Ministra cobra movimento conjunto do colégio de líderes da Câmara para acelerar processo no Conselho de Ética contra deputado que conspira contra o Brasil
Resumo
- Ministra Gleisi Hoffmann confirma que governo defende cassação de Eduardo Bolsonaro junto à Câmara dos Deputados
- Deputado é acusado de conspirar contra o Brasil nos EUA para impor sanções ao país
- Pedidos de cassação foram encaminhados ao Conselho de Ética da Câmara na semana passada
- Gleisi cobra movimento conjunto dos líderes partidários para acelerar processo de votação
- Nova investigação da PF confirma atuação de Eduardo contra interesses nacionais
- Ministro Alexandre de Moraes impôs medidas cautelares a Jair Bolsonaro após indiciamento
- Julgamento do ex-presidente no STF está marcado para início de setembro
Pressão do governo se intensifica no Congresso
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, confirmou na sexta-feira (22) que defendeu junto ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, a cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A petista classificou como “indecente” a permanência do parlamentar no cargo diante das acusações de atuação contra os interesses nacionais. Segundo informações, tanto ela quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderam a medida punitiva em reunião reservada com Motta, mas ressaltou que a responsabilidade vai além do presidente da Câmara. “Não cabe só ao presidente da Câmara encaminhar isso. Ele já encaminhou para o Conselho de Ética. Agora cabe ao colégio de líderes fazer pressão para que o Conselho de Ética vote logo”, afirmou a ministra.
Acusações contra Eduardo se intensificam
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março e, segundo as investigações da Polícia Federal que indiciaram seu pai Jair Bolsonaro esta semana, vem trabalhando para impor sanções ao Brasil com o objetivo de pressionar o Judiciário a suspender o julgamento do ex-presidente no processo que apura suposta tentativa de golpe de Estado. A nova investigação da PF apontou que Eduardo teria confirmado sua atuação nos EUA por sanções ao Brasil por causa do julgamento do pai, e que somente a votação da anistia pelo Congresso poderia suspendê-las. Para Gleisi, ter “um deputado que é pago, tem o seu cargo na Câmara, contra o Brasil, ficar conspirando contra o país, que defende o tarifaço que o Donald Trump fez contra nós, é indecente”.
Movimento articulado para acelerar cassação
O pedido de cassação contra Eduardo Bolsonaro foi despachado na semana passada por Hugo Motta para o Conselho de Ética da Câmara, mas Gleisi cobra que os líderes partidários se movimentem para acelerar o processo. A ministra enfatiza que a punição precisa “ser exemplar, pedagógica”, de que “quem está contra o país não pode assumir um cargo público”. Segundo ela, é necessária pressão dos líderes para acelerar a votação, evitando que a demora no processo permita que Eduardo Bolsonaro complete seu mandato. “Isso depõe contra o Congresso, depõe contra os líderes, contra os deputados”, destacou a ministra.
Contexto político e investigações
- Histórico familiar: Eduardo é filho de Jair Bolsonaro, ex-presidente indiciado pela PF em investigação sobre tentativa de golpe de Estado após eleições de 2022
- Cargo atual: Deputado federal pelo PL-SP, recebe salários com recursos públicos brasileiros
- Localização: Está nos Estados Unidos desde março de 2025, trabalhando contra interesses brasileiros
- Investigações: Nova investigação da PF confirma atuação contra o Brasil junto a autoridades americanas
- Processo: Quatro pedidos de cassação foram encaminhados ao Conselho de Ética na semana passada
Repercussões e próximos passos
- Medidas cautelares: Ministro Alexandre de Moraes determinou restrições a Jair Bolsonaro, incluindo proibição de uso de redes sociais
- Prazo: Moraes deu 48 horas para Procuradoria-Geral da República se pronunciar sobre prisão do ex-presidente
- Julgamento: Processo contra Bolsonaro se inicia em 2 de setembro no STF
- Pressão internacional: Eduardo fez ameaças de sanções contra Hugo Motta e Davi Alcolumbre caso não aprovem anistia
- Tramitação: Decisão sobre cassação depende do Conselho de Ética e colégio de líderes da Câmara
Defesa da democracia em questão
- Quebra de decoro: Representação aponta quebra de decoro parlamentar por atuação contra o Brasil
- Soberania nacional: Governo classifica como inaceitável interferência externa em processos judiciais brasileiros
- Instituições democráticas: Caso representa teste para capacidade de resposta das instituições
- Precedente: Punição seria exemplo de que autoridades não podem conspirar contra próprio país
- Urgência política: Governo cobra celeridade para evitar prolongamento da crise institucional
Imagem de capa: oglobo.globo.com
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Matéria de número 7361