Tribunal compra veículos híbridos de R$ 346,5 mil cada para deslocamentos oficiais em Brasília, gerando polêmica sobre gastos públicos em plena crise econômica
Resumo
- TST gastou R$ 10,39 milhões na compra de 30 veículos Lexus ES 300H para ministros
- Cada carro custou R$ 346,5 mil, modelo híbrido de luxo com 211 cavalos de potência
- Compra foi justificada como necessária para substituir frota antiga “inservível”
- Tribunal adquiriu 3 veículos a mais que o número de ministros (27)
- Medida gerou críticas de políticos e representações no TCU
- TST também construiu sala VIP de R$ 1,5 milhões no aeroporto de Brasília
- Gastos ocorrem em momento de crise econômica nacional
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) provocou nova controvérsia ao desembolsar mais de R$ 10 milhões para a compra de 30 veículos de luxo da marca Lexus, destinados ao transporte dos 27 ministros da Corte em Brasília. A aquisição, que custou R$ 346,5 mil por unidade, foi formalizada em agosto de 2024 e representa um investimento total de R$ 10,39 milhões dos cofres públicos.
O modelo escolhido pelo TST foi o Lexus ES 300H, um sedã híbrido de alto padrão que combina motor a combustão com motor elétrico, oferecendo potência total de 211 cavalos. A decisão de adquirir três unidades a mais do que o número de ministros foi justificada pelo diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Gustavo Caribé de Carvalho, que assinou documento ampliando a compra de 27 para 30 veículos.
A compra gerou imediata repercussão negativa, especialmente em um contexto de crise econômica nacional. O TST justificou a renovação da frota alegando que os veículos antigos se tornaram “inservíveis e antieconômicos” e que a medida estaria alinhada ao Plano Estratégico Institucional do tribunal para o período de 2021-2026. Segundo o documento oficial, a aquisição visaria “reforçar a imagem do TST perante a sociedade”.
Análise técnica dos veículos
O estudo técnico apresentado pela Corte avaliou diferentes modelos de veículos antes da escolha final pelo Lexus ES 300H. Entre as opções analisadas estavam o Honda Accord, o BYD Seal (totalmente elétrico) e o Toyota Camry. Apesar de ser a opção mais cara da lista comparativa, o Lexus foi selecionado sob a alegação de que o valor final ficou abaixo do orçamento previsto inicialmente.
A substituição da frota seguiu regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e normas internas do próprio TST, que consideram veículos oficiais como “inservíveis” após sete anos de uso. A compra foi realizada através de uma concessionária localizada em Brasília, garantindo suporte técnico local para a manutenção da nova frota.
Histórico de gastos controversos
Esta não é a primeira vez que o TST gera controvérsia por gastos elevados. Na semana anterior à divulgação da compra dos veículos, o tribunal foi alvo de críticas por contratar uma sala VIP no Aeroporto Internacional de Brasília, com custo de R$ 1,5 milhão por dois anos. Segundo a justificativa oficial, o espaço exclusivo visa garantir a segurança dos magistrados e evitar “aproximação de pessoas inconvenientes”.
A medida motivou representações do partido Novo e do Ministério Público de Contas ao Tribunal de Contas da União (TCU), solicitando a suspensão imediata da construção da sala VIP. O subprocurador-geral Lucas Furtado argumentou que não foram apresentados estudos técnicos comprovando riscos à integridade física das autoridades durante embarques e desembarques.
Críticas políticas e sociais
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) classificou os gastos como “privilégio desnecessário e desrespeito com o cidadão brasileiro”, destacando que o país enfrenta enormes desafios econômicos. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou a postura do tribunal através de suas redes sociais, afirmando que “está faltando humildade aos ministros”.
O TST se apresenta desde 2022 como “Tribunal da Justiça Social”, slogan que contrasta com as recentes aquisições de luxo. A Corte foi questionada pela imprensa sobre a compra dos veículos Lexus, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre as críticas recebidas.
Impacto financeiro
- Valor total investido: R$ 10,39 milhões
- Preço unitário: R$ 346,5 mil por veículo
- Quantidade adquirida: 30 unidades
- Modelo: Lexus ES 300H (sedã híbrido)
- Potência: 211 cavalos
- Número de ministros do TST: 27
A Justiça do Trabalho no Brasil custa anualmente cerca de R$ 23 bilhões aos cofres públicos, sendo considerada uma das mais caras do sistema judiciário nacional. O TST é responsável por julgar recursos sobre questões trabalhistas e uniformizar a jurisprudência em todo o território nacional.
Imagem de capa: carros2025.com
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Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 5470