Uma grave irregularidade foi descoberta na nomeação do ex-prefeito Wagner “Waguinho” dos Santos Carneiro para a PortosRio – empresa pública federal responsável pelos portos do Rio de Janeiro. O político, que está sendo investigado pela Polícia Federal por desvios milionários em Belford Roxo, trouxe consigo diversos aliados suspeitos para ocupar cargos estratégicos na estatal.
Resumo
- Ex-prefeito Waguinho foi nomeado para cargo estratégico na estatal federal PortosRio, violando a Lei das Estatais que exige quarentena de 36 meses para ex-dirigentes partidários
- Trouxe consigo sete aliados de sua gestão municipal suspeita para ocupar cargos na empresa pública federal
- Está sendo investigado pela Polícia Federal em duas operações distintas: desvio de R$ 15 milhões em recursos previdenciários e fraude em contratos de livros didáticos
- Foi declarado inelegível por oito anos pela Câmara de Belford Roxo e é acusado pelo MP de usar máquina pública para favorecer parentes
- Tem ligações comprometedoras com milicianos do Rio de Janeiro, alguns dos quais ocuparam cargos em sua administração municipal
- Saqueou completamente a prefeitura ao final de seu mandato, deixando dívida de R$ 1,5 bilhão e levando até torneiras e chuveiros
- Partido Novo anuncia ação judicial para impedir a nomeação irregular que desrespeita critérios técnicos estabelecidos em lei
Violação da Lei das Estatais
Waguinho, que dirigiu o Partido Republicanos até maio de 2025, foi nomeado para a PortosRio em clara violação da Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016). A legislação estabelece quarentena de 36 meses para ex-dirigentes partidários antes de assumirem cargos em estatais federais.
O ex-prefeito trouxe consigo sete companheiros de sua gestão municipal para ocupar posições na empresa federal. Entre eles estão Flávio Vieira da Silva, atual presidente da PortosRio e ex-secretário de Saúde da administração Waguinho, além dos superintendentes Aramis Rodrigues dos Santos Junior, Denis de Oliveira Venancio, Paulo Vinícius Rodrigues Ribeiro, Pedro Simão da Costa Macedo e Elisabete Maria de Oliveira Souza.
Investigações da Polícia Federal
O ex-prefeito está sendo formalmente investigado pela Polícia Federal em duas operações distintas. A primeira apura desvios de 15 milhões de reais em recursos previdenciários. A segunda investigação foca em esquema fraudulento em contratos para compra de livros didáticos.
Waguinho foi declarado inelegível por oito anos pela Câmara de Vereadores de Belford Roxo, que rejeitou suas contas por irregularidades. O Ministério Público pediu inelegibilidade adicional por uso da máquina pública municipal para favorecer a campanha de seu sobrinho Matheus Carneiro.
Ligações com Grupos Paramilitares
O político possui conexões questionáveis com milicianos do Rio de Janeiro. Sua esposa, Daniela Carneiro – que ocupou o Ministério do Turismo no governo Lula até ser demitida – recebeu em eventos de campanha pelo menos três indivíduos apontados como líderes de milícias.
Durante sua gestão em Belford Roxo, diversos suspeitos de comandar grupos paramilitares ocuparam cargos na administração municipal, evidenciando a infiltração de elementos criminosos na máquina pública.
Gestão Municipal Desastrosa
O ex-prefeito deixou a prefeitura completamente depredada ao final de seu mandato. Levou equipamentos básicos como torneiras, chuveiros, pilhas dos controles remotos, computadores e HDs. Deixou uma dívida de 1,5 bilhão de reais nos cofres municipais e atrasou salários dos servidores da saúde e educação.
Seu sucessor, Márcio Canella, teve que decretar calamidade financeira no município e fechar a prefeitura por 15 dias para remobiliá-la, tamanha foi a depredação do patrimônio público.
Reações e Oposição
O partido Novo anunciou que entrará na Justiça para impedir esta nomeação irregular. “A Lei das Estatais busca proteger as empresas públicas da interferência político-partidária e assegurar nomeações técnicas”, declarou Eduardo Ribeiro, presidente da sigla.
Dentro do próprio PT há resistência a esta indicação. Militantes petistas veem com ceticismo a escolha, especialmente pela proximidade de Waguinho com Eduardo Cunha – que conduziu o impeachment de Dilma Rousseff.
Motivações Políticas
Esta nomeação representa o pagamento pelos serviços eleitorais prestados por Waguinho em 2022 na Baixada Fluminense. É a lógica do favorecimento político transformando empresas estatais estratégicas em moeda de troca.
A PortosRio administra portos fundamentais para a economia nacional: Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói, Forno e Angra dos Reis. São pontos estratégicos para o comércio exterior brasileiro que ficam sob responsabilidade de um indivíduo investigado por múltiplos crimes.
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Antônio Carlos Ribeiro é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.
Matéria de número 8976