Trump vira sócio de empresas de chips e terras raras contra China

Estados Unidos adotam novo modelo de capitalismo industrial para quebrar dependência chinesa em setores estratégicos e reconquistar supremacia tecnológica mundial


Resumo
  • Estados Unidos adotam nova estratégia de capitalismo industrial, investindo diretamente em empresas de chips e mineração de terras raras para reduzir dependência da China
  • China domina 70% da mineração e 90% do processamento mundial de terras raras, materiais essenciais para tecnologias avançadas e equipamentos militares
  • Washington oferece subsídios bilionários para TSMC e Samsung instalarem fábricas em solo americano, com investimentos de mais de US$ 12 bilhões
  • Trump condiciona apoio militar e econômico ao acesso privilegiado a minerais estratégicos de países como Ucrânia, Brasil e Groenlândia
  • China usa terras raras como arma geopolítica, restringindo exportações em resposta a tarifas americanas, causando problemas para indústria dos EUA
  • Acordo entre Trump e Xi Jinping em junho 2025 amenizou tensões temporariamente, mas disputa permanece central na rivalidade entre as duas potências

A nova estratégia econômica de Washington

A Casa Branca descobriu que não basta fazer discurso protecionista: é preciso meter a mão no bolso e virar sócio das empresas que produzem o que move o século 21. Desde a gestão Trump, os Estados Unidos mudaram radicalmente de tática e passaram a investir pesado em parcerias diretas com fabricantes de chips semicondutores e empresas de mineração de terras raras. Não é mais apenas uma questão de tarifas ou embargo – é uma operação de guerra econômica que visa cortar pela raiz a dependência da China em setores que definem quem manda no mundo das próximas décadas.

A conta que não fecha

Os números são constrangedores para quem se vende como maior potência mundial. A China controla até 70% da mineração global de terras raras e 90% da capacidade de processamento desses minerais. Pior ainda: até os anos 1980, eram os Estados Unidos que lideravam esse setor. Perderam espaço porque apostaram na globalização e na terceirização de quase tudo para economizar custos. Agora, pagam o preço de terem entregado de bandeja para Pequim o controle de materiais essenciais para smartphones, carros elétricos, turbinas eólicas e equipamentos militares.

A estratégia atual vai muito além do protecionismo clássico. Washington tem oferecido subsídios bilionários para empresas como a taiwanesa TSMC e a sul-coreana Samsung instalarem fábricas em solo americano. A TSMC recebeu US$ 6,6 bilhões para construir unidades no Arizona, enquanto a Samsung garantiu cerca de US$ 6 bilhões para uma fábrica no Texas. Não é favor: é investimento de guerra contra a hegemonia chinesa.

O mapa da reconquista

Trump entendeu que não adianta apenas gritar sobre América First se a América depende da China para tudo que é estratégico. O governo americano lançou investigações sobre minerais críticos para decidir sobre novas tarifas e passou a cortejar países com reservas importantes desses materiais. O foco principal está na Ucrânia, Groenlândia e Brasil – este último, segundo maior depósito de terras raras do mundo. A chantagem é direta: apoio militar e econômico em troca de acesso privilegiado aos minerais.

O caso ucraniano é emblemático dessa nova diplomacia à base de troca-troca. Trump condicionou o apoio militar dos EUA na guerra contra a Rússia à cooperação da Ucrânia para extrair terras raras. Segundo ele: “Estamos sempre em busca de terras raras. Eles têm muito, e temos um acordo para que comecemos a extrair e fazer o que precisamos”. É geopolítica na base do “você me dá isso, eu te dou aquilo”.

A guerra fria dos chips

Enquanto isso, a China não fica parada. Pequim já demonstrou que pode usar as terras raras como arma, restringindo exportações sempre que Washington aperta o cerco. Em abril de 2025, após novas tarifas americanas, a China limitou licenças de exportação de materiais estratégicos, causando problemas até para a Ford, que teve que fechar temporariamente uma fábrica por falta de ímãs de terras raras. A mensagem foi clara: vocês apertam, nós apertamos de volta.

O cabo de guerra só foi amenizado em junho de 2025, quando Trump e Xi Jinping chegaram a um acordo: estudantes chineses voltam às universidades americanas em troca da retomada das exportações de minerais estratégicos. Mas é trégua temporária. Ambos os lados sabem que essa disputa vai definir quem controla as tecnologias do futuro – de inteligência artificial a carros elétricos, passando por equipamentos militares.

Informações complementares

  • Contexto histórico: Nos anos 1980, Estados Unidos lideravam produção de chips e minerais estratégicos, mas perderam posição devido a políticas de globalização e redução de custos que favoreceram China e países asiáticos
  • Terras raras: Grupo de 17 elementos químicos fundamentais para tecnologias avançadas como smartphones, veículos elétricos, turbinas eólicas, painéis solares e equipamentos militares de última geração
  • Domínio chinês: China controla 70% da mineração mundial e 90% do processamento de terras raras, além de liderar produção de chips semicondutores através de Taiwan
  • Investimentos americanos: TSMC recebeu US$ 6,6 bilhões para fábricas no Arizona, Samsung garantiu US$ 6 bilhões para instalação no Texas, parte de plano maior de reindustrialização
  • Estratégia geopolítica: Estados Unidos condicionam apoio militar e econômico ao acesso privilegiado a minerais estratégicos de países como Ucrânia, além de parcerias com Brasil e Groenlândia
  • Desafios operacionais: Produção local americana ainda limitada, custos elevados, barreiras regulamentares ambientais e competição direta com fornecedores chineses estabelecidos
  • Impacto industrial: Empresas americanas já enfrentam escassez, como Ford que fechou fábrica por falta de ímãs de terras raras, e Tesla reporta dificuldades na produção de robôs
  • Negociações atuais: Acordo entre Trump e Xi Jinping em junho 2025 permitiu retomada de exportações chinesas em troca de vistos para estudantes, mas tensão permanece

Imagem de capa: totalnews.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6043

Adicionar um Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique por dentro das últimas notícias diretamente no seu e-mail.

Ao clicar no botão Inscrever-se, você confirma que leu e concorda com nossa Política de Privacidade e Termos de uso
Advertisement