Governo americano condena decisão do STF e ameaça responsabilizar todos que apoiarem medidas do ministro contra ex-presidente brasileiro
Resumo
- Governo Trump condenou oficialmente a prisão domiciliar de Bolsonaro determinada por Alexandre de Moraes
- Estados Unidos prometeram responsabilizar todos que apoiarem as medidas do ministro do STF
- Moraes já havia sido sancionado pela Lei Magnitsky por supostas violações de direitos humanos
- Decisão foi tomada após Bolsonaro descumprir restrições ao se manifestar durante protesto no Rio
- Governo americano tem plano predefinido de retaliações contra autoridades brasileiras
- Crise marca maior tensão diplomática entre Brasil e EUA em décadas
- Prisão domiciliar tem duração indeterminada e inclui severas restrições de comunicação
- Repercussão internacional destacou paralelos com perseguição política nos EUA
O governo de Donald Trump reagiu com indignação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em comunicado oficial divulgado pelo Departamento de Estado americano, os Estados Unidos condenaram a medida e prometeram “responsabilizar todos aqueles que auxiliarem e incentivarem a conduta sancionada” do magistrado brasileiro.
A resposta americana veio através do Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental, que publicou uma nota nas redes sociais classificando a ação como “ameaça à democracia”. O comunicado foi direto: “O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”. A mensagem termina com um apelo provocativo: “Deixem Bolsonaro falar!”
A decisão de Moraes foi tomada após o magistrado entender que Bolsonaro descumpriu restrições impostas em julho, que o proibiam de usar redes sociais, inclusive por meio de terceiros. Durante manifestação no Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro ligou para o pai, que, usando tornozeleira eletrônica, saudou os manifestantes: “boa tarde, Copacabana, boa tarde, Brasil. Um abraço a todos, é pela nossa liberdade. Estamos juntos”. Para Moraes, este ato constituiu violação às medidas cautelares e produção de “material pré-fabricado para seus partidários continuarem a coagir o Supremo Tribunal Federal”.
Escalada da tensão diplomática
A reação americana não é isolada, mas parte de um plano mais amplo do governo Trump para pressionar o Brasil. Segundo fontes do Departamento de Estado, já existe há pelo menos duas semanas um leque de ações predefinidas para responder a cada movimento da Justiça brasileira contra Bolsonaro. O plano prevê ampliar as sanções da Lei Magnitsky, já aplicadas contra Alexandre de Moraes, para outros ministros do STF que votaram a favor de medidas contra o ex-presidente.
Sanções já em vigor
Alexandre de Moraes já havia sido sancionado pelos Estados Unidos sob a Lei Global Magnitsky, uma das mais severas disponíveis para Washington punir estrangeiros acusados de graves violações de direitos humanos. A medida, aplicada em julho, bloqueia eventuais bens do ministro nos Estados Unidos e pode se estender a organizações vinculadas a ele. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, justificou a sanção afirmando que “Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados”.
Paralelos com perseguição política
O presidente Trump enxerga um paralelo direto entre o caso Bolsonaro e os problemas que ele próprio enfrentou com a Justiça americana no ano passado. A visão em Washington é de que o STF, em coordenação com o governo Lula, está determinado a não permitir que Bolsonaro influencie nas eleições de 2026. Trump pretende enfatizar essa identificação para demonstrar que “a esquerda é autoritária e ele é o verdadeiro líder da causa da liberdade e da democracia”.
Contexto histórico e político
A crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos se intensificou com a implementação do “tarifaço” de 50% sobre produtos brasileiros e agora com a prisão domiciliar de Bolsonaro. Esta é a primeira vez que um representante brasileiro enfrenta sanções da Lei Magnitsky. O caso marca também o quarto ex-presidente brasileiro a ser preso desde a redemocratização, seguindo os passos de Fernando Collor, Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer.
Apoio republicano americano
O senador republicano Shane Jett, de Oklahoma, manifestou apoio a Bolsonaro, classificando o ex-presidente como alvo de “perseguição sistemática”. Em postagem nas redes sociais, Jett afirmou que a medida “trata-se de mais um capítulo de uma inversão de valores que vem corroendo os pilares da democracia brasileira”. Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, que reside nos Estados Unidos, tem feito lobby junto a políticos americanos por sanções contra o STF.
Repercussão internacional
A prisão domiciliar de Bolsonaro ganhou destaque na imprensa internacional, sendo abordada por veículos como The New York Times, Washington Post, Financial Times, The Guardian, BBC e Le Monde. O New York Times relacionou o caso com o tarifaço, afirmando que “as novas medidas ameaçam agravar a maior crise diplomática em décadas entre os Estados Unidos e o Brasil”. O Washington Post destacou que a “ordem foi o sinal mais claro até agora de que Moraes não tem intenção de recuar em seu cerco a Bolsonaro, apesar de uma intensa campanha de pressão do governo Trump”.
Restrições da prisão domiciliar
As medidas impostas por Moraes incluem duração indeterminada, proibição de visitas exceto advogados e pessoas previamente autorizadas, vedação do uso de celulares pelo ex-presidente ou por intermédio de terceiros, e recolhimento de todos os aparelhos disponíveis no imóvel. O ministro alertou que o descumprimento da ordem pode resultar em prisão preventiva. A Polícia Federal foi instruída a monitorar rigorosamente o cumprimento das determinações.
Próximos passos da diplomacia
O governo americano tem em mãos um leque amplo de retaliações que pode incluir retirada de vistos de autoridades do primeiro escalão do Palácio do Planalto, poupando apenas o presidente Lula, a primeira-dama Janja e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Em casos extremos, pode haver suspensão de vistos para cidadãos brasileiros em geral, com possível taxa de US$ 500 para renovação, ou até mesmo banimento completo. A crise promete se aprofundar caso não haja recuo de ambos os lados, configurando-se como o maior conflito diplomático entre os dois países em décadas.
Imagem de capa: gauchazh.clicrbs.com.br
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Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 4071