Manifestações Bolsonaristas em SP Variam Entre 42 e 185 Mil

Atos pró-Bolsonaro revelam variação dramática de público conforme cenário político se transforma


Resumo
  • Manifestações bolsonaristas em São Paulo oscilam entre 42 mil e 185 mil pessoas nos últimos três anos, refletindo instabilidade política
  • Ato de 7 de setembro de 2025 reuniu 42,2 mil manifestantes na Paulista, queda de 7% em relação a 2024
  • Manifestantes pedem anistia aos condenados pelo 8 de janeiro e defendem candidatura de Bolsonaro em 2026
  • Ex-presidente enfrenta julgamento no STF por tentativa de golpe, podendo ser condenado a até 43 anos de prisão
  • Governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema emergem como possíveis sucessores políticos de Bolsonaro
  • Imprensa internacional destaca polarização brasileira e pedidos de intervenção de Donald Trump
  • Esquerda organizou atos menores, reunindo 8,8 mil pessoas na Praça da República em contraposição

O movimento bolsonarista em São Paulo experimenta uma montanha-russa de números que refletem diretamente os humores políticos nacionais. Desde 2022, as mobilizações na capital paulista flutuam drasticamente, alternando entre picos de 185 mil pessoas e vales de apenas 12 mil participantes, segundo dados compilados por instituições de pesquisa. A análise dos três últimos anos revela um fenômeno político em constante ebulição, onde a força de mobilização varia conforme as conjunturas judiciais e eleitorais que envolvem o ex-presidente.

O mais recente ato do 7 de setembro de 2025 contabilizou 42,2 mil manifestantes na Avenida Paulista, segundo levantamento do Monitor do Debate Político da USP e da ONG More in Common. O número representa uma queda de 7% em relação ao mesmo evento de 2024, que havia reunido 45,4 mil pessoas. A metodologia utiliza imagens aéreas analisadas por inteligência artificial, com margem de erro de 12%, apontando um público entre 37,1 mil e 47,3 mil participantes no momento de pico.

As manifestações de domingo ocorreram simultaneamente em várias capitais, com os organizadores pedindo anistia aos condenados pelo 8 de janeiro e defendendo que Bolsonaro possa concorrer nas eleições de 2026. O ex-presidente permanece inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido ao uso da máquina pública para disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas. O timing dos atos não é coincidência: o Supremo Tribunal Federal retomou nesta semana o julgamento que pode condenar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Variação histórica dos atos bolsonaristas

O padrão de mobilização dos apoiadores de Bolsonaro em São Paulo apresenta oscilações dramáticas que acompanham o termômetro político nacional. Os picos históricos coincidem com momentos de maior tensão institucional, enquanto os vales refletem períodos de desmobilização ou incertezas jurídicas. Durante o auge de sua influência presidencial, Bolsonaro chegou a atrair centenas de milhares de pessoas para as mesmas ruas, contrastando com os números atuais que sinalizam uma base ainda significativa, mas reduzida.

Contexto judicial e político

As manifestações ocorrem em momento crítico para o bolsonarismo. O ex-presidente enfrenta acusações pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, podendo ser condenado a até 43 anos de prisão. O julgamento no STF, suspenso anteriormente, foi retomado com expectativa de desfecho ainda esta semana. Paralelamente, a pressão internacional se intensifica com as tarifas comerciais impostas por Donald Trump aos produtos brasileiros, numa tentativa de pressionar o Brasil a favor de Bolsonaro.

Lideranças e discursos

O ato de setembro contou com a presença de governadores de direita, parlamentares e lideranças religiosas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu anistia ampla e para todos os envolvidos e classificou a atuação do ministro Alexandre de Moraes como tirania. O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores, fez longo discurso defendendo a unidade da direita em torno de Bolsonaro e caracterizou Moraes como ditador. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro encerrou os discursos com falas religiosas e críticas à vigilância sobre seu marido.

Repercussão internacional

A imprensa internacional deu ampla cobertura aos atos. Veículos internacionais destacaram os pedidos de intervenção de Trump com faixas “América Salve o Brasil” e “SOS Trump”. A polarização foi enfatizada com títulos como “Os dois Brasis se enfrentam nas ruas”. Análises internacionais concluíram que Bolsonaro continua sendo uma força política significativa no Brasil, apesar da iminente condenação. Observadores internacionais notaram que o público de 40 mil em São Paulo representa um número abaixo do auge de sua influência.

Contraposição da esquerda

Em contrapartida, movimentos de esquerda organizaram atos na Praça da República, reunindo aproximadamente 8,8 mil pessoas segundo a mesma metodologia da USP. Os manifestantes carregavam faixas defendendo soberania popular, fim da escala 6×1, isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil e taxação progressiva. O desfile oficial em Brasília contou com mais de 45 mil pessoas, com gritos de “sem anistia” e “soberania não se negocia” por parte do público presente.

Cenário eleitoral e sucessão

A questão sucessória no campo bolsonarista ganha relevância diante da inelegibilidade do ex-presidente. Governadores como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema emergem como possíveis herdeiros políticos, embora Bolsonaro mantenha controle sobre as articulações. A estratégia de condicionar apoio à promessa de anistia tornou-se explícita, com lideranças fazendo declarações públicas nesse sentido. O movimento demonstra capacidade de mobilização reduzida, mas ainda significativa, num momento em que o governo Lula também enfrenta desgastes e baixa popularidade.

Imagem de capa: veja.abril.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 9036

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