Trump prorroga trégua tarifária por 90 dias

Decisão de última hora evita aumento de tarifas para 145% sobre produtos chineses e alivia tensão comercial global


Resumo
  • Trump prorrogou por 90 dias a trégua tarifária com a China, evitando aumento para 145% nas tarifas sobre produtos chineses
  • Mercados asiáticos reagiram positivamente, com altas generalizadas nos principais índices regionais
  • China reciprocou suspendendo tarifas sobre produtos americanos pelo mesmo período de 90 dias
  • A guerra comercial havia escalado com tarifas de até 145% (EUA) e 125% (China) antes da trégua de maio
  • Trump demandou que China quadruplique compras de soja americana como parte das negociações
  • Analistas classificaram a reação dos mercados como alívio diante de risco controlável para a economia global

Uma decisão de última hora do presidente americano Donald Trump aliviou os mercados globais nesta terça-feira. Trump prorrogou por mais 90 dias a trégua tarifária com a China, apenas poucas horas antes da meia-noite nos Estados Unidos, quando o acordo anterior expiraria. A medida evitou que as tarifas sobre produtos chineses saltassem para 145%, um aumento que poderia ter desencadeado uma nova guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A resposta dos mercados asiáticos foi imediata e expressiva. O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,19%, o Shanghai Composite subiu 0,34%, e o S&P/ASX 200 da Austrália registrou alta de 0,43%. Os investidores demonstraram alívio com a extensão do prazo para negociações, que vinha sendo aguardada com ansiedade pelos mercados financeiros regionais.

China reciproca com suspensão de tarifas

Em resposta à decisão de Trump, o Ministério do Comércio da China anunciou a suspensão temporária de tarifas adicionais sobre produtos americanos, também pelo período de 90 dias. A medida chinesa mantém as tarifas atuais de 10% sobre produtos dos EUA durante este período, sinalizando boa vontade para prosseguir com as negociações comerciais. O governo chinês também se comprometeu a enfrentar barreiras não tarifárias que dificultam a entrada de produtos americanos no mercado local, demonstrando disposição para avançar nas conversas bilaterais.

Escalada comercial entre superpotências

A trégua tarifária atual teve início em maio de 2025, quando as duas nações concordaram em suspender reciprocamente a maioria das tarifas após negociações em Genebra, na Suíça. Antes do acordo, a escalada comercial havia levado as tarifas americanas sobre produtos chineses a atingirem 145%, enquanto a China respondeu com impostos de até 125% sobre mercadorias americanas. Com a trégua, as taxas foram reduzidas para 30% do lado americano e 10% do lado chinês, proporcionando alívio significativo para o comércio bilateral.

  • Histórico das negociações: Delegações dos dois países se reuniram em Londres e Estocolmo durante julho para tentar manter a trégua
  • Impacto econômico: A guerra tarifária ameaçava causar consequências econômicas catastróficas para todo o mundo, segundo analistas
  • Setores afetados: Principais alvos incluem semicondutores, produtos agrícolas como soja, e bens de consumo
  • Mecanismo de controle: Os países estabeleceram um sistema para continuar discussões sobre relações econômicas e comerciais

Demandas por compras de soja

Nos bastidores da prorrogação, Trump fez demandas específicas à China, pedindo que o país quadruplique suas compras de soja americana. Em postagem no Truth Social, o presidente americano disse que a China estava preocupada com escassez de soja e esperava que o país aumentasse rapidamente os pedidos da oleaginosa dos EUA. A China, maior compradora mundial de soja, importou cerca de 105 milhões de toneladas em 2024, com apenas um quarto vindo dos Estados Unidos e o restante principalmente do Brasil.

Alívio nos mercados asiáticos

A decisão de Trump foi recebida com entusiasmo pelos mercados asiáticos, que operavam com cautela antes do anúncio. Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management, classificou a reação como “do medo à euforia”, destacando que agora se trata de “um risco controlável” com a maioria dos exportadores asiáticos respirando “um enorme suspiro de alívio”. A prorrogação permite que ambos os lados continuem negociando um acordo comercial mais abrangente, evitando uma escalada que poderia prejudicar a economia global.

  • Nvidia e AMD: Empresas de semicondutores concordaram em pagar 15% das vendas de chips de IA à China aos EUA
  • Setor financeiro: Mercados precificavam anteriormente uma possível derrota eleitoral de Trump devido às tensões comerciais
  • Próximos passos: Negociadores continuarão discussões bilaterais nos próximos 90 dias para tentar acordo definitivo
  • Economia chinesa: China registrou crescimento de 5,2% no segundo trimestre, superando expectativas apesar das tensões

Imagem de capa: www.foxnews.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 5342

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