O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a confrontar a política externa americana, desta vez direcionando suas críticas à recente cassação de visto de um profissional ligado ao programa Mais Médicos realizada pela administração Trump. A medida, que afeta diretamente a cooperação médica Brasil-Cuba, expõe mais uma vez a sanha persecutória dos Estados Unidos contra a ilha caribenha e sua política de solidariedade internacional.
Resumo
- Lula criticou a cassação de visto de profissional cubano ligado ao Mais Médicos pela administração Trump
- O presidente brasileiro defendeu o fim do bloqueio americano contra Cuba, qualificando-o como uma política desumana
- A medida americana ataca diretamente programa que levou assistência médica a regiões carentes do Brasil
- Lula denunciou a hipocrisia dos Estados Unidos que se dizem defensores da democracia enquanto punem Cuba há mais de 60 anos
- A posição brasileira demonstra independência em política externa e compromisso com a cooperação Sul-Sul
- O programa Mais Médicos representa símbolo de solidariedade internacional em contraposição à imposição americana
- Cuba mantém cooperação médica internacional reconhecida mundialmente apesar do bloqueio econômico
Vingança trumpiana contra solidariedade
A administração Trump, enquanto se apresenta como defensora da democracia e dos direitos humanos, ataca justamente um programa que levou assistência médica às populações mais carentes do Brasil. O programa Mais Médicos, criado durante o primeiro governo Lula e expandido por Dilma Rousseff, representava uma das mais bem-sucedidas experiências de cooperação Sul-Sul, levando atendimento médico especializado a regiões remotas do território nacional onde médicos brasileiros simplesmente se recusavam a trabalhar.
A cassação do visto do profissional cubano não é um ato isolado, mas parte de uma estratégia mais ampla de sabotagem às iniciativas de cooperação internacional que não passam pelo crivo de Washington. Trump, que já havia tentado desmantelar acordos multilaterais durante seu primeiro mandato, retoma agora sua cruzada contra qualquer forma de solidariedade que escape ao controle americano.
Bloqueio criminoso perdura há décadas
Lula não se limitou a criticar a medida pontual, mas atacou frontalmente o bloqueio econômico americano contra Cuba, que perdura há mais de seis décadas como uma das mais perversas formas de punição coletiva da história moderna. Que país desenvolvido mantém um embargo comercial contra uma pequena ilha durante mais de 60 anos? Que tipo de democracia é essa que castiga um povo inteiro por ter escolhido um caminho diferente daquele aprovado em Washington?
O bloqueio americano contra Cuba é, na essência, um crime contra a humanidade. Impede que a ilha tenha acesso a medicamentos, tecnologia médica, alimentos e bens básicos necessários ao desenvolvimento humano. Quantas vidas cubanas foram ceifadas por essa política genocida? Quantas crianças deixaram de ter acesso a tratamentos médicos porque os Estados Unidos decidiram que Cuba não merece existir como nação soberana?
E o mais perverso: os mesmos que aplicam esse bloqueio desumano têm a desfaçatez de acusar Cuba de falta de democracia. Como pode haver democracia plena em um país constantemente sitiado, sabotado e ameaçado pela maior potência militar do planeta?
Coerência da política externa brasileira
A posição de Lula em defesa de Cuba e do programa Mais Médicos demonstra coerência e princípio em política externa, algo raro no cenário internacional atual. Enquanto outros líderes curvam-se às pressões americanas, o presidente brasileiro ousa defender o direito dos povos à autodeterminação e à cooperação solidária.
Essa não é a primeira vez que Lula confronta a hipocrisia americana em relação a Cuba. Durante seus mandatos anteriores, o Brasil sempre defendeu o fim do bloqueio e o direito de Cuba participar plenamente da comunidade internacional. A diferença é que agora, com Trump de volta ao poder, as tensões tendem a se acirrar ainda mais.
O programa Mais Médicos não é apenas uma questão de saúde pública, é um símbolo da capacidade brasileira de construir parcerias internacionais baseadas na solidariedade e no benefício mútuo, não na imposição e na chantagem econômica como fazem os americanos.
Hipocrisia dos defensores da liberdade
É preciso denunciar a monumental hipocrisia dos Estados Unidos em sua relação com Cuba. O país que se apresenta como terra da liberdade mantém uma das mais longas e cruéis punições coletivas da história moderna. O país que prega a democracia pelo mundo afora nega a Cuba o direito básico de existir como nação soberana.
Enquanto isso, médicos cubanos salvam vidas no Brasil, na África, na América Latina e em dezenas de outros países. A medicina cubana, desenvolvida apesar do bloqueio americano, é reconhecida mundialmente por sua qualidade e por seu compromisso humanitário. Quantos países ricos enviam seus médicos para trabalhar de graça em regiões pobres do mundo? Quantas nações desenvolvidas abrem mão de lucros para salvar vidas em territórios distantes?
Cuba faz isso rotineiramente, e por essa razão precisa ser punida pelos democratas americanos. A verdade incomoda: um pequeno país caribenho conseguiu desenvolver um sistema de saúde mais solidário e eficiente que o da maior potência mundial.
Brasil e sua posição no cenário internacional
A crítica de Lula à política americana em relação a Cuba coloca o Brasil numa posição de liderança moral no cenário internacional. Num mundo cada vez mais dominado pela lógica da força e da chantagem econômica, o país demonstra que é possível manter relações internacionais baseadas no respeito mútuo e na cooperação.
Essa postura, evidentemente, incomoda Washington. Os americanos estão acostumados com líderes latino-americanos submissos, que acenam positivamente a qualquer decisão tomada na Casa Branca. Lula representa o oposto: um estadista que defende os interesses nacionais brasileiros e os princípios humanitários universais, mesmo quando isso contraria os interesses americanos.
A defesa do programa Mais Médicos e o apoio ao fim do bloqueio contra Cuba são, portanto, muito mais que posições diplomáticas. São afirmações de soberania nacional e compromisso com a justiça internacional.
Imagem de capa: estadao.com.br
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Matéria de número 5971