Vilardi promete defesa técnica criteriosa para Bolsonaro

Advogado do ex-presidente declara que estava se preparando para sustentação no STF e dividirá tempo com Paulo Bueno


Resumo
  • Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, declarou não ter conversado com o ex-presidente na véspera por estar se preparando para a defesa no STF
  • O advogado promete fazer uma “defesa técnica e criteriosa” respondendo ponto a ponto às acusações da PGR
  • Vilardi dividirá o tempo de uma hora com Paulo Cunha Bueno durante a sustentação oral
  • A estratégia da defesa inclui explorar o ineditismo da Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito de 2021
  • Bolsonaro é acusado de cinco crimes relacionados à tentativa de golpe, podendo pegar mais de 40 anos de prisão
  • O julgamento na Primeira Turma do STF seguirá até 12 de setembro com sessões programadas

Preparação para defesa no STF

O advogado Celso Vilardi, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento sobre tentativa de golpe de Estado, declarou que não teve contato com seu cliente na véspera da sessão no Supremo Tribunal Federal (STF). “Não tive contato com o presidente ontem, estava me preparando. Vou fazer uma defesa técnica, uma defesa bastante criteriosa e vou responder ao procurador e ao advogado do delator”, afirmou o advogado ao chegar ao STF na manhã desta quarta-feira (3). A estratégia da defesa será responder ponto a ponto às acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República.

Divisão do tempo de defesa

Durante a sustentação oral, Vilardi dividirá o tempo concedido de uma hora com o colega Paulo Cunha Bueno, que também compõe a equipe jurídica do ex-presidente. Paulo Bueno manifestou confiança no caso desde o início e declarou que estava tranquilo para a apresentação da defesa. Ambos os advogados confirmaram que se encontrariam com Bolsonaro no dia da sustentação, após a preparação intensiva da véspera.

Contexto do julgamento

  • Crimes imputados: Bolsonaro e os demais réus são acusados de cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado
  • Pena máxima: Caso condenado às penas máximas, o ex-presidente pode enfrentar mais de quatro décadas de prisão
  • Acusação da PGR: A Procuradoria classificou Bolsonaro como “principal articulador, maior beneficiário e autor dos atos mais graves” da conspiração
  • Réus envolvidos: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Mauro Cid

Estratégia da defesa

  • Abordagem técnica: Vilardi optou por uma fala “bastante sóbria, contida, técnica, sem muitos elogios aos ministros do STF”
  • Lei inédita: A defesa explorou o ineditismo da Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, de 2021, argumentando que não há jurisprudência que sirva de referência para julgamentos desse tipo
  • Desconexão do 8 de janeiro: O advogado buscou desconectar Bolsonaro dos atos de 8 de Janeiro, argumentando que o ex-presidente “foi dragado pelo 8/01 e não foi o responsável pelo que aconteceu”
  • Questionamento sobre violência: Vilardi argumentou que não se caracterizou “nem violência, nem grave ameaça”, citando que uma live feita pelo então presidente não pode ser classificada como ato violento

Cronograma do julgamento

  • Primeira Turma do STF: O julgamento está sendo conduzido pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal
  • Datas previstas: O processo seguirá até o dia 12 de setembro, com sessões nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro
  • Horários: As sessões ocorrem às 9h, com algumas tendo continuidade às 14h
  • Ordem das defesas: Após Bolsonaro, serão ouvidas as defesas do general Augusto Heleno e do ex-ministro Walter Braga Netto

Histórico dos advogados

  • Celso Vilardi: Advogado respeitado por todos os 11 integrantes do STF, construiu prestígio ao longo da carreira
  • Paulo Cunha Bueno: Advogado experiente que atuou em casos importantes como Mensalão e Lava-Jato
  • Relacionamento com o STF: Ambos mantêm relações respeitosas com os ministros, o que pode beneficiar a defesa
  • Experiência anterior: Os advogados já trabalharam juntos em grandes casos da política brasileira

Imagem de capa: oglobo.globo.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 8529

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