Zema Fala em “Chiqueiros Humanos” e Defende Remoção

Governador de Minas reafirma posição controversa e ataca defensores dos direitos humanos por “omissão” diante do problema


Resumo
  • Governador Romeu Zema reafirmou posições polêmicas sobre população de rua em programa televisivo
  • Declarou que Brasil está criando “chiqueiros humanos” por omissão do setor público
  • Defendeu remoção compulsória de moradores de rua e criticou ativistas de direitos humanos
  • Responsabilizou governo federal pelo problema e propôs “solução central” nacional
  • Aparição ocorreu após lançamento de sua pré-candidatura presidencial para 2026
  • Declarações geraram reações negativas e polêmica nas redes sociais
  • Governador busca nacionalizar nome como alternativa a Bolsonaro no campo da direita

Em recente aparição televisiva, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), manteve suas declarações polêmicas sobre a população em situação de rua e foi além ao afirmar que o Brasil está “criando verdadeiros chiqueiros humanos nas grandes cidades”. Durante o programa, Zema reafirmou suas posições controversas sobre o tema, mesmo diante da pressão dos apresentadores.

O político mineiro, que lançou recentemente sua pré-candidatura à Presidência para 2026, defendeu novamente a remoção compulsória de pessoas em situação de rua das cidades, comparando-as a veículos estacionados irregularmente que precisam ser guinchados. “A grande maioria dessas pessoas é dependente química, perdeu a noção da realidade. Vivem em condições deploráveis de higiene e segurança”, afirmou o governador.

Questionado sobre suas declarações anteriores onde comparou moradores de rua a carros em local proibido, Zema tentou minimizar a analogia dizendo que “pessoas não se guincham”. No entanto, manteve sua defesa por uma “solução central” para o problema, que incluiria a retirada forçada dessas pessoas das ruas. “Quando são convidadas a ir para uma comunidade terapêutica, que é a solução, apenas uma minoria aceita”, justificou.

Ataque aos Direitos Humanos

O governador direcionou críticas aos ativistas de direitos humanos, questionando sua atuação na defesa da população vulnerável. “Esse pessoal de direitos humanos, que fala tanto que são os protetores dessas pessoas, eles deveriam fazer uma placa na porta da casa deles e falar: ‘sem-tetos, acampem aqui na porta da minha casa'”, declarou Zema. Segundo ele, muitos moradores rejeitam assistência porque precisam seguir regras básicas como horários para dormir, banho diário e rotinas estruturadas.

Críticas ao Governo Federal

Zema responsabilizou o governo federal pela situação, afirmando que “o governo federal fechou os olhos” para o problema. O governador mineiro defendeu que seria necessária uma intervenção mais enérgica das autoridades públicas para resolver a questão. “Precisamos de uma solução central para esse problema. Estamos criando verdadeiros chiqueiros humanos nas grandes cidades do Brasil, por omissão do setor público”, reafirmou.

Repercussão e Contexto Político

As declarações geraram reações imediatas nas redes sociais, com críticos acusando Zema de deshumanizar a população vulnerável. A aparição televisiva foi a primeira grande exposição nacional do governador após anunciar sua pré-candidatura presidencial, numa estratégia para nacionalizar seu nome e se posicionar como alternativa a Jair Bolsonaro, que está inelegível. O político busca consolidar-se no campo da direita para as eleições de 2026, mas suas declarações têm gerado polêmica até mesmo entre aliados políticos.

Contexto Histórico das Políticas Públicas para População em Situação de Rua

  • Marco Legal: A Política Nacional para a População em Situação de Rua foi instituída pelo Decreto 7.053/2009, garantindo direitos básicos e proibindo tratamento degradante
  • Abordagem Social: O atendimento deve ser baseado em princípios de dignidade humana, não discriminação e garantia de direitos constitucionais
  • Competências: Estados e municípios compartilham responsabilidades no atendimento, com programas de acolhimento, assistência social e saúde
  • Dados Nacionais: Segundo o IPEA, o Brasil tem mais de 280 mil pessoas em situação de rua, com crescimento significativo nos últimos anos

Perfil de Romeu Zema

  • Trajetória: Empresário do setor de agronegócios, eleito governador em 2018 e reeleito em 2022 pelo partido Novo
  • Ideologia: Defende políticas liberais na economia e posições conservadoras em questões sociais
  • Ambições Nacionais: Lançou pré-candidatura à Presidência em agosto de 2025, buscando ocupar espaço no campo da direita
  • Polêmicas Anteriores: Já gerou controvérsias com declarações sobre segurança pública, meio ambiente e políticas sociais

Programas de Atendimento em Minas Gerais

  • Rede Assistencial: O estado mantém centros de acolhimento, comunidades terapêuticas e programas de reinserção social
  • Parceria Municipal: Cooperação com prefeituras para atendimento descentralizado da população vulnerável
  • Desafios Estruturais: Limitações orçamentárias e crescimento da demanda têm pressionado os serviços públicos
  • Abordagem Médica: Programas específicos para dependentes químicos, principal público da população de rua segundo o governo estadual

Imagem de capa: em.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 7773

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