Bandeiras americanas e pedidos de intervenção da Casa Branca dominaram manifestações no Dia da Independência
Resumo
- Imprensa internacional destacou atos bolsonaristas de 7 de setembro de 2025 pelo apelo inusitado a Donald Trump
- Grandes veículos como The Guardian, New York Times, Washington Post e El País deram ampla cobertura às manifestações
- Bandeiras americanas, camisetas de Trump e faixas pedindo intervenção dos EUA dominaram os atos em São Paulo, Rio e Brasília
- El País classificou como confronto entre dois Brasis às vésperas do veredito de Bolsonaro no STF
- Manifestantes depositam fé na Casa Branca como última esperança para reverter destino judicial do ex-presidente
- Atos ocorreram no contexto de prisão domiciliar de Bolsonaro e julgamento por tentativa de golpe que pode resultar em 43 anos de prisão
- Presença de lideranças como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro fortaleceu agenda de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro
- Cobertura internacional enfatizou polarização brasileira e papel central de Alexandre de Moraes como alvo dos protestos
Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tomaram as ruas em diversas cidades brasileiras no último domingo, 7 de setembro, Dia da Independência, em manifestações que ganharam destaque na imprensa internacional pelo inusitado apelo a Donald Trump e pela presença massiva de símbolos americanos. Os atos, que pediam anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, chamaram atenção de grandes veículos de comunicação mundial justamente no momento em que o Supremo Tribunal Federal se prepara para retomar o julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
A mobilização ganhou ainda mais relevância internacional por ocorrer em meio às crescentes tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, com as recentes sanções de Trump contra autoridades brasileiras. Os manifestantes depositam fé na Casa Branca como última esperança para reverter o destino judicial do ex-presidente.
Principais veículos internacionais cobrem manifestações
O Guardian britânico destacou o desespero dos manifestantes com o título provocativo “Ele é nosso último recurso: apoiadores de Bolsonaro suplicam para que Trump intervenha no julgamento do ex-presidente por golpe”. O periódico inglês registrou faixas com dizeres como “América Salve o Brasil”, “SOS Trump” e “Obrigado presidente Trump por defender a democracia no Brasil”. Um manifestante identificado como Rodrigo da Silva chegou a declarar ao veículo: “Trump é a nossa única salvação”.
O New York Times americano deu amplo destaque à presença de símbolos norte-americanos durante os atos. O diário registrou uma bandeira gigante dos Estados Unidos estendida na Avenida Paulista, camisetas com a imagem de Trump no Rio de Janeiro e máscaras com o rosto do presidente americano em Brasília. O periódico avaliou que Bolsonaro continua sendo uma força política significativa no Brasil, mesmo inelegível até 2030.
O Washington Post reportou que multidões vestidas de verde e amarelo se reuniram no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília para apoiar Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, estimando cerca de 40 mil apoiadores em São Paulo, número considerado abaixo do auge de sua influência.
Dois Brasis em confronto
O El País espanhol optou por uma análise da polarização nacional com o título “Os dois Brasis se enfrentam nas ruas”. O periódico apontou que os bolsonaristas já estão dando a condenação como certa e pensam no dia seguinte, destacando a anistia como principal bandeira das manifestações. O tema ganhou força com a participação do governador Tarcísio de Freitas no ato de São Paulo, classificando Alexandre de Moraes como tirano.
A Reuters enfatizou a presença simultânea de bandeiras brasileiras e americanas como forma de agradecimento ao presidente Trump, que tem defendido Bolsonaro e classificado o processo no STF como caça às bruxas. A agência destacou que Trump já impôs tarifas sobre produtos brasileiros e sanções contra juízes envolvidos no julgamento.
Le Monde francês focou no ressentimento dos bolsonaristas com o ministro Alexandre de Moraes, dando destaque às declarações de Flávio Bolsonaro na Orla de Copacabana, onde disse estar impressionado com a psicopatia do magistrado.
Contexto histórico e político dos atos
- 8 de Janeiro de 2023: Data dos ataques aos Três Poderes em Brasília, com invasão do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto por apoiadores de Bolsonaro que contestavam o resultado das eleições de 2022
- Processo de Anistia: Movimento iniciado por parlamentares de direita no Congresso Nacional para perdoar envolvidos nos atos golpistas, tema central das manifestações de 7 de setembro
- Julgamento no STF: Bolsonaro responde por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e dano ao patrimônio da União, podendo pegar até 43 anos de prisão
- Prisão Domiciliar: Ex-presidente cumpre medida restritiva desde agosto de 2025 após violar ordem judicial sobre uso de redes sociais
- Inelegibilidade: Bolsonaro está impedido de disputar cargos públicos até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral
- Tensões Diplomáticas: Crise nas relações Brasil-EUA intensificada com sanções de Trump contra autoridades brasileiras envolvidas no julgamento
- Alexandre de Moraes: Ministro do STF responsável pela relatoria dos processos relacionados aos atos golpistas, alvo frequente de ataques dos manifestantes
- Tarcísio de Freitas: Governador de São Paulo apontado como possível sucessor político de Bolsonaro, presente no ato da Avenida Paulista
- Michelle Bolsonaro: Ex-primeira-dama participou das manifestações em São Paulo defendendo anistia ao marido
- Símbolos Americanos: Bandeiras dos EUA, camisetas de Trump e máscaras com rosto do presidente americano se tornaram elementos visuais marcantes dos atos
Imagem de capa: em.com.br
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Matéria de número 9195