Dono da Colombo Preso por Fraude de R$ 21 Milhões

Paulo Jabur Maluf, um dos proprietários da centenária Camisaria Colombo é detido após esquema milionário que explorou vulnerabilidade bancária


Resumo
  • Paulo Jabur Maluf, dono da Camisaria Colombo, se apresentou à Polícia Civil de São Paulo e foi preso na tarde de quinta-feira (21)
  • Operação Fractal investiga esquema de fraude bancária de R$ 21 milhões que explorou vulnerabilidade no sistema do PagSeguro
  • Irmão Álvaro Jabur Maluf Júnior foi preso na manhã, ambos são proprietários da centenária rede de vestuário masculino
  • Esquema funcionou entre outubro de 2024 com 2.500 operações que multiplicaram R$ 5 milhões em movimentação de R$ 21 milhões
  • Bruno de Souza (BS Capital) também foi preso; Mauricio Miwa está no exterior como foragido
  • Investigação começou após denúncia do PagSeguro em dezembro de 2023
  • Camisaria Colombo é empresa tradicional fundada em 1917 com presença nacional

Paulo Jabur Maluf, um dos donos da tradicional Camisaria Colombo, se apresentou à Polícia Civil de São Paulo na tarde desta quinta-feira (21) e foi preso temporariamente. O empresário estava foragido desde a manhã, quando a Operação Fractal foi deflagrada pela Primeira Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Seu irmão, Álvaro Jabur Maluf Júnior, também proprietário da rede, já havia sido detido horas antes durante o cumprimento dos mandados de prisão.

A operação representa um duro golpe na imagem da centenária marca de vestuário masculino, fundada em 1917 e presente em todo território nacional. As investigações apontam que os irmãos Maluf orquestraram um esquema sofisticado de fraude bancária que resultou em prejuízo estimado de R$ 21 milhões, explorando uma vulnerabilidade no sistema de transferências do PagSeguro. O esquema funcionava através da realização de múltiplas transações em curto espaço de tempo, fazendo com que valores chegassem ao destino sem serem debitados na conta de origem.

Segundo o delegado Paulo Barbosa, chefe da Divisão de Crimes Cibernéticos, os investigados descobriram que se fizessem repetidas transações em um curto espaço de tempo, os valores chegavam ao destino, mas não eram debitados na origem. Entre 1º e 21 de outubro de 2024, foram realizadas mais de 2.500 operações fraudulentas, transformando R$ 5 milhões em conta em movimentação de R$ 21 milhões – o que a polícia classificou como “milagre da multiplicação”. Paulo estava à frente das operações, mas Álvaro também tinha conhecimento do esquema, inclusive utilizando seu dispositivo para acessar contas da empresa BS Capital.

Histórico da empresa e detalhes da operação

  • Camisaria Colombo: Fundada em 1917, a empresa é uma das mais tradicionais redes de vestuário masculino do Brasil, com presença nacional e sede em São Paulo
  • Operação Fractal: Deflagrada pela Polícia Civil paulista, teve início após denúncia do PagSeguro em dezembro de 2023
  • Mandados cumpridos: Quatro prisões temporárias e 12 de busca e apreensão em São Paulo, Birigui, Avaré e Brasília
  • Outros envolvidos: Bruno Gomes de Souza (BS Capital) foi preso, e Mauricio Miwa (ex-funcionário da Colombo) está no exterior
  • Crimes investigados: Furto mediante fraude, associação criminosa e fraude contra credores

Como funcionava o golpe milionário

  • Vulnerabilidade explorada: Falha no sistema bancário que permitia transferências sem débito na conta origem
  • Período da fraude: 21 dias consecutivos em outubro de 2024, com 2.500 operações realizadas
  • Valores movimentados: R$ 5 milhões transformados em R$ 21 milhões através das operações irregulares
  • BS Capital: Empresa intermediária que detinha recursos da Camisaria Colombo para pagamentos a franqueados e fornecedores
  • Crime continuado: A repetição das fraudes pode aumentar a pena dos envolvidos de 1/6 a 2/3

Quem são os acusados

  • Paulo Jabur Maluf: Líder do esquema, apresentou-se voluntariamente após manhã foragido
  • Álvaro Jabur Maluf Júnior: Irmão e sócio, preso na manhã da operação, tinha conhecimento das fraudes
  • Sem parentesco: Apesar do sobrenome, os irmãos não têm ligação com o ex-governador Paulo Salim Maluf
  • Bruno de Souza: Representante da BS Capital, empresa de gestão de ativos envolvida no esquema
  • Mauricio Miwa: Ex-funcionário da Colombo que atualmente presta serviços aos irmãos, está no exterior

Consequências legais e impactos no negócio

  • Defesa de Paulo Maluf: Nega irregularidades e afirma disposição para ressarcir eventuais prejuízos
  • PagSeguro: Empresa que detectou a fraude e acionou as autoridades, não comenta processos judiciais
  • Investigação em andamento: Polícia vai apurar se envolvidos foram informados sobre vulnerabilidade ou a descobriram acidentalmente
  • Outras empresas: Seis companhias além da BS Capital receberam transferências e são investigadas
  • Prisão temporária: Modalidade permite detenção por até 30 dias para conclusão das investigações

Imagem de capa: globalr.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 7142

Adicionar um Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique por dentro das últimas notícias diretamente no seu e-mail.

Ao clicar no botão Inscrever-se, você confirma que leu e concorda com nossa Política de Privacidade e Termos de uso
Advertisement