Michelle cancela evento em MT por julgamento de Bolsonaro

Ex-primeira-dama adia encontro do PL Mulher para ficar ao lado do marido durante desfecho processual que pode condenar o ex-presidente


Resumo
  • Michelle Bolsonaro cancelou evento do PL Mulher em Sorriso (MT) marcado para 13 de setembro para ficar ao lado do marido durante julgamento no STF
  • Decisão foi anunciada pela direção nacional do partido no feriado de 7 de setembro, priorizando apoio familiar em momento crucial
  • Julgamento pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por crimes relacionados à trama golpista pós-eleições de 2022
  • Esta é a segunda alteração na agenda do PL na semana – filiação de Reinaldo Azambuja também foi adiada
  • Primeira Turma do STF está na fase de votação com dois ministros favoráveis à condenação e um divergente
  • Evento era voltado para “mulheres de bem” e seria realizado em duas etapas em cidade estratégica do agronegócio

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro cancelou sua participação no evento do PL Mulher que aconteceria no próximo sábado (13) em Sorriso, Mato Grosso. A decisão estratégica da direção nacional do partido foi anunciada oficialmente no feriado de 7 de setembro, priorizando que Michelle permaneça ao lado de Jair Bolsonaro durante o desfecho do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

O cancelamento ganha dimensão simbólica ao coincidir com a fase final do processo que pode condenar o ex-presidente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Michelle, que vem assumindo papel cada vez mais ativo nas caravanas do PL, precisou abrir mão da agenda política para demonstrar apoio conjugal e partidário ao marido em um momento crucial de sua trajetória judicial.

O evento voltado para “mulheres de bem” engajadas em transformar o Brasil estava programado para acontecer em duas etapas – uma reunião fechada para cerca de 120 pessoas e um ato principal. A decisão do partido reflete a compreensão de que não seria possível sustentar uma agenda de mobilização um dia após um julgamento que pode selar definitivamente o destino político de Bolsonaro.

Julgamento no STF entra na reta final com votação dos ministros

A Primeira Turma do STF retomou nesta quinta-feira (11) o julgamento que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista. Até o momento, dois ministros – Alexandre de Moraes e Flávio Dino – votaram pela condenação dos réus, enquanto Luiz Fux abriu divergência absolvendo o ex-presidente e cinco aliados. O próximo voto será da ministra Cármen Lúcia, cuja decisão pode formar a maioria necessária para a condenação.

PL reorganiza agenda política diante da crise judicial

Esta é a segunda alteração significativa na agenda do partido liberal nesta semana. O ato de filiação do ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, também foi adiado do dia 12 para 21 de setembro. Integrantes da sigla afirmaram que o evento se tornaria inadequado caso fosse mantido na data original. A reorganização da agenda reflete a tentativa do partido de preservar sua imagem institucional em um momento de alta tensão política.

Contexto histórico da trama golpista

O julgamento em curso no STF analisa as acusações de que Bolsonaro e seus aliados orquestraram uma tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral de 2022. Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e deterioração de patrimônio tombado. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado federal, foi beneficiado com a suspensão parcial das acusações devido ao foro privilegiado.

Estratégia política de Michelle Bolsonaro

Michelle assumiu a presidência nacional do PL Mulher e vinha intensificando sua agenda política pelo país. O cancelamento do evento em Sorriso demonstra a priorização do apoio familiar em detrimento da construção de sua própria carreira política. A decisão também reflete o entendimento de que momentos de crise exigem unidade familiar e partidária para enfrentar os desafios judiciais.

Repercussões no cenário eleitoral de 2026

O julgamento de Bolsonaro ocorre em um momento em que a direita brasileira busca reorganizar suas forças para as eleições de 2026. Caso seja condenado, o ex-presidente ficará inelegível, forçando o movimento conservador a encontrar novos líderes. Michelle Bolsonaro emerge como uma das principais figuras para manter a coesão da base bolsonarista. O cancelamento do evento em Mato Grosso, estado estratégico do agronegócio, demonstra como a crise judicial impacta diretamente a agenda política da direita.

Imagem de capa: sampi.net.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 9246

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