Casa Branca ameaça força militar contra Brasil

Autoridades americanas admitem uso de poder econômico e militar para proteger aliados políticos no exterior, mirando julgamento de Bolsonaro no STF


Resumo
  • Casa Branca admite uso de poder militar para proteger “liberdade de expressão” no Brasil, mirando julgamento de Bolsonaro
  • Especialistas classificam ameaças como “bravata” sem possibilidade real de intervenção militar
  • Itamaraty condena ameaças americanas e reafirma soberania brasileira contra pressões externas
  • Trump já havia imposto tarifas de 50% e sanções contra ministros do STF por causa do caso Bolsonaro
  • Tensão diplomática compromete relações bilaterais em momento delicado para ambos os países
  • Governo americano promete acompanhar julgamento e pode aplicar novas sanções econômicas

A Casa Branca escalou o tom das ameaças ao Brasil ao admitir o uso de “meios militares” para defender a chamada “liberdade de expressão” no país. A declaração explosiva da porta-voz Karoline Leavitt gerou alarde internacional, mas especialistas minimizam os riscos de uma intervenção real dos Estados Unidos.

Declaração americana gera tensão diplomática

A secretária de imprensa da Casa Branca não mediu palavras ao ser questionada sobre o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. “O presidente não tem medo de usar o poder econômico e militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”, declarou Leavitt durante coletiva. A fala ocorreu justamente no dia em que a Primeira Turma do STF julgava o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado.

Autoridades brasileiras minimizam ameaças

Fontes ligadas ao Ministério da Defesa brasileiro consideraram as declarações americanas como “bravata”. O embaixador Celso Amorim, assessor especial de Lula, classificou a ameaça como “extremamente preocupante”, mas afirmou que qualquer tentativa de pressão sobre o Judiciário brasileiro seria “inútil”. Segundo Amorim, “o Supremo agirá com independência” independentemente das pressões externas.

Itamaraty rejeita pressões externas

O Itamaraty respondeu com nota oficial condenando “o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força” contra a democracia brasileira. O Ministério das Relações Exteriores enfatizou que “a verdadeira liberdade de expressão é, na verdade, a democracia e respeitar a vontade popular expressa nas urnas”. O governo brasileiro deixou claro que não se deixará intimidar por “quaisquer formas de ataque à nossa soberania”.

Antecedentes das tensões bilaterais

As ameaças americanas não surgem do vazio. Trump já havia imposto tarifas de 50% contra produtos brasileiros, citando explicitamente o julgamento de Bolsonaro como “caça às bruxas”. O governo americano também aplicou sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e outros magistrados do STF, suspendendo vistos e implementando medidas financeiras. A Embaixada dos EUA no Brasil chegou a republicar mensagens defendendo as sanções contra autoridades brasileiras.

Mercado teme novas retaliações

A crise diplomática ocorre em momento delicado para o Brasil, que enfrenta pressões econômicas internas e tensões políticas crescentes. Agentes do mercado financeiro temem novas retaliações americanas caso Bolsonaro seja condenado, o que poderia afetar ainda mais a economia brasileira. A situação se complica pelo fato de que três votos favoráveis à condenação no STF já formariam maioria para tornar o ex-presidente culpado.

Histórico de intervenções americanas

Historicamente, os Estados Unidos já utilizaram seu poder militar e econômico para influenciar decisões políticas em países latino-americanos durante a Guerra Fria. No entanto, especialistas avaliam que o cenário atual é completamente diferente, considerando o Brasil uma democracia consolidada e membro do G20. A própria porta-voz admitiu que “não há nenhuma ação adicional” planejada no momento, sugerindo que as declarações podem ter caráter mais intimidatório que prático.

Relações bilaterais sob tensão

A escalada retórica compromete ainda mais as relações entre Brasil e Estados Unidos, já estremecidas desde a posse de Trump. O presidente americano tem demonstrado apoio explícito a Bolsonaro, considerando o julgamento uma “execução política”. Essa postura cria um ambiente desfavorável para negociações bilaterais em outras áreas, como comércio, meio ambiente e cooperação militar.

Estratégia de diplomacia agressiva

A declaração da Casa Branca parece seguir o padrão de diplomacia agressiva característico da administração Trump, que utiliza ameaças para pressionar aliados e adversários. Leavitt justificou as medidas afirmando que a “liberdade de expressão é a questão mais importante dos nossos tempos” e que Trump “leva isso muito a sério”. No entanto, críticos apontam contradições nessa postura, considerando as próprias tentativas de Trump de contestar resultados eleitorais nos Estados Unidos.

Governo americano promete vigilância

Com o julgamento de Bolsonaro ainda em andamento, a tensão entre os dois países deve permanecer elevada nas próximas semanas. Fontes da administração Trump indicaram que acompanharão “de perto” as audiências do STF e que há uma lista de opções em termos de “sanções e tarifas” que poderão ser acionadas. O governo Lula está ciente dos riscos de uma nova escalada na crise bilateral durante o processo judicial.

Imagem de capa: washington.org

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 9414

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