Confusão com boneco inflável marca primeiro dia de julgamento no STF por tentativa de golpe de Estado
Resumo
- Manifestantes pró e contra Bolsonaro entraram em confronto físico na porta do condomínio onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar em Brasília
- Integrantes do MTST levaram boneco inflável de Bolsonaro vestido de presidiário com tornozeleira eletrônica e número “171”
- Apoiadores bolsonaristas tentaram impedir a manifestação, gerando empurrões e troca de ofensas entre os grupos
- A Polícia Militar do DF teve que intervir com duas viaturas e três motos para separar os manifestantes
- O episódio ocorreu no primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado
- A confusão simbolizou a polarização política brasileira em torno da figura do ex-presidente
- No dia seguinte, o ambiente permaneceu tranquilo sem novos conflitos
A capital federal virou palco de tensões no primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro no STF. A porta do condomínio onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar registrou confrontos entre grupos apoiadores e contrários ao político, com direito a boneco inflável, empurrões e intervenção policial para separar os manifestantes.
A confusão ganhou contornos dramáticos com a presença de um boneco inflável representando Bolsonaro vestido com uniforme de presidiário, tornozeleira eletrônica e a identificação “171” – referência ao artigo do Código Penal que trata de estelionato. O episódio refletiu as profundas divisões políticas que marcam este momento decisivo na trajetória do ex-presidente, enquanto sua situação judicial se deteriora no Supremo Tribunal Federal.
O confronto evidenciou a capacidade dos opositores de Bolsonaro mobilizarem manifestações simbólicas no momento mais vulnerável do político, aproveitando a fragilidade de sua posição legal para intensificar a pressão popular. A presença policial foi fundamental para evitar que a tensão descambasse para agressões físicas mais graves, num cenário que poderia ter consequências políticas imprevisíveis para ambos os lados.
A encenação política em frente ao condomínio de luxo
A manhã do dia 2 de setembro de 2025 começou tensa no condomínio Solar de Brasília, localizado na Quadra III do Jardim Botânico, onde Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar. Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e da “Frente Nacional de Lutas Povo Sem Medo” chegaram ao local carregando um arsenal simbólico que causaria impacto imediato: um boneco inflável do ex-presidente vestindo uniforme laranja de presidiário, com tornozeleira eletrônica e a inscrição “171” estampada.
O grupo de oito manifestantes também abriu uma faixa com os dizeres “Bolsonaro na cadeia” e gritou palavras de ordem contra o ex-mandatário. A escolha do local não foi aleatória – o condomínio de luxo onde Bolsonaro reside representa um contraste evidente com as pautas defendidas pelo movimento de trabalhadores sem-teto, amplificando o simbolismo da manifestação.
A reação não demorou a aparecer. Um homem não identificado confrontou os manifestantes e tentou arrancar a faixa das mãos dos organizadores, chegando a quebrar uma das hastes de madeira que sustentava o sinal. Após alguns instantes de discussão acalorada, o homem deixou o local a pé, dirigindo-se para o interior do condomínio.
O confronto entre apoiadores e opositores
O clima de tensão se intensificou com a chegada de apoiadores de Bolsonaro, que estiveram no mesmo local mais cedo, vestindo camisetas e bonés amarelos e segurando uma bandeira de Israel. A presença dos dois grupos em lados opostos da questão criou um ambiente propício para o confronto que se seguiria.
Observadores relataram que houve discussão entre os grupos, com troca de insultos e ofensas. Os apoiadores de Bolsonaro gritaram de um lado enquanto os manifestantes contrários respondiam do outro, numa “guerra” entre os dois campos políticos. Os ânimos se exaltaram ao ponto de quase partirem para agressão física.
A situação escalou quando integrantes do MTST empurraram apoiadores bolsonaristas, gerando confusão generalizada que exigiu intervenção policial imediata. O confronto físico foi evitado por pouco, mas as imagens da confusão circularam amplamente nas redes sociais, amplificando o impacto político do episódio.
Intervenção policial e controle da situação
Diante da escalada da tensão, duas viaturas e três motos da Polícia Militar do Distrito Federal passaram a fazer o monitoramento constante do local. A presença policial ostensiva foi fundamental para separar os grupos e evitar que a situação descambasse para agressões mais graves.
Mais cedo, antes da confusão, uma viatura da PMDF já havia passado pela região em patrulhamento de rotina. Após o confronto, o policiamento foi reforçado para garantir que não houvesse novos incidentes. Dentro do condomínio, agentes da Polícia Penal do DF mantiveram o monitoramento constante da casa de Bolsonaro.
No dia seguinte, 3 de setembro, o ambiente permaneceu tranquilo, sem registro de manifestações de apoiadores ou opositores, e não houve presença de policiamento ostensivo no local. A ausência de novos conflitos demonstrou a eficácia da intervenção policial em conter a situação no dia anterior.
Contexto histórico e político
- O episódio ocorreu no primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado, crimes contra o Estado Democrático de Direito e organização criminosa
- O ex-presidente está sendo julgado junto com outros sete aliados próximos, considerados pela PGR como o “núcleo crucial” da trama golpista
- Bolsonaro cumpre prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília desde sua prisão em fevereiro de 2025
- O condomínio fica localizado a cerca de 20 minutos do STF, na região do Jardim Botânico
- As manifestações representam a polarização política que marca o julgamento do ex-presidente
O simbolismo do boneco inflável
- O boneco inflável foi inspirado no famoso boneco usado em manifestações contra Dilma Rousseff
- A versão de Bolsonaro incluía detalhes específicos: uniforme laranja de presidiário, tornozeleira eletrônica e número “171”
- O número 171 faz referência ao artigo do Código Penal brasileiro que tipifica o crime de estelionato
- Uma bandeira dos Estados Unidos também foi estampada no boneco, numa crítica ao alinhamento de Bolsonaro com Trump
- O boneco se tornou viral nas redes sociais, ampliando o alcance da manifestação
Organizações e movimentos envolvidos
- MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) liderou a manifestação contrária a Bolsonaro
- “Frente Nacional de Lutas Povo Sem Medo” também participou do protesto
- Apoiadores bolsonaristas se organizaram informalmente, usando camisetas amarelas e símbolos pró-Israel
- Carlos Bolsonaro, vereador do Rio e filho do ex-presidente, havia participado de manifestação de apoio no domingo anterior
- O protesto foi uma resposta organizada ao julgamento no STF
Repercussão midiática e política
- O episódio foi amplamente coberto pela mídia nacional, com destaque para o boneco inflável
- Vídeos da confusão circularam em redes sociais e canais de YouTube
- A imagem do confronto simbolizou a divisão política brasileira em torno da figura de Bolsonaro
- O incidente ocorreu simultaneamente ao início do julgamento no STF
- A manifestação demonstrou a capacidade dos opositores de Bolsonaro mobilizarem atos simbólicos
Impacto na segurança do condomínio
- Moradores do condomínio foram afetados pela movimentação e presença policial
- Alguns moradores manifestaram apoio ou críticas a Bolsonaro ao passar pelos portões
- O condomínio de luxo se tornou ponto de manifestações políticas regulares
- A Polícia Penal do DF mantém monitoramento 24 horas da casa de Bolsonaro
- O episódio levou ao reforço do policiamento preventivo na região
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 8840