Ozempic Genérico 2025: Batalha Judicial Agita Indústria

Indústria farmacêutica brasileira se movimenta para lançar o genérico do Ozempic, agitando expectativas entre médicos, pacientes e laboratórios, enquanto a dinamarquesa Novo Nordisk inicia batalha judicial para manter sua patente exclusiva até 2026. O imbróglio promete redefinir o acesso ao medicamento, seus preços e as tendências para o tratamento de diabetes e emagrecimento no país.


Resumo
  • Indústria farmacêutica nacional acelera produção de genérico do Ozempic com expiração da patente prevista para 2026
  • Novo Nordisk tenta prorrogar exclusividade da patente na Justiça alegando atraso na concessão, mas enfrenta oposição do sistema regulatório brasileiro
  • O preço elevado do medicamento deve cair após chegada dos genéricos, ampliando o acesso ao tratamento de diabetes e emagrecimento
  • Farmácias de manipulação entram no radar das entidades por riscos à saúde e concorrência desleal, gerando novas ações regulatórias
  • Laboratórios nacionais como Prati-Donaduzzi, Nexus e Biomm organizam a produção doméstica e acordos internacional para dispositivos e insumos
  • Órgãos como STJ, STF, INPI e Anvisa atuam no centro da disputa judicial e regulatória, mediando interesses diversos no setor farmacêutico brasileiro
  • Projeção de mercado aponta crescimento bilionário dos medicamentos à base de semaglutida, com potencial para influenciar toda a cadeia de saúde no Brasil

Indústria acelera produção do genérico no Brasil

O cenário farmacêutico brasileiro está prestes a vivenciar uma grande transformação: diante do iminente vencimento da patente do Ozempic, prevista para 20 de março de 2026, diversos laboratórios nacionais já se preparam para lançar versões genéricas do medicamento à base de semaglutida, atualmente utilizado tanto para o controle do diabetes tipo 2 quanto para tratamentos de emagrecimento. Empresas como Prati-Donaduzzi e Nexus Pharmaceuticals aceleram pesquisas e investimentos em tecnologia, firmando acordos para importar matéria-prima da Ásia e desenvolver dispositivos de aplicação negociados na Europa. Ao mesmo tempo, laboratórios estatais, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também entraram na corrida pela produção nacional do genérico, em um movimento que promete romper a dependência de importações e tornar o tratamento mais acessível à população.

Novo Nordisk busca prorrogação da patente na Justiça

Paralelamente ao avanço das farmacêuticas locais, a multinacional Novo Nordisk, detentora da patente do Ozempic, tenta prorrogar seus direitos de exclusividade na Justiça brasileira. O argumento central é que, embora a patente tenha sido requerida em 2006, sua concessão só ocorreu em 2019, resultando em um tempo de exploração efetiva aquém do esperado, a empresa alega ter usufruído de apenas 35% do prazo legal devido à longa análise do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). A farmacêutica levou o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob relatoria da ministra Maria Isabel Gallotti. Contudo, decisões recentes do Supremo Tribunal Federal impõem limite máximo de 20 anos para patentes, contando desde o pedido inicial, desfavorecendo pleitos por prorrogações.

Impactos no mercado e acesso aos medicamentos

A indústria nacional foi impulsionada pelo anúncio da queda da patente, com laboratórios investindo em pesquisas, infraestrutura e tecnologia para garantir agilidade no lançamento do genérico. O preço elevado do Ozempic, atualmente entre R$929 e R$1.063, mantém o medicamento fora do alcance de grande parcela da população. A oferta de genéricos tende a reduzir os valores, a exemplo do que ocorreu com outros medicamentos. A farmacêutica Biomm declarou intenção de lançar versões similares em parceria internacional, aguardando apenas aprovação da Anvisa para distribuição e comercialização nacional. Estima-se que ao menos três opções de genérico estarão disponíveis quando a patente cair, com faixas de preço variadas, ampliando a acessibilidade.

Polêmica das farmácias de manipulação

Farmácias de manipulação entraram na mira de entidades setoriais, que pedem mais rigor na fiscalização e na proibição da produção de semaglutida em escala, alegando concorrência desleal e riscos à saúde por falta de certificação. A discussão ganhou força devido ao volume crescente de medicamentos manipulados, muitos ofertados via internet em diferentes dosagens, sem a supervisão adequada dos órgãos reguladores.

Imagem de capa: www1.folha.uol.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6395

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