Zambelli: Nova Audiência na Itália Decide Extradição

Escândalo político ganha novo capítulo com audiência decisiva no Tribunal de Apelação de Roma para tratar do futuro da parlamentar condenada pelo STF


Resumo
  • Justiça italiana marca nova audiência de Carla Zambelli para quarta-feira (13) no Tribunal de Apelação de Roma
  • Deputada federal está presa há duas semanas no presídio feminino de Rebibbia após 55 dias foragida
  • Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão por invasão dos sistemas do CNJ em 2023
  • Parlamentar foi autora intelectual de hack para criar mandado falso contra ministro Alexandre de Moraes
  • Processo de extradição pode durar entre um ano e meio a dois anos para conclusão
  • STF deve retomar julgamento de outros crimes da deputada, com possível perda de mandato

A Justiça italiana definiu para esta quarta-feira (13) uma nova audiência crucial no processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), atualmente detida no presídio feminino de Rebibbia, em Roma. A decisão foi comunicada oficialmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Deputada permanece presa durante processo

A parlamentar paulista foi capturada pelas autoridades italianas no final de julho, após 55 dias foragida da Justiça brasileira. Zambelli estava escondida em endereço desconhecido na Itália quando foi localizada pela polícia italiana, depois de ter seu nome incluído na lista da Interpol. Na primeira audiência, realizada em 1º de agosto, a Justiça italiana determinou que a deputada permaneça detida durante todo o trâmite do processo de extradição para o Brasil.

Condenação por invasão ao CNJ motiva pedido

O caso que levou Zambelli à condição de foragida internacional tem origem na invasão dos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em 2023. O STF condenou a deputada a 10 anos de prisão pelo crime, além de multa de R$ 2 milhões por danos coletivos. De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. O hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Trâmite de extradição pode durar até dois anos

O pedido de extradição foi oficializado em 11 de junho pelo ministro Alexandre de Moraes e enviado pelo Itamaraty ao governo italiano. O processo tramita no Ministério do Interior italiano, equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, que recebeu a solicitação do Farnesina, órgão responsável pelas questões diplomáticas. Segundo fontes especializadas, o processo de extradição pode levar entre um ano e meio a dois anos para ser concluído. Não há prazo definido para a decisão final, que caberá à Justiça italiana e ao governo do país.

Contexto histórico e implicações

  • Fuga estratégica: Zambelli deixou o Brasil em maio de 2025, aproveitando sua dupla cidadania italiana para escapar do cumprimento da pena
  • Invasão do CNJ: O crime ocorreu em contexto de tensão entre Poderes, durante período de questionamentos sobre decisões do STF
  • Walter Delgatti: Hacker responsável pela execução técnica da invasão, já havia participado de outros casos de grande repercussão envolvendo vazamentos
  • Rebibbia: Presídio feminino onde Zambelli está detida é uma das principais unidades prisionais da Itália, localizado na periferia de Roma
  • Interpol: A inclusão na lista vermelha da organização internacional facilitou a localização e prisão da deputada
  • Acordo Brasil-Itália: Os dois países mantêm tratado de extradição desde 1989, que prevê cooperação em casos de crimes graves

Outros processos aguardam julgamento

Paralelamente ao caso da invasão do CNJ, o STF deve retomar nesta semana o julgamento de Zambelli por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, após perseguir um jornalista durante as eleições de 2022. O julgamento havia sido suspenso em março após pedido de vista, mas seis ministros já votaram pela condenação da deputada a 5 anos e 3 meses de prisão, além da perda do mandato parlamentar. A sessão no Tribunal de Apelação de Roma está marcada para as 11h da manhã (horário local), representando momento decisivo para definir se a parlamentar retornará ao Brasil para cumprir as penas impostas pela Justiça brasileira.

Imagem de capa: gazetadopovo.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 5246

Adicionar um Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique por dentro das últimas notícias diretamente no seu e-mail.

Ao clicar no botão Inscrever-se, você confirma que leu e concorda com nossa Política de Privacidade e Termos de uso
Advertisement