Trump e Musk Atacam Moraes: Rubio Lidera Ofensiva

Marco Rubio se junta ao bilionário Elon Musk na escalada de tensões diplomáticas contra o ministro do STF, intensificando crise sem precedentes entre Brasil e EUA


Resumo
  • Christopher Landau, vice-secretário de Estado americano e número dois de Marco Rubio, intensifica ataques contra Moraes, acusando-o de “usurpar poder” e ter “impulsos orwellianos”
  • Rede social X, de Elon Musk, publica comunicados oficiais elogiando sanções de Trump contra o ministro do STF
  • Estados Unidos aplicam Lei Magnitsky contra Moraes e cancelam vistos de oito ministros do STF, incluindo presidente Barroso
  • Trump impõe tarifas de 50% sobre 700 produtos brasileiros como pressão pela anistia de Bolsonaro
  • Eduardo Bolsonaro articula desde fevereiro nos EUA sanções contra autoridades brasileiras
  • STF responde de forma unificada defendendo independência do Judiciário brasileiro
  • Próximas sanções americanas devem atingir familiares de Moraes, incluindo esposa e filhos
  • Especialistas avaliam que ministro pode sair “mais forte” da crise diplomática sem precedentes

O governo americano de Donald Trump intensificou drasticamente os ataques contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o vice-secretário de Estado Christopher Landau liderando uma ofensiva diplomática sem precedentes. Como número dois de Marco Rubio no Departamento de Estado americano, Landau acusa Moraes de “usurpar o poder” e agir com “impulsos orwellianos”, enquanto a rede social X, de Elon Musk, publica manifestos elogiando as sanções impostas contra o magistrado brasileiro.

A escalada representa uma nova fase na crise diplomática iniciada com as sanções da Lei Magnitsky contra Moraes, após Rubio classificar o ministro como “ator estrangeiro maligno”. O conflito se intensificou com a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e a revogação de vistos de pelo menos oito ministros do STF, incluindo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Paralelamente, a plataforma X publicou um comunicado oficial defendendo as ações de Trump e criticando abertamente a suspensão da rede social no Brasil em 2024.

A ofensiva americana se concentra principalmente na prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada por Moraes em 4 de agosto, e nas investigações sobre tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente. Landau afirmou que os Estados Unidos se encontram em um “beco sem saída” para negociar com o governo brasileiro, alegando que o Executivo e Legislativo “se consideram impotentes para agir” diante das decisões do Judiciário. O texto foi produzido sob ordens diretas de Trump e representa uma das críticas mais duras já direcionadas por Washington ao sistema judicial brasileiro.

Contexto da Crise Diplomática

A crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos se origina das investigações conduzidas por Moraes sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram os Três Poderes. Como relator dos inquéritos sobre fake news, milícias digitais e tentativa de golpe, o ministro ordenou o bloqueio de perfis nas redes sociais e impôs medidas restritivas que geraram reação negativa dos seguidores do ex-presidente. A situação se agravou quando Elon Musk, proprietário do X, se recusou a cumprir as ordens judiciais brasileiras, resultando na suspensão da plataforma no país por 39 dias em 2024.

Sanções da Lei Magnitsky

A Lei Magnitsky representa uma das ferramentas mais severas da diplomacia americana contra estrangeiros acusados de violações de direitos humanos e corrupção. Aplicada contra Moraes em julho de 2025, a medida proíbe o ministro de manter relações financeiras com instituições americanas e cancela seu visto de entrada nos Estados Unidos. Marco Rubio justificou a sanção alegando “graves violações de direitos humanos” e advertiu que “as togas judiciais não podem proteger” autoridades que “pisoteiam direitos fundamentais”. Fontes indicam que as próximas sanções devem atingir familiares de Moraes, incluindo sua esposa, advogada Viviane Barci, e os dois filhos do casal.

Estratégia da Rede Social X

A plataforma de Elon Musk adotou uma posição oficialmente hostil ao sistema judicial brasileiro, publicando comunicados que elogiam as ações de Trump e criticam as decisões de Moraes. Em artigo divulgado na sexta-feira (8), o X afirmou que o ministro “liderou uma campanha de censura e violação do devido processo legal”, citando especificamente a suspensão da plataforma como exemplo de suposta irregularidade. A empresa também criticou a decisão do STF de ampliar a responsabilização das big techs por conteúdos criminosos, alegando que isso “remove uma salvaguarda fundamental para a liberdade de expressão online”.

Impacto Econômico das Tarifas

As tarifas de 50% impostas por Trump atingem aproximadamente 700 produtos brasileiros, incluindo carne, café e frutas, em uma tentativa explícita de pressionar pela anistia de Bolsonaro. A medida representa um ataque econômico direto ao Brasil, com o presidente Lula caracterizando a situação como agressão à soberania nacional e à economia brasileira. O governo brasileiro negocia a retirada de produtos da lista de tarifas, como já ocorreu com aviação e ferro, mas mantém que “a soberania do país e a independência dos tribunais são inegociáveis”.

Articulação de Eduardo Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro desempenha papel central na articulação junto à Casa Branca, permanecendo nos Estados Unidos desde fevereiro para negociar sanções contra autoridades brasileiras e angariar apoio internacional para seu pai. Moraes comparou essa atuação à tentativa de golpe de 8 de janeiro, afirmando que o “modus operandi golpista é o mesmo”, com incentivo à “taxação ao Brasil” e à “crise econômica” para gerar instabilidade social e “possibilidade de um novo ataque golpista”. Eduardo Bolsonaro chegou a agradecer publicamente a Trump pelas tarifas impostas ao Brasil, evidenciando a coordenação entre os movimentos.

Reação do Sistema Judicial Brasileiro

O STF apresentou resposta unificada às pressões americanas durante a sessão de abertura após o recesso, com ministros defendendo a independência do Judiciário brasileiro. Moraes declarou que vai “ignorar as sanções” impostas pelos Estados Unidos e mantém as investigações sobre tentativa de golpe em andamento. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, também foi alvo das sanções americanas, tendo seu visto cancelado junto com outros sete ministros: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Edson Fachin. Apenas André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques ficaram fora da lista de restrições.

Perspectivas da Crise

Especialistas avaliam que Moraes pode sair “mais forte” da crise, com sua reputação internacional potencialmente fortalecida após resistir às pressões americanas. O brasilianista Anthony Pereira, da Universidade Internacional da Flórida, observa que “um efeito colateral para Bolsonaro é o destaque dado a Alexandre de Moraes, que parece emergir mais robusto desta crise”. A imprensa internacional caracteriza as ações americanas como “ataque extraordinário às instituições brasileiras” e “pressão contra o Estado de Direito”, indicando repercussão negativa da ofensiva de Trump.

Imagem de capa: metropoles.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 5082

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