Allan dos Santos indiciado por crimes contra STF

Polícia Federal fecha cerco contra blogueiro bolsonarista foragido nos Estados Unidos por múltiplos perfis e ataques sistemáticos


Resumo
  • Polícia Federal indicia Allan dos Santos por difamação, injúria, desobediência e incitação ao crime
  • Investigação começou após representação da jornalista Juliana Dal Piva por ataques e falsificação de conversas
  • Blogueiro criou múltiplos perfis para burlar decisões judiciais de bloqueio nas redes sociais
  • Allan dos Santos está foragido nos Estados Unidos desde 2021 e acumula multas de R$ 15 mil diários
  • PGR terá 15 dias para se manifestar sobre oferecimento de denúncia formal
  • Caso representa marco na investigação de milícias digitais bolsonaristas

A Polícia Federal concluiu investigação que aponta Allan dos Santos como responsável por uma série de crimes praticados através das redes sociais. O blogueiro, que está foragido nos Estados Unidos desde 2021, foi indiciado pelos crimes de difamação, injúria, desobediência e incitação ao crime. A investigação que resultou no indiciamento começou após representação da jornalista Juliana Dal Piva, vítima de ataques sistemáticos do bolsonarista.

O relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal detalha como Allan dos Santos “valendo-se da internet e da criação de múltiplos perfis, teria sistematicamente desrespeitado decisões do STF, cometido crimes contra a honra de uma jornalista e incitado a desordem”. Segundo a Polícia Federal, essa conduta contribui “para a animosidade entre os Poderes da República e a polarização política”.

A conclusão das investigações revela um padrão de comportamento criminoso que se estende além dos ataques diretos à jornalista. O blogueiro é acusado de usar sua influência digital para questionar o sistema eleitoral brasileiro, defender teorias conspiratórias e atacar instituições democráticas. O documento policial destaca que “as manifestações de Allan dos Santos possuem a finalidade de incitar, publicamente, a prática de crimes por terceiros”.

Crimes contra jornalista motivaram investigação

O indiciamento por difamação teve origem em junho de 2024, quando Allan dos Santos imputou falsamente à jornalista Juliana Dal Piva uma “confissão de plano para prender o ex-presidente Jair Bolsonaro”. A Polícia Federal comprovou que o blogueiro forjou prints de uma conversa com a profissional, configurando o crime de difamação com agravante por ter sido cometido através das redes sociais, o que pode triplicar a pena.

Múltiplos perfis para burlar decisões judiciais

Para escapar das proibições impostas pelo STF, Allan dos Santos criou sistematicamente novos perfis nas redes sociais. A investigação demonstrou que essa prática caracteriza crime de desobediência, já que representa desrespeito contínuo às decisões judiciais. Desde outubro de 2021, quando teve seus canais bloqueados por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o blogueiro mantém essa estratégia de evasão digital.

Histórico de confronto com a Justiça brasileira

Allan dos Santos acumula uma extensa trajetória de conflitos com o sistema judicial brasileiro. Em 2021, a Polícia Federal já havia solicitado sua prisão preventiva no inquérito das milícias digitais. O blogueiro, que comandava o canal “Terça Livre” com mais de 800 mil seguidores, mudou-se para os Estados Unidos durante as investigações. Em abril de 2022, o STF impôs multa diária de R$ 15 mil contra ele por continuar criando novos perfis nas redes sociais.

Perfil e atuação do blogueiro investigado

  • Nome completo: Allan Lopes dos Santos
  • Canal principal: “Terça Livre” (bloqueado desde 2021)
  • Situação atual: Foragido nos Estados Unidos
  • Multas acumuladas: R$ 15 mil diários desde abril de 2022
  • Principais acusações: Organização criminosa, crimes contra honra, incitação
  • Estratégia principal: Criação de múltiplos perfis para burlar bloqueios

Contexto das investigações sobre milícias digitais

  • Inquérito das milícias digitais: Investiga redes de desinformação bolsonaristas
  • Marco temporal: Intensificação após atos antidemocráticos de abril de 2020
  • Metodologia investigativa: Análise de postagens e criação de perfis falsos
  • Alvos principais: Blogueiros e influenciadores de extrema direita
  • Jurisdição: Supremo Tribunal Federal sob relatoria de Alexandre de Moraes
  • Crimes correlatos: Lavagem de dinheiro, organização criminosa, incitação

Tramitação processual e próximos passos

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste em até 15 dias sobre o indiciamento. Caberá ao órgão ministerial decidir se oferece denúncia formal contra Allan dos Santos pelos crimes apontados pela Polícia Federal. A decisão da PGR será crucial para definir se o caso seguirá para a fase processual ou se haverá arquivamento das investigações.

Impactos na polarização política brasileira

  • Precedente judicial: Primeiro grande indiciamento de blogueiro por múltiplos perfis
  • Debate sobre limites: Tensão entre liberdade de expressão e crimes digitais
  • Efeito dissuasório: Sinalização para outros influenciadores extremistas
  • Polarização social: Intensificação do debate sobre censura e democracia
  • Dimensão internacional: Questões sobre jurisdição em casos de réus no exterior
  • Marco regulatório: Discussão sobre regulamentação das redes sociais

Imagem de capa: iclnoticias.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 7341

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