Impacto global: Reunião extraordinária do BRICS expõe crise internacional após sobretaxa de Trump a produtos brasileiros
Resumo
- Lula denuncia o BRICS como vítima de práticas comerciais injustificadas e ilegais em resposta ao tarifaço de 50% de Trump sobre produtos brasileiros.
- Brasil lidera apelo por reforma urgente da OMC e defesa do multilateralismo frente à ascensão do protecionismo americano.
- Reunião virtual discute riscos das medidas unilaterais e estratégias para fortalecer comércio e solidariedade entre os integrantes do BRICS.
- Lula critica sanções secundárias, presença militar americana no Caribe e pede união do bloco como resposta à instabilidade geopolítica.
- BRICS concentra metade da população mundial, 40% do PIB e 26% do comércio internacional, posicionando-se como potência alternativa à hegemonia dos EUA.
Lula lidera cúpula virtual do BRICS e denuncia que bloco é vítima de chantagem tarifária, unilateralismo dos EUA e práticas comerciais ilegais, com alerta sobre ameaças à ordem global e apelo por reforma urgente da OMC.
Crise comercial internacional
Em meio ao recrudescimento das guerras comerciais e tensões geopolíticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elevou o tom na cúpula virtual do BRICS ao denunciar que os países do bloco se tornaram vítimas de práticas comerciais injustificadas e ilegais. A declaração foi feita após a entrada em vigor da nova sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump para produtos do Brasil nos Estados Unidos, e agravada por medidas similares à Índia, conforme o cenário internacional cresce em instabilidade.
BRICS responde ao protecionismo americano
Na reunião, Lula destacou que instrumentos de chantagem tarifária vêm sendo normalizados como meios de conquista de mercados e interferência direta em questões domésticas dos países emergentes. O petista afirmou que o cenário atual representa uma ameaça ao multilateralismo e à estabilidade da ordem mundial, com a Organização Mundial do Comércio (OMC) paralisada há anos frente ao avanço de medidas unilaterais.
O presidente brasileiro, que ocupa a presidência rotativa do BRICS, clamou pela união dos países do bloco para enfrentar o “tarifaço” norte-americano. Lula enfatizou que juntos, os países BRICS representam 40% do PIB global, 26% do comércio internacional e metade da população mundial, reunindo condições para liderar uma nova industrialização verde e promover reformas urgentes nas estruturas internacionais de governança, como a OMC.
A reunião também serviu para discutir mecanismos de solidariedade, coordenação e expansão do comércio intra-bloco, frente ao protecionismo dos EUA. Lula ainda criticou as sanções secundárias que restringem a liberdade comercial e alertou para o risco representado pela presença militar americana no Caribe, defendendo a necessidade de caminhos realistas para a paz na guerra da Ucrânia e o fim imediato do genocídio palestino.
Contexto e informações sobre o conflito
- BRICS: Bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China (fundadores, 2009), África do Sul (admitida 2011), e países recém-admitidos em 2024: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã.
- Tarifaço de Trump: Em julho de 2025, Donald Trump instituiu sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros alegando retaliação à “caça às bruxas” do governo Lula e STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Medida vista como tentativa política de reverter a perda de competitividade americana, impactando especialmente exportações agrícolas e industriais do Brasil.
- Práticas Comerciais Injustificadas e Ilegais: Segundo Lula, instrumentos de “chantagem tarifária”, sanções secundárias e imposição de regulamentações extraterritoriais passaram a ameaçar não somente as trocas comerciais, mas a própria soberania dos países integrantes.
- OMC e Multilateralismo: Lula denuncia paralisia da Organização Mundial do Comércio, reiterando que o Brasil move consulta formal contra os EUA e defende reforma profunda. Multilateralismo, segundo Lula, é fundamental para reerguer princípios como Nação Mais Favorecida e Tratamento Nacional, hoje considerados “letra morta”.
- Impactos Econômicos: O BRICS concentra: 40% do PIB global, 26% do comércio internacional, 50% da população mundial, 33% das terras agricultáveis e 42% da produção agropecuária, sinalizando força para rivalizar com políticas de exclusão dos EUA.
- Presença Militar Americana no Caribe: Criticada por Lula como fator de tensão, a movimentação das embarcações dos EUA é contestada pelo Brasil em fóruns internacionais, acusando Washington de usar o combate ao narcotráfico como pretexto.
- Reforma Institucional: Lula exige mudanças urgentes no sistema de governança global, propondo refundação do comércio internacional e reforço da cooperação dentro do bloco BRICS.
Imagem de capa: americasquarterly.org
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Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 9044