Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ícone ambientalista, se posicionou de forma contundente contra as recentes medidas e declarações de Donald Trump sobre o Brasil, durante evento realizado no Rio de Janeiro em agosto de 2025. Gore classificou como ofensivas e comprovadamente falsas as alegações do ex-presidente americano sobre o comércio bilateral e ressaltou que tais atitudes desonram não só o Brasil, mas também o próprio povo dos Estados Unidos. Em um contexto de agravamento da crise climática e de tensões geopolíticas, o debate expôs fissuras históricas e reverberações globais.
Resumo
- Al Gore denunciou falsidades e ofensas de Trump contra o Brasil, ressaltando impacto negativo sobre americanos.
- Evento no BNDES debateu crise climática como maior desafio da humanidade e elogiou protagonismo do Brasil na COP30.
- Lideranças brasileiras foram apontadas como chave para agenda ambiental global; tensão comercial e tarifária acirrada entre Brasil e EUA em 2025.
- Instabilidades diplomáticas dos EUA são criticadas por Gore, que pede compromisso contínuo com valores ambientais.
Trump ataca Brasil com declarações falsas
Durante evento realizado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Al Gore criticou abertamente Donald Trump. O ativista afirmou que as recentes sanções e sobretaxas impostas por Trump sobre produtos brasileiros, além das declarações sobre um suposto déficit comercial entre os países, são baseadas em mentiras. “Ofendem inclusive os cidadãos americanos”, disparou Gore, denunciando o caráter comprovadamente falso das alegações do republicano.
O evento, que reuniu lideranças da área ambiental, destacou a posição do Brasil como protagonista global na pauta climática e na COP30. Gore garantiu que as iniciativas norte-americanas de caráter subnacional e setorial não serão afetadas pelas atitudes de Trump, e enfatizou que a relação entre Brasil e Estados Unidos transcende governos e ideologias pontuais.
Crise climática enfrenta guerra comercial
A principal preocupação do evento foi a emergência climática, considerada por Gore como o “desafio mais complexo da humanidade”. O ex-vice-presidente norte-americano reiterou a necessidade de ação rápida diante dos impactos crescentes da crise ambiental, citando os 175 milhões de toneladas de poluentes lançados diariamente na atmosfera e exemplos nacionais, como as enchentes no Rio Grande do Sul.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, compartilhou o palco com Gore e reforçou a inquietação com a guinada protecionista dos EUA, ilustrando o impacto negativo das tarifas impostas à economia brasileira. Ambos destacaram o papel estratégico do Brasil na agenda ambiental, com potencial de liderar a transição global e evitar a superação dos “pontos de não retorno” na Amazônia.
Brasil lidera COP30 com apoio de Gore
Al Gore elogiou o governo brasileiro, em especial o presidente Lula e a ministra Marina Silva, afirmando que o Brasil vive uma chance única de cumprir papel central na COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém. Mesmo reconhecendo dificuldades logísticas, Gore demonstrou otimismo quanto à realização da conferência e à mobilização internacional sobre a urgência climática.
O ativista lembrou sua participação na Cúpula da Terra de 1992 e sublinhou o consenso como chave para destravar os impasses históricos da governança ambiental. Para Gore, o Brasil é amplamente respeitado globalmente e pode inspirar outros países na construção de políticas públicas de conservação e transição energética. Cientistas brasileiros, segundo o ex-vice-presidente, alertam sobre o risco iminente ao equilíbrio da Amazônia, tornando o país protagonista da luta contra o aquecimento global.
EUA mostram instabilidade climática
Gore destacou a instabilidade da postura dos Estados Unidos diante da crise climática. Ele lembrou que, durante o primeiro mandato de Trump, o país se retirou do Acordo de Paris e, recentemente, o próprio Trump anunciou nova saída do pacto internacional, logo no início do segundo mandato. “Esse vai-e-vem prejudica a liderança americana e abre espaço para a União Europeia ocupar papel de protagonismo mundial”, analisou Gore.
A visita ao Brasil incluiu treinamentos do Climate Reality Project e reuniões com especialistas, sinalizando a intenção de fortalecer cooperações, mesmo em meio a ataques comerciais e polarizações políticas. O ex-vice-presidente expressou respeito ao Brasil e esperança de que as relações sigam pautadas por valores humanos e compromisso ambiental.
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Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 6261