A Polícia Federal revelou que o pastor Silas Malafaia chamou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de “babaca”, “inexperiente” e “idiota” em mensagens enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 11 de julho de 2025. A descoberta faz parte das investigações sobre a trama golpista que resultou no indiciamento de pai e filho. A irritação do pastor foi motivada pela forma como Eduardo divulgou as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, considerando que o parlamentar estava “dando a Lula e à esquerda o discurso nacionalista”, segundo o próprio Malafaia.
Resumo
- Pastor Silas Malafaia xingou Eduardo Bolsonaro de “babaca”, “inexperiente” e “idiota” em mensagens para Jair Bolsonaro interceptadas pela PF
- Críticas foram motivadas por discurso de Eduardo sobre tarifas americanas, considerado prejudicial por fortalecer narrativa da esquerda
- Eduardo respondeu de forma conciliadora, demonstrando apoio ao pastor e classificando vazamentos como perseguição política
- Malafaia elogiou Flávio Bolsonaro por posicionamento sobre anistia, revelando divisões internas no bolsonarismo
- Material faz parte de investigação que resultou no indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro por coação a autoridades
- Pastor foi alvo de operação da PF e teve proibição de deixar o país
Ataques Revelados pela Investigação
Às 18h55 do dia 11 de julho, Malafaia não poupou palavras ao desabafar com Bolsonaro sobre Eduardo: “DESCULPA PRESIDENTE! Esse seu filho Eduardo é um babaca, inexperiente que está dando a Lula e a esquerda o discurso nacionalista, e ao mesmo tempo te ferrando. Um estúpido de marca maior. ESTOU INDIGNADO! Só não faço um vídeo e arrebento com ele porque por consideração a você. Não sei se vou ter paciência de ficar calado se esse idiota falar mais alguma asneira”. O pastor também enviou um áudio reiterando as críticas e ameaçando gravar um vídeo contra Eduardo caso ele mantivesse o discurso considerado inadequado.
Deputado Demonstra Apoio Ao Pastor
Após a revelação dos áudios, Eduardo Bolsonaro optou por uma postura conciliadora, publicando um vídeo no X na noite de quarta-feira (20). O deputado demonstrou apoio ao pastor, minimizou os xingamentos e classificou os vazamentos como parte de uma “fish expedition” – expressão usada para se referir a investigações amplas em que autoridades colhem dados e divulgam trechos seletivos. “Pastor Silas Malafaia, estamos juntos. O senhor está sofrendo os últimos atos desse regime, é a situação do desespero. O senhor é igual a mim, está preocupado com o Brasil e os brasileiros. Bola pra frente”, declarou Eduardo, sem mencionar diretamente os ataques verbais sofridos.
Flávio Bolsonaro Recebe Elogios
Enquanto criticava duramente Eduardo, Malafaia elogiava o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por sua postura em entrevista à GloboNews sobre anistia. “Dá parabéns ao Flávio, pô! Falou certo, cacete. Na CNN… na GloboNews. ‘Eu não sou a favor da taxação, não. Mas tem que sentar pra conversar sobre anistia'”, disse o pastor em áudio. A mensagem revela as articulações internas do bolsonarismo em torno da pauta da anistia, considerada estratégica para o futuro político do grupo.
Contexto da Operação Policial
Malafaia foi alvo de busca e apreensão na quarta-feira (20) e teve proibição de deixar o país imposta pela PF. O material apreendido faz parte da investigação sobre trama golpista. Jair e Eduardo Bolsonaro foram indiciados por coação a autoridades durante ação penal que investiga tentativa de golpe. As mensagens e áudios servem como prova do crime.
Motivação das Críticas Internas
A irritação de Malafaia foi motivada por discurso de Eduardo sobre tarifas americanas. O pastor considerou que o deputado fortalecia narrativa da esquerda. As críticas ocorreram um dia após anúncio do “tarifaço” dos Estados Unidos. Eduardo classificou vazamentos como “cortina de fumaça” e não escalou conflito com pastor. A resposta focou em unidade contra “regime” e “perseguição política”.
Divisões no Movimento Bolsonarista
As mensagens revelam contraste entre tratamento dado a Eduardo e Flávio. Malafaia demonstra preferência por postura de Flávio sobre anistia e evidencia tensões internas sobre estratégia de comunicação do grupo. O pastor chamou de “vergonha o que estamos assistindo no Brasil” no aeroporto, afirmou que “vai ter que me prender para me calar” e disse ser líder religioso, “não bandido nem moleque”.
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Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 7423