Tebet Nega Mudança para SP e Reafirma Fidelidade ao MS

Ministra do Planejamento desconversa sobre candidatura ao Senado paulista em 2026 e afirma que seu foco atual são as pautas orçamentárias e legislativas.


Resumo
  • Simone Tebet negou mudança de domicílio eleitoral do MS para SP e evitou falar sobre candidatura ao Senado em 2026
  • Ministra reforçou seu vínculo com Mato Grosso do Sul e disse que foco atual são pautas orçamentárias e legislativas
  • PT e grupo Prerrogativas articulam nos bastidores para lançar Tebet como candidata ao Senado por São Paulo
  • Governador Eduardo Riedel demonstra resistência a alianças com Tebet no Mato Grosso do Sul
  • Ex-governador Puccinelli afirma que 90% do MDB em MS não apoia aproximação da ministra com Lula
  • Tebet teve bom desempenho eleitoral em SP em 2022 e possui ligações pessoais com o estado
  • Prazo para transferência de domicílio eleitoral termina em outubro de 2025

Posição Oficial da Ministra

A ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), cortou pela raiz as especulações sobre uma possível candidatura ao Senado por São Paulo nas eleições de 2026. Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Congresso Nacional, na terça-feira (19), a emedebista foi categórica ao negar qualquer intenção de mudar seu domicílio eleitoral do Mato Grosso do Sul para o estado paulista.

Quando questionada sobre o futuro pleito, Tebet destacou que seu foco atual está em temas legislativos e orçamentários, evitando qualquer discussão eleitoral. “Temos temas mais importantes para conversar neste momento, pautas de interesse do Congresso, cuidado com o orçamento. Só pretendo falar sobre eleição em 2026, mas faço questão de lembrar: o meu Estado chama-se Mato Grosso do Sul”, afirmou a ministra.

Articulações nos Bastidores

Apesar da negação pública, dirigentes petistas têm ventilado intensamente a possibilidade de lançar Tebet como candidata ao Senado por São Paulo. Segundo fontes petistas, a ideia é fazer uma pesquisa para avaliar o potencial da ministra no estado e, posteriormente, apresentar o resultado à direção executiva da legenda. A avaliação no PT é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa de um palanque forte no maior colégio eleitoral do Brasil, onde a direita é favorita para vencer, com ou sem o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pela reeleição.

O grupo Prerrogativas, coletivo de advogados próximos ao presidente Lula, tem atuado nos bastidores para lançar a emedebista em São Paulo. A ministra aceitou um convite do grupo para participar de um jantar com empresários na capital paulista, embora tenha esclarecido que o tema do encontro não será eleitoral. “Tenho uma ótima relação com o grupo (Prerrogativas) e aceitei o convite, mas estamos no olho do furacão e não trato de assunto eleitoral neste momento”, disse Tebet.

Obstáculos no Mato Grosso do Sul

No Mato Grosso do Sul, a ministra enfrenta obstáculos políticos significativos. O governador Eduardo Riedel (PP) demonstra resistência a alianças com Tebet, considerando que o estado teve alta votação para Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições presidenciais, com 59,49% dos votos. Além disso, o ex-governador André Puccinelli (MDB) afirmou que 90% do partido em MS não concorda com a aproximação da ministra ao PT, sugerindo que ela deveria sair do MDB para seguir este plano.

Contexto Histórico e Político

  • Trajetória Política: Simone Tebet foi senadora pelo Mato Grosso do Sul entre 2015 e 2023, tendo presidido a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ela disputou a Presidência da República em 2022, ficando em terceiro lugar com cerca de 4,8 milhões de votos (4,21% do total).
  • Aliança com Lula: Após o primeiro turno das eleições de 2022, Tebet declarou apoio a Lula contra Bolsonaro, movimento que foi determinante para sua nomeação como ministra do Planejamento e Orçamento no terceiro governo petista.
  • Desempenho Eleitoral: Em 2022, Tebet teve um bom desempenho eleitoral em São Paulo, o que motiva as articulações petistas para uma candidatura no estado. Ela possui duas filhas que moram na capital paulista e tem apartamento na cidade.
  • Prazo Legal: Caso opte por concorrer por São Paulo, Tebet precisará transferir seu domicílio eleitoral até outubro de 2025, prazo final para regularização antes do pleito de 2026.
  • Cenário Eleitoral: Petistas temem o avanço da direita no Senado em 2026 e consideram Tebet uma candidata competitiva, especialmente na ausência de nomes como Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, que poderiam disputar outros cargos no estado.

Imagem de capa: g1.globo.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6767

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