Trump cancela vistos de família de Padilha em nova escalada

Escalada de sanções americanas contra autoridades brasileiras atinge agora a família do ministro da Saúde, incluindo uma criança de 10 anos


Resumo
  • Estados Unidos cancelaram vistos da esposa e filha de 10 anos do ministro da Saúde Alexandre Padilha
  • Decisão comunicada pelo Consulado americano em São Paulo com justificativa genérica sobre inelegibilidade
  • Medida integra escalada de sanções contra autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos
  • Governo Trump já havia revogado vistos de outros funcionários brasileiros conectados ao programa
  • Políticos petistas reagiram classificando a decisão como ato autoritário e covardia contra criança
  • Programa Mais Médicos foi criado em 2013 por Padilha para atender regiões carentes de médicos
  • Atualmente 95% dos profissionais do programa são médicos brasileiros, segundo o ministro
  • Sanções representam escalada nas tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos

Família de ministro brasileiro vira alvo da administração Trump

Os Estados Unidos cancelaram nesta sexta-feira (15) os vistos de entrada da esposa e filha de Alexandre Padilha, ministro da Saúde do governo Lula. A decisão, comunicada pelo Consulado-Geral americano em São Paulo, afetou Thássia Alves e a filha do casal, de apenas 10 anos de idade. O próprio ministro não foi diretamente impactado, uma vez que seu visto americano está vencido desde 2024.

Consulado americano usa justificativa genérica

Segundo os documentos obtidos pelo consulado americano, os vistos foram cancelados porque “surgiram informações indicando” que a esposa e filha de Padilha não eram mais elegíveis para manter os documentos. O cancelamento do visto impede a entrada nos Estados Unidos, mas permite que a pessoa permaneça no país caso já esteja em solo americano durante o período de vigência. Padilha demonstrou indignação, questionando: “Qual o risco de uma criança de 10 anos de idade pode ter para o governo americano? Estou absolutamente indignado com essa atitude covarde”.

Sanções ligadas ao programa Mais Médicos

A decisão representa uma extensão das sanções já impostas pelo governo Trump contra funcionários brasileiros ligados ao programa Mais Médicos. Nesta mesma semana, o Departamento de Estado americano revogou os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do ministério e atual coordenador-geral para COP30. O secretário de Estado Marco Rubio justificou as medidas como punição à “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano”.

PT reage contra decisão americana

A decisão americana gerou forte reação entre políticos petistas e autoridades governamentais. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, classificou a punição a uma criança como “muita covardia” e elogiou Padilha, afirmando que “o Brasil se orgulha do ministro que fez o Mais Médicos”. O presidente nacional do PT, Edinho Silva, denunciou o cancelamento como “ato hostil e autoritário do governo fascista de Donald Trump contra o Brasil”. O senador Humberto Costa (PT-PE) atribuiu a medida à “veia autoritária” de Trump, classificando-a como “ataque infundado” à democracia brasileira.

Contexto histórico e informações complementares

Programa Mais Médicos: Criado em 2013 durante o primeiro governo Dilma Rousseff, com Alexandre Padilha como ministro da Saúde, o programa visa atender regiões remotas e com escassez de profissionais médicos. Entre 2013 e 2018, médicos cubanos participaram por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Composição atual: Segundo Padilha, o programa possui atualmente 95% de médicos brasileiros, contrariando a justificativa americana de que as sanções visam combater a participação cubana.

Marco Rubio: Secretário de Estado dos EUA na administração Trump, responsável por anunciar as sanções como parte da reativação da “política de restrição de vistos relacionada a Cuba”.

Precedentes das sanções: O governo Trump já havia revogado vistos do ministro do STF Alexandre de Moraes em julho e, segundo fontes governamentais brasileiras, outros ministros da Suprema Corte também tiveram documentos cancelados.

Justificativa americana: A embaixada dos EUA em Brasília descreveu o Mais Médicos como “um golpe diplomático que explorou médicos cubanos, enriqueceu o regime cubano corrupto e foi acobertado por autoridades brasileiras”.

Cronologia das sanções: A decisão contra a família de Padilha ocorreu apenas dois dias após o anúncio oficial das sanções contra funcionários brasileiros ligados ao programa.

Impacto diplomático: As medidas representam uma escalada nas tensões entre Brasil e Estados Unidos, atingindo não apenas autoridades, mas seus familiares diretos, incluindo menores de idade.

Defesa do programa: Padilha afirmou que o Mais Médicos “sobreviverá a ataques injustificáveis de quem quer que seja” e defendeu que o programa “salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”.

Imagem de capa: contrafatos.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6131

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