Trump Força Empresas a Obedecer Governo Americano

Howard Lutnick revoluciona o capitalismo americano ao pressionar gigantes do setor privado e cogitar participação governamental em companhias de defesa como Lockheed Martin


Resumo
  • Howard Lutnick lidera ofensiva intervencionista inédita no capitalismo americano como secretário de Comércio de Trump
  • Governo assumiu 10% da Intel por US$ 8,9 bilhões e forçou Nvidia/AMD a repassar 15% das vendas na China
  • Lutnick planeja expandir controle estatal para empresas de defesa, especialmente Lockheed Martin
  • Estratégia inclui ameaças de sanções, demissões de executivos e aquisição de “golden shares” em empresas estratégicas
  • Críticos classificam medidas como traição aos princípios do livre mercado e aproximação perigosa ao modelo chinês

O Comando Federal no Setor Privado

Howard Lutnick, secretário de Comércio do governo Trump, protagoniza uma ofensiva sem precedentes sobre o mercado americano. O executor da nova política intervencionista conseguiu que o governo federal assumisse 10% da Intel por US$ 8,9 bilhões e forçou Nvidia e AMD a repassarem 15% das receitas de vendas na China ao Tesouro americano. A estratégia marca ruptura radical com décadas de livre mercado nos EUA e coloca empresários numa encruzilhada entre submissão ou sanções governamentais.

Planos Ambiciosos Para Setor Militar

O secretário não disfarça suas ambições de expandir o controle estatal para empresas de armamentos. Lutnick declarou que “há uma discussão monstruosa sobre defesa” e citou especificamente a Lockheed Martin, que “obtém 97% de sua receita do governo dos EUA”. A empresa é considerada “basicamente um braço do governo americano” pelo próprio secretário, que articula internamente com o Pentágono a possibilidade de assumir participações acionárias em gigantes como RTX, Northrop Grumman e General Dynamics.

Contexto Histórico do Intervencionismo Americano

Após a Segunda Guerra Mundial, o governo americano mantinha ampla participação na economia através de contratos militares e investimentos em infraestrutura, mas nunca assumindo diretamente ações de empresas privadas. A década de 1980 consolidou o neoliberalismo americano com privatizações massivas e redução da participação estatal na economia, modelo que perdurou por quatro décadas.

O governo Obama nacionalizou temporariamente General Motors e Chrysler durante a crise financeira de 2008, mas devolveu o controle ao setor privado assim que possível. Documento conservador próximo a Trump propõe eliminação do Federal Reserve e retorno ao padrão ouro, contradizendo a atual estratégia intervencionista.

Arsenal de Pressões Contra Executivos

  • US Steel: Trump assumiu “golden share” na siderúrgica durante venda para japonesa Nippon Steel, garantindo poder de veto sobre decisões corporativas
  • MP Materials: Governo tornou-se maior acionista da única mineradora de terras raras em operação nos EUA
  • Apple: Empresa prometeu investir US$ 100 bilhões nos EUA após pressões repetidas de Trump sobre fabricação na China
  • Demissões Forçadas: Trump exigiu substituição do CEO da Intel, Lip-Bu Tan, por supostos vínculos com empresas chinesas

Reação dos Mercados e Críticos

  • Setor Financeiro: Analistas classificam as medidas como “perigoso intervencionismo governamental contrário às teses do livre mercado” que regem a economia americana
  • Base Conservadora: Apoiadores de direita manifestam incômodo com postura “socialista” do presidente republicano
  • Intel: Ações da empresa subiram 6% após anúncio da participação governamental, mas companhia teve prejuízo de US$ 18,8 bilhões em 2024
  • Estratégia Corporativa: Críticos alertam que papel governamental pode limitar agilidade empresarial e impactar negativamente consumidores

Comparações Internacionais

  • China: Modelo de capitalismo de Estado chinês serve de inspiração não declarada para estratégia trumpista de participação governamental em setores estratégicos
  • França: País europeu mantém participações estatais em grandes empresas como Air France e Renault através de modelo misto público-privado
  • Singapura: Cidade-estado asiática opera fundos soberanos com participações em empresas privadas globais há décadas
  • Coreia do Sul: Governo sul-coreano mantém influência em chaebols (conglomerados) através de participações cruzadas e direcionamento de crédito

Imagem de capa: totalnews.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 9326

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