Pesquisa Quaest mostra governadores perdendo terreno nos próprios estados enquanto se preparavam para corrida nacional
Resumo
- Pesquisa Quaest mostra rejeição crescente de Zema e Leite na corrida presidencial de 2026
- Eduardo Leite teve rejeição aumentada de 31% para 36% e perdeu intenção de voto de 16% para 11%
- Zema aparece com apenas 20% de preferência como alternativa a Bolsonaro em Minas Gerais
- No Rio Grande do Sul, 54% consideram que Leite não merece eleger sucessor
- Em Minas Gerais, população se divide meio a meio sobre continuidade do grupo de Zema
- Ambos governadores são classificados como “em tendência de desgaste” pela pesquisa
- Deterioração ocorre enquanto direita busca alternativas para enfrentar Lula em 2026
- Bolsonaro condiciona apoio à submissão completa às suas teses, incluindo promessas de indulto
- Eleitorados estaduais preferem candidatos “independentes” à polarização nacional
- Tarcísio de Freitas desponta como principal nome da direita com melhor posicionamento
Os dois governadores que mais se projetavam como alternativas para a disputa presidencial de 2026, Romeu Zema (Novo-MG) e Eduardo Leite (PSD-RS), enfrentam uma realidade incômoda: além de ver seus índices de rejeição crescerem na corrida nacional, agora também perdem força política em seus próprios estados, com sucessores e adversários ganhando vantagem nas pesquisas estaduais.
Rejeição nacional compromete projetos presidenciais
A pesquisa Genial/Quaest divulgada em agosto revelou um cenário preocupante para ambos os governadores. Leite viu sua rejeição saltar de 31% para 36%, enquanto o índice de eleitores que conhecem e votariam nele despencou de 16% para 11%. O gaúcho, que disputava internamente no PSD a indicação presidencial com Ratinho Junior, agora enfrenta um desgaste que pode inviabilizar suas pretensões nacionais.
Zema, por sua vez, aparece como o governador com menor potencial de voto em seu próprio estado quando perguntado sobre alternativas à Bolsonaro, registrando apenas 20% de preferência em Minas Gerais. O número coloca o mineiro em desvantagem clara em relação a outros governadores da oposição, como Ratinho Junior (46% no Paraná), Caiado (40% em Goiás) e Tarcísio (35% em São Paulo).
Sucessões estaduais em risco
Mais grave que a deterioração nacional é a situação nos próprios estados. No Rio Grande do Sul, 54% dos entrevistados pela Quaest consideram que Leite não merece eleger seu sucessor, um índice preocupante para quem pretende manter o grupo político no poder. O governador gaúcho, com 58% de aprovação, está classificado pela pesquisa como um dos “governadores aprovados em tendência de desgaste”.
Em Minas Gerais, o cenário não é menos desafiador para Zema. Os mineiros se dividem meio a meio sobre o merecimento de continuidade do grupo político do governador: 48% afirmam que não merece eleger sucessor, contra 46% que defendem a permanência. Com 55% de aprovação, Zema também integra o grupo de governadores em “tendência de desgaste”, segundo análise do presidente da Quaest, Felipe Nunes.
Contexto da corrida presidencial
A deterioração dos dois governadores ocorre num momento em que a direita busca alternativas viáveis para enfrentar Lula em 2026. Enquanto Zema foi oficialmente lançado como pré-candidato pelo Novo em agosto, com discurso agressivo prometendo “varrer o PT do mapa”, Leite vinha disputando espaço no PSD com outros nomes como Ratinho Junior.
O ex-presidente Bolsonaro, inelegível e enfrentando processos judiciais, tem condicionado seu apoio à submissão completa dos candidatos às suas teses, incluindo compromissos como anistia e indulto. Governadores como Caiado chegaram a aceitar publicamente essas condições em Nova York, expondo a costura política que envolve a sucessão.
Polarização nas eleições estaduais
A pesquisa também revelou como a polarização nacional deve impactar as disputas estaduais. Na maioria dos casos, os eleitores dizem preferir governadores “independentes”, índice que chega a 60% no Rio Grande do Sul. No entanto, quando forçados a escolher entre aliados de Lula ou Bolsonaro, os estados do Sul e Centro-Oeste preferem candidatos alinhados ao ex-presidente.
Essa dinâmica coloca Zema e Leite numa posição delicada: precisam manter vínculos com o bolsonarismo para disputar a presidência, mas enfrentam eleitorados estaduais que valorizam independência e rejeitam extremismos.
Informações complementares
- Pesquisa Genial/Quaest: Realizada entre 13 e 17 de agosto de 2025, com 12.150 entrevistados e margem de erro de 2 pontos percentuais
- Romeu Zema: Governador de Minas Gerais desde 2019, filiado ao Novo, lançado pré-candidato à presidência em agosto de 2025
- Eduardo Leite: Governador do Rio Grande do Sul, do PSD, disputava internamente a indicação presidencial do partido com Ratinho Junior
- Eleições 2026: Próximo pleito presidencial brasileiro, com primeiro turno marcado para outubro
- Bolsonaro: Ex-presidente inelegível até 2030, ainda influente na direita apesar dos processos judiciais
- Lula: Presidente atual, lidera cenários de primeiro e segundo turno para 2026 segundo pesquisas
- Tarcísio de Freitas: Governador de São Paulo, considerado principal nome da direita para 2026
- Ratinho Junior: Governador do Paraná, disputava indicação do PSD e tem maior aprovação estadual
- Ronaldo Caiado: Governador de Goiás, também presidenciável e com alta aprovação
- Inelegibilidade: Condição jurídica que impede candidatura, como no caso de Bolsonaro
- Polarização política: Divisão da sociedade entre grupos antagônicos, característica marcante do cenário atual
- Sucessão estadual: Disputa para escolher próximo governador quando o atual não pode se reeleger
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 7446