Governadores de direita se unem em defesa do ex-presidente após decisão de Alexandre de Moraes enquanto Eduardo Leite adota cautela
Resumo
- A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro decretada por Alexandre de Moraes gerou reações em bloco de governadores de direita
- Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Ratinho Jr criticaram duramente a decisão do STF
- Eduardo Leite adotou tom mais comedido, pedindo reflexão sobre polarização política
- A medida foi baseada no descumprimento de medidas cautelares relacionadas ao uso de redes sociais
- Bolsonaro está proibido de receber visitas, usar celular e deve permanecer em casa com tornozeleira eletrônica
- Os governadores são cotados como possíveis candidatos presidenciais em 2026, herdeiros do eleitorado bolsonarista
- A decisão ocorre no contexto do julgamento por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022
A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no último domingo (4) despertou uma avalanche de reações entre os governadores de direita do país. Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Jr (PR) se alinharam numa crítica feroz à decisão do STF, enquanto Eduardo Leite (RS) optou por um tom mais comedido contra a polarização política.
A determinação de Moraes foi baseada no descumprimento de medidas cautelares por parte do ex-presidente, especificamente relacionadas ao uso de redes sociais por meio de terceiros, incluindo seus filhos. Bolsonaro havia participado por telefone de manifestações no domingo, com o conteúdo sendo divulgado nas redes sociais dos apoiadores. O ex-presidente está proibido de receber visitas, usar celular e deve permanecer em casa com tornozeleira eletrônica.
Zema lidera ofensiva com acusação de democracia do medo
O governador de Minas Gerais foi o primeiro a se manifestar publicamente, classificando a prisão domiciliar como mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF. Em suas redes sociais, Zema denunciou que Alexandre de Moraes agora colocou Bolsonaro em prisão domiciliar por ter sua voz ouvida nas redes, descrevendo o momento como uma democracia do silêncio e democracia do medo. O governador mineiro manifestou toda solidariedade ao presidente e sua família e tem sido apontado como potencial candidato presidencial em 2026.
Tarcísio nega tentativa de golpe e classifica prisão como absurdo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, publicou vídeo nas redes sociais onde classificou a prisão de Bolsonaro como um absurdo. Tarcísio alegou que sequer houve uma tentativa de golpe de Estado e afirmou que o ex-presidente foi julgado e condenado antes mesmo do término do processo. O governador paulista é considerado um dos principais herdeiros políticos do bolsonarismo e possível nome para a corrida presidencial de 2026.
Caiado afirma que o veredito está dado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi categórico ao afirmar que antes da conclusão do julgamento, o ex-presidente já está condenado. Para Caiado, se um cidadão não pode se manifestar publicamente em sua defesa, é porque o veredito está dado. O governador goiano criticou ainda o fato de o STF ter definido pelo julgamento do ex-presidente em uma Câmara e não pelo Pleno da Suprema Corte. Caiado classificou a situação como grave e pediu uma liderança que tenha autoridade moral para pacificar o Brasil.
Ratinho Jr adota cautela mas manifesta solidariedade
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Jr, optou por um tom mais cauteloso, mas não deixou de criticar a medida. Ele lamentou que o povo brasileiro acorda diariamente buscando prosperidade e tem visto cenas tristes, até mesmo com prisão domiciliar. Ratinho Jr defendeu que não será com ativismo, seja de qualquer parte, que iremos construir um novo País e manifestou solidariedade ao ex-presidente. O governador paranaense também é cotado como possível candidato em 2026 e adotou postura de equilíbrio entre instituições.
Eduardo Leite critica polarização e pede serenidade
O governador gaúcho Eduardo Leite se diferenciou do coro de críticas diretas ao adotar tom mais comedido. Ele afirmou receber com desânimo a prisão domiciliar e disse não gostar da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar nem de vê-lo ser preso por isso, antes ainda de ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte. Leite fez questão de destacar que de cinco presidentes eleitos após a redemocratização, apenas um, Fernando Henrique, não foi preso ou sofreu impeachment. O governador pediu reflexão sobre os graves danos da polarização e defendeu que é preciso buscar novos caminhos.
Contexto jurídico e político da prisão domiciliar
- Medidas cautelares anteriores: Desde 18 de julho, Bolsonaro estava sujeito ao uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa à noite e fins de semana, proibição de contato com outros investigados e vedação ao uso de redes sociais
- Descumprimento: A prisão domiciliar foi decretada após Bolsonaro aparecer em vídeos publicados por aliados durante manifestações no domingo (3), violando as restrições impostas
- Processo em curso: O ex-presidente responde na Ação Penal 2668 pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado
- Reações internacionais: Os Estados Unidos criticaram a prisão domiciliar e ameaçaram responsabilizar os envolvidos na decisão
- Impacto eleitoral: A medida ocorre num momento em que governadores de direita ensaiam conversas para uma candidatura única em 2026, com Bolsonaro buscando manter controle sobre o campo político
Imagem de capa: null
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.
Matéria de número 4079
