Esquerda usa bandeira gigante pela soberania

Em resposta às manifestações bolsonaristas, movimentos de esquerda levam às ruas símbolos nacionais para se contrapor ao discurso de anistia e defender posições soberanas no 7 de Setembro de 2025.


Resumo
  • Esquerda promoveu ato na Praça da República com 8,8 mil pessoas usando símbolos nacionais pela primeira vez massivamente desde 2015
  • Manifestantes estenderam bandeira gigante do Brasil e usaram camisetas amarelas para disputar símbolos tradicionalmente bolsonaristas
  • Ato foi resposta às manifestações de apoiadores de Bolsonaro que hastearam bandeira dos EUA na Paulista
  • Ministros Alexandre Padilha e Luiz Marinho participaram junto com lideranças do PT e PSOL
  • Manifestação ocorreu durante julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado
  • Bolsonaristas reuniram 42,2 mil pessoas na Paulista pedindo anistia e apoiando Trump
  • Contexto inclui crise bilateral com EUA que impuseram tarifas de 50% ao Brasil para pressionar por Bolsonaro
  • Cor vermelha ainda predominou no ato da esquerda apesar da tentativa de incorporar verde e amarelo

Esquerda se apropria dos símbolos nacionais

Centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda se reuniram na manhã de domingo (7) na Praça da República, Centro de São Paulo, em um ato que marcou uma inflexão na estratégia política da esquerda brasileira. Pela primeira vez em anos, a militância progressista empunhou de forma massiva a bandeira nacional e vestiu camisetas amarelas, símbolos tradicionalmente associados ao bolsonarismo desde as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2015 e 2016.

O ato reuniu cerca de 8,8 mil pessoas, segundo estimativas do Monitor do Debate Político do Cebrap/USP em conjunto com a ONG More in Common. Uma imensa bandeira do Brasil, do tipo frequentemente vista em estádios de futebol por torcidas organizadas, foi estendida na avenida Ipiranga, causando surpresa entre os presentes. Além disso, os manifestantes exibiram um boneco inflável representando Bolsonaro com roupa de presidiário.

Entre os presentes estavam os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Luiz Marinho (Trabalho), o presidente nacional do PT, Edinho Silva, e os deputados federais Guilherme Boulos e Érika Hilton, ambos do PSOL. Boulos chegou vestindo uma jaqueta preta do Corinthians, mas depois a retirou para revelar uma camiseta amarela por baixo.

Contraste com manifestação bolsonarista

Em movimento oposto, apoiadores de Bolsonaro se concentraram na Avenida Paulista durante a tarde, onde estenderam uma bandeira gigante dos Estados Unidos, evidenciando a cisão simbólica entre os dois campos políticos. O ato bolsonarista reuniu 42.200 pessoas no momento de pico, segundo o mesmo Monitor do Debate Político.

Os bolsonaristas levaram cartazes com frases de agradecimento a Donald Trump e pedindo impeachment de Alexandre de Moraes, exaltando o presidente americano após o governo dos EUA aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro do STF e oficializar tarifas de 50% ao Brasil. O evento também contou com a participação de governadores e parlamentares de direita.

Contextualizando o movimento pela soberania

  • Marco temporal: As manifestações ocorreram no 7 de Setembro de 2025, Dia da Independência, em meio ao julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado
  • Crise bilateral: O contexto inclui a imposição de tarifas comerciais pelos EUA aos produtos brasileiros para pressionar o país a favor de Bolsonaro
  • Estratégia política: A esquerda buscou “resgatar” símbolos nacionais historicamente apropriados pela direita desde 2015
  • Organizadores: O ato foi promovido pela Frente Povo Sem Medo, que inclui MST, MTST, CUT e UGT
  • Temas centrais: Defesa da soberania nacional, oposição à anistia para golpistas e críticas às pressões externas
  • Símbolos utilizados: Bandeiras do Brasil, camisetas amarelas da seleção, boneco de Bolsonaro presidiário
  • Precedente histórico: Primeira vez que a esquerda massifica o uso de símbolos nacionais desde a polarização política iniciada em 2015
  • Desfile oficial: Em Brasília, mais de 45 mil pessoas acompanharam o desfile cívico-militar com tema “Brasil Soberano”

Análise do fracasso parcial da estratégia

Apesar dos esforços organizados, a tentativa da esquerda de incorporar definitivamente o verde e amarelo não obteve sucesso completo. O vermelho, cor tradicional da esquerda, ainda predominou na manifestação. Bandeiras do MST e das centrais sindicais mantiveram presença marcante, como tradicionalmente acontece nas manifestações progressistas.

A estratégia representou uma inflexão significativa no discurso da esquerda, que historicamente rejeitava o uso massivo de símbolos nacionais associando-os ao nacionalismo de direita. A mudança ocorre num momento de disputa narrativa sobre quem genuinamente defende os interesses nacionais brasileiro diante das pressões externas.

Imagem de capa: jb.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 8944

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