EUA revogam vistos ligados ao Mais Médicos

Subsecretário Marco Rubio acusa programa de “fraude diplomática” e alveja governo Lula ao atingir Mozart Sales e Alberto Kleiman. Brasília reage e defende cooperação médica.


Resumo
  • EUA revogam vistos de Mozart Sales e Alberto Kleiman por suposta cumplicidade com “trabalho forçado” cubano.
  • Marco Rubio chama Mais Médicos de “fraude diplomática” e promete novas sanções.
  • Governo Lula reage: ministro Alexandre Padilha defende programa e critica interferência.
  • Mais Médicos foi criado em 2013 para levar médicos a áreas carentes; participação cubana durou até 2018.
  • Decisão intensifica atritos EUA-Brasil em meio a outras medidas punitivas da gestão Trump.

Revogação atinge autoridades brasileiras

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou, em 13 de agosto de 2025, a revogação dos vistos americanos de Mozart Júlio Tabosa Sales – secretário de Atenção Especializada à Saúde – e de Alberto Kleiman – ex-diretor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e atual coordenador-geral da COP30. A medida, assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio, sustenta que ambos foram “cúmplices do esquema de exportação de mão de obra forçada do regime cubano” no âmbito do programa Mais Médicos, criado em 2013. Rubio classificou o programa como “fraude diplomática” e prometeu novas sanções contra quem, segundo ele, “enriquece a ditadura cubana”.

Governo Lula condena decisão americana

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, saiu em defesa dos sancionados. Nas redes sociais, afirmou que o Mais Médicos “salva vidas” e “sobreviverá aos ataques injustificáveis”. Ele ressaltou que o número de profissionais dobrou nos últimos dois anos e que o governo não se curvará a pressões externas. No Congresso, parlamentares governistas acusaram Washington de interferência política, enquanto oposicionistas pediram explicações oficiais sobre o acordo que viabilizou a contratação de médicos cubanos entre 2013 e 2018.

Programa criado para atender regiões carentes

Lançado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, o programa buscou suprir a falta de médicos em regiões remotas mediante convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Entre 2013 e 2018, mais de 8.500 cubanos atuaram no Brasil. Em 2018, Havana retirou seus profissionais após críticas do então presidente Jair Bolsonaro, que rebatizou a iniciativa de Médicos pelo Brasil. Em 2023, o governo Lula retomou o nome original, priorizando brasileiros, mas mantendo a possibilidade de estrangeiros após revalidação de diplomas.

Trump intensifica pressão contra aliados de Cuba

A decisão integra uma linha de ações do governo Donald Trump direcionadas a aliados da ilha caribenha. Antes, Washington já impusera tarifaço a produtos brasileiros e aplicara a Lei Magnitsky a autoridades do Supremo Tribunal Federal. Agora, Rubio amplia o foco ao classificar o Mais Médicos como instrumento de Havana para driblar sanções e gerar divisas à ilha.

Imagem de capa: med.estrategia.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 5831

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