Resumo
- Crescimento de 53% nas exportações do Brasil para a Argentina em 2025 compensou parte das perdas causadas pelo tarifaço dos EUA.
- Indústrias de automóveis, máquinas, equipamentos e carne bovina foram destaque nos ganhos comerciais com o mercado argentino.
- A sobretaxa americana ameaça perder até R$175 bilhões do PIB brasileiro e cortar 1,3 milhão de empregos em dez anos.
- O Mercosul reforça a importância estratégica do comércio exterior nacional diante das turbulências internacionais.
- O governo brasileiro mantém ações emergenciais e aposta em negociações diplomáticas para minimizar impactos futuros.
Exportações brasileiras avançam em meio à crise com tarifas americanas
Em 2025, as exportações do Brasil para a Argentina apresentaram forte expansão, impulsionando o setor industrial nacional e atuando como importante alternativa frente ao impacto do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos desde 6 de agosto de 2025. Entre janeiro e julho, o país exportou mais de US$10 bilhões para o parceiro argentino, alta de 53% em relação ao mesmo período anterior. O crescimento expressivo nas montadoras, com aumento acima de 73% nas vendas para a Argentina, contribuiu de forma significativa para a geração de empregos em polos industriais como Betim (MG). Montadoras, eletroeletrônicos e máquinas encontraram no cenário argentino a oportunidade de compensar parte das perdas ocasionadas pela restrição ao mercado dos EUA.
Setores beneficiados e impacto econômico das exportações
O tarifaço americano acarretou perdas estimadas de até R$175 bilhões no PIB brasileiro ao longo da próxima década, com corte potencial de 1,3 milhão de empregos segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Ações emergenciais, como linhas de crédito e adiamento de tributos, foram adotadas para minimizar as perdas em setores como agroindústria, automóveis, eletroeletrônicos e minerais. A Argentina tornou-se principal destino alternativo, destacando-se o segmento automotivo com 21,6% das vendas, autopeças com 9,7%, veículos de carga com 6,4% e carne bovina, cuja exportação cresceu de US$818,7 mil para US$14 milhões em quatro meses. A estabilidade cambial e ajustes logísticos favoreceram a ampliação da participação brasileira no mercado argentino.
Comércio bilateral, contexto mercosul e perspectivas futuras
- Tarifas americanas: A sobretaxa de 50% imposta pelos EUA afeta desde 6 de agosto US$14,5 bilhões em produtos exportados pelo Brasil, incluindo café, frutas, combustíveis, minerais, ferro, aço, aviões e máquinas.
- Mercosul: O Brasil manteve posição de maior parceiro comercial da Argentina em 2025, representando 25,2% das importações argentinas e 14,8% das exportações em junho, com superávit próximo de US$3 bilhões no primeiro semestre.
- Destaques do comércio bilateral: Crescimento de 34,1% nas trocas comerciais em maio e salto de 86% nas exportações de automóveis em junho. O real competitivo e a valorização do peso argentino favoreceram importações antecipadas.
- Medidas emergenciais: O governo brasileiro prioriza novas linhas de crédito e adiamento de impostos para conter impactos, enquanto especialistas recomendam diplomacia ativa para evitar escalada nas tensões comerciais.
- Desenvolvimento regional: O fortalecimento do fluxo comercial resulta em ganhos para cadeias produtivas e geração de empregos em polos industriais do Sudeste e Sul do Brasil.
- Desafios logísticos e estratégicos: Empresas buscam adequações logísticas e ampliação da presença em novos mercados para diminuir o impacto do conflito tarifário com o mercado norte-americano.
Exportações, empregos e a importância da diplomacia
- O Brasil procura alternativas para reforçar sua competitividade após as medidas restritivas dos EUA.
- A parceria comercial com a Argentina vem sendo fundamental para absorver parte dos efeitos negativos das sanções americanas.
- Setores industriais dependem da estabilidade e continuidade do crescimento argentino para impulsionar geração de empregos.
- A diplomacia brasileira foca em negociações para evitar retaliações e recuperar acesso ao comércio internacional.
- As relações mercosul ganham destaque internacional nas discussões sobre os rumos do comércio entre Brasil, EUA e Argentina.
Imagem de capa: aeb.org.br
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 6367