Petrobras lucra R$ 26,65 bi no 2º trimestre

Estatal brasileira reverte prejuízo e bate expectativas do mercado com aumento expressivo na produção de óleo e gás, compensando queda no preço do petróleo


Resumo
  • Petrobras registrou lucro líquido de R$ 26,65 bilhões no segundo trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 2,6 bilhões do ano anterior
  • Resultado superou expectativas do mercado em R$ 4 bilhões, com analistas projetando lucro de R$ 22,4 bilhões
  • Produção de petróleo cresceu 8% em relação ao segundo trimestre de 2024, atingindo 2,32 milhões de barris por dia
  • Empresa compensou queda de 10% no preço do Brent através do aumento significativo na produção de óleo e gás
  • Investimentos no primeiro semestre totalizaram R$ 48,8 bilhões, alta de 49% comparado ao mesmo período de 2024
  • No primeiro semestre, lucros acumulados chegaram a R$ 61,86 bilhões, salto de 193% ante 2024
  • Companhia anunciou pagamento de R$ 8,66 bilhões em dividendos aos acionistas
  • Entrada de novas plataformas e melhorias operacionais impulsionaram recordes de produção no pré-sal

A Petrobras surpreendeu o mercado ao divulgar um lucro líquido de R$ 26,65 bilhões no segundo trimestre de 2025, revertendo completamente o prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas dos analistas, que projetavam um lucro de R$ 22,4 bilhões.

A estatal conseguiu compensar os impactos da queda de 10% no preço internacional do petróleo tipo Brent através de um desempenho operacional excepcional. A produção média de petróleo no trimestre atingiu 2,32 milhões de barris por dia, registrando crescimento de 5% em relação ao primeiro trimestre e impressionantes 8% comparado ao mesmo período de 2024. O aumento foi possível graças à entrada em operação de novas plataformas e melhorias na eficiência dos campos existentes.

No primeiro semestre de 2025, os lucros acumulados da Petrobras chegaram a R$ 61,86 bilhões, representando um salto de 193% em relação aos primeiros seis meses de 2024. Esse resultado corresponde praticamente ao dobro de todo o lucro registrado em 2024, sinalizando uma recuperação robusta após anos de queda nos ganhos da companhia. A petroleira anunciou ainda o pagamento de R$ 8,66 bilhões em dividendos aos acionistas, equivalente a R$ 0,67 por ação.

Performance operacional bate recordes

A Petrobras investiu R$ 48,8 bilhões nos seis primeiros meses do ano, um aumento de 49% em comparação ao mesmo período do ano passado. Apenas no segundo trimestre, os investimentos totalizaram R$ 25,1 bilhões, direcionados principalmente para projetos no pré-sal em águas profundas das bacias de Santos e Campos. Segundo a diretoria da empresa, a excelente performance operacional foi impulsionada pela implementação de novos sistemas de produção e melhoria na eficiência dos campos em operação. A produção total de óleo e gás atingiu 2,91 milhões de barris de óleo equivalente por dia, com crescimento de 5% ante o primeiro trimestre. A companhia estabeleceu recordes na produção total operada (4,19 milhões boed) e especificamente no pré-sal (2,39 milhões boed).

Trajetória da maior petroleira brasileira

  • Fundação e evolução: Criada em 1953 pelo presidente Getúlio Vargas, a Petrobras tornou-se uma das maiores empresas de energia do mundo
  • Descoberta do pré-sal: Em 2007, a descoberta das reservas do pré-sal revolucionou a indústria petrolífera brasileira
  • Crise e recuperação: Após enfrentar a Operação Lava Jato e anos de prejuízos, a empresa iniciou um processo de recuperação
  • Privatização parcial: Embora controlada pelo Estado, possui ações negociadas nas bolsas de São Paulo, Nova York e Madrid
  • Posição global: É considerada a maior empresa do Brasil e uma das principais petroleiras mundiais

Cenário econômico favorável

  • Preço do petróleo: O Brent teve média de US$ 67,82 no segundo trimestre, queda de 20,2% em relação ao mesmo período de 2024
  • Receita de vendas: Totalizou R$ 119,23 bilhões no segundo trimestre, queda de 2,6% na comparação anual
  • EBITDA ajustado: Ficou em R$ 52,3 bilhões, alta de 5,1% versus o segundo trimestre de 2024
  • Dívida bruta: Encerrou o trimestre em US$ 68,06 bilhões, avanço de 5,5% em relação ao primeiro trimestre
  • Expectativas: A empresa indica que sua produção de óleo e gás em 2025 vai fechar na faixa superior de sua meta

Inovação tecnológica impulsiona resultados

  • FPSOs em operação: Novas plataformas como Alexandre de Gusmão e Almirante Tamandaré entraram em funcionamento
  • Águas profundas: Pioneira em tecnologia de exploração em águas ultra-profundas
  • Eficiência operacional: Implementação de novos sistemas de produção aumentou a produtividade
  • Reservas estratégicas: Detém as maiores reservas de petróleo do Brasil, principalmente no pré-sal
  • Capacidade de refino: Opera refinarias estratégicas para o abastecimento nacional

Liderança e estrutura corporativa

  • Presidência: Magda Chambriard assume a liderança da companhia em momento de recuperação
  • Diretoria financeira: Fernando Melgarejo conduz a área de relacionamento com investidores
  • Conselho de administração: Estrutura de governança mista entre Estado e mercado
  • Transparência: Divulgação regular de resultados e webcasts para investidores
  • Política de dividendos: Distribuição baseada em critérios técnicos e sustentabilidade financeira

Imagem de capa: borainvestir.b3.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 4740

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