Bolsonaro em Prisão: Flávio Avalia Tarcísio para 2026

Ex-presidente em prisão domiciliar após descumprir medidas cautelares, enquanto filho e esposa articulam futuro político da direita


Resumo
  • Ministro Alexandre de Moraes decretou prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por descumprir medidas cautelares, especialmente o uso de redes sociais de terceiros
  • Ex-presidente está proibido de receber visitas, exceto familiares e advogados, e de usar celulares de qualquer tipo
  • Senador Flávio Bolsonaro mantém defesa da candidatura paterna para 2026, considerando “precipitado” definir nomes alternativos
  • Flávio elogia Tarcísio de Freitas como “governador fantástico” mas defende que permaneça em São Paulo para fortalecer votação bolsonarista
  • Michelle Bolsonaro intensifica articulação política através do PL Mulher, planejando megaencontro de mulheres conservadoras em março de 2025
  • Ex-primeira-dama lançou projeto “Alicerça Brasil” para mobilizar base feminina conservadora e se prepara para candidatura ao Senado pelo DF em 2026
  • Decisão de Moraes ocorreu após postagem de Flávio Bolsonaro com vídeo do pai, posteriormente removida para “omitir transgressão legal”
  • Bolsonaro permanece inelegível até 2030 e enfrenta investigação por tentativa de golpe de Estado

O cenário político nacional foi abalado na segunda-feira (4) com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, tomada após o que Moraes classificou como “reiterado descumprimento das medidas cautelares”, coloca o líder da direita brasileira sob ainda maior pressão, enquanto seus aliados mais próximos – o senador Flávio Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – articulam os próximos passos da oposição conservadora.

A prisão domiciliar foi determinada depois que investigadores identificaram que Bolsonaro utilizou as redes sociais de aliados, incluindo as contas de seus filhos parlamentares, para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal”. O estopim foi uma postagem feita no domingo (3) na conta do senador Flávio Bolsonaro, com um vídeo do ex-presidente mandando mensagens a apoiadores em manifestação no Rio de Janeiro. A publicação foi posteriormente removida pelo próprio Flávio, em movimento que Moraes interpretou como tentativa de “omitir a transgressão legal”.

Além da prisão domiciliar, o ministro determinou que Bolsonaro está proibido de receber visitas – exceto de familiares próximos e advogados – e de usar celulares, inclusive de terceiros. A Polícia Federal executou busca e apreensão na residência do ex-presidente em Brasília, apreendendo seu aparelho celular. Moraes alertou que o descumprimento dessas novas medidas levará à “imediata prisão preventiva”, advertindo que “a justiça é cega, mas não é tola”.

Flávio Defende Pai e Avalia Cenário para 2026

Em meio à crise que atinge seu pai, o senador Flávio Bolsonaro mantém a defesa intransigente da candidatura presidencial de Jair Bolsonaro para 2026, mesmo reconhecendo a gravidade da situação jurídica. Durante entrevistas recentes, Flávio reafirmou: “O candidato é Jair Messias Bolsonaro”, comparando o caso com o inquérito do mensalão, que durou 11 anos. “O Alexandre de Moraes quer botar esse troço correndo a toque de caixa. Tá com medo de quê?”, questionou o senador, classificando o processo como “político”.

Sobre os possíveis nomes alternativos para representar a direita em 2026, caso seu pai não possa concorrer, Flávio demonstrou cautela estratégica. Questionado especificamente sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o senador elogiou o gestor paulista: “Acho o Tarcísio um governador fantástico. É um cara preparadíssimo”. No entanto, Flávio defendeu que Tarcísio permaneça como candidato à reeleição em São Paulo, considerando-o “fundamental” para fortalecer a campanha presidencial bolsonarista no estado mais populoso do país.

“Defendo a importância de ele ser candidato à reeleição, porque precisamos ampliar a nossa votação em SP em relação à vantagem que tivemos em 2022 contra o Lula”, explicou Flávio, destacando o trabalho do governador na área de segurança pública. O senador considera “precipitado” pressionar seu pai a escolher outro candidato, afirmando que ainda há “muita estrada” até as eleições e que a família continuará trabalhando para viabilizar a candidatura de Bolsonaro.

Michelle Intensifica Articulação com Mulheres

Enquanto Jair Bolsonaro enfrenta as consequências jurídicas de suas ações, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro intensifica seu protagonismo político através da articulação de um movimento nacional de mulheres conservadoras. Como presidente do PL Mulher, Michelle planeja um megaencontro de “mulheres conservadoras” para março de 2025, em Brasília, reunindo prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras do PL, Republicanos e PP eleitas nas últimas eleições.

O evento, que contará com a presença da senadora Damares Alves e da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, faz parte de uma estratégia mais ampla de fortalecimento da direita através da mobilização feminina. “Esse foi o nosso compromisso: de cuidar delas no antes, no durante e no depois. Esse evento que vai acontecer é de boas-vindas e de capacitação”, explicou André Costa, chefe de gabinete do PL Mulher.

Paralelamente, Michelle lançou o projeto “Alicerça Brasil”, uma iniciativa que pretende formar grupos de 12 mulheres, chamados de “Alicerçadas”, para debater política cotidiana baseada nos “princípios e valores do PL”. O movimento se posiciona contra as “ideologias da esquerda” e a “destruição dos valores familiares”, com o grito de guerra “Edificando a nação”. Essa mobilização faz parte do plano do PL de lançar Michelle ao Senado pelo Distrito Federal em 2026, aproveitando sua força como “cabo eleitoral”.

Situação Jurídica e Medidas Restritivas

Em 18 de julho, Moraes já havia determinado uma série de medidas restritivas contra Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibições de uso de redes sociais, comunicação com investigados e contato com autoridades estrangeiras. O ex-presidente é investigado por suposta tentativa de golpe de Estado, com a PF apontando atuação conjunta com o filho Eduardo para instigar sanções americanas.

Os crimes investigados incluem coação no curso do processo e obstrução de investigação, além de elementos de atentado à soberania nacional. Bolsonaro permanece inelegível até 2030 por decisão do TSE, enquanto a família aposta na mobilização popular para pressionar o Judiciário e utiliza comparações com o caso Lula para questionar perseguição política.

Nomes Cotados para Sucessão

Com a inelegibilidade de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas emerge como principal nome alternativo da direita, junto com outros governadores como Romeu Zema (MG) e Ratinho Jr. (PR), além de Eduardo Bolsonaro. A estratégia da família envolve Flávio mantendo a defesa da candidatura paterna enquanto articula alternativas, e Michelle fortalecendo a base feminina conservadora visando sua própria candidatura ao Senado pelo DF em 2026.

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Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 4154

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