Tarcísio Ataca Moraes em Manobra de Sobrevivência Política

Governador de São Paulo radicaliza discurso contra STF na Paulista para ganhar apoio da base eleitoral do ex-presidente inelegível


Resumo
  • Tarcísio de Freitas adotou postura radical contra Alexandre de Moraes na manifestação de 7 de setembro, chamando o ministro do STF de “ditador” e “tirano”
  • Bolsonaristas interpretam mudança de tom como estratégia de sobrevivência política para conquistar base eleitoral do ex-presidente
  • Eduardo Bolsonaro, que criticava o governador, passou a elogiar sua atuação após discurso na Paulista
  • Tarcísio articula aprovação de projeto de anistia ampla que beneficiaria Bolsonaro e outros réus do 8 de janeiro
  • Governador pressionou Hugo Motta para pautar anistia, organizando coros de apoio durante manifestação
  • Movimento representa tentativa de Tarcísio de se posicionar como sucessor natural de Bolsonaro para 2026
  • Base bolsonarista mais radical ainda mantém desconfiança sobre autenticidade da conversão ideológica

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assumiu postura combativa na Avenida Paulista no último 7 de setembro, direcionando ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes e ao Supremo Tribunal Federal. Na manifestação bolsonarista, Tarcísio chamou Moraes de “ditador” e “tirano”, declarando que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”. O discurso marcou uma guinada radical na estratégia política do governador, que até então mantinha tom mais moderado.

A escalada do tom de Tarcísio é vista por aliados de Bolsonaro como movimento calculado de sobrevivência política. Segundo análise de bolsonaristas, o governador paulista reconhece que, sem o apoio da base mais radical, não consegue mobilizar forças populares, mesmo contando com respaldo do Centrão e do mercado financeiro. Eduardo Bolsonaro, que vinha criticando o governador e chegou a questionar sua lealdade, elogiou publicamente o discurso na Paulista, afirmando que Tarcísio “foi muito feliz” em suas declarações. O filho do ex-presidente, que anteriormente sugeria que a família poderia deixar o PL caso Tarcísio se filiasse ao partido, agora o recebe de “braços abertos” na articulação pela anistia.

O movimento de aproximação com o bolsonarismo se intensificou com a articulação de Tarcísio pela aprovação de projeto de anistia ampla, que beneficiaria Bolsonaro e outros réus nos processos relacionados ao 8 de janeiro. Na manifestação, o governador cobrou diretamente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pautar a proposta, organizando coros de “anistia já” entre os manifestantes. A pressão sobre Motta cresceu significativamente após Tarcísio passar 48 horas em Brasília na semana anterior, articulando apoios para a iniciativa.

Contexto político e estratégico

  • Eleições 2026: Tarcísio é considerado pelo Centrão e empresariado como nome mais viável da direita para enfrentar Lula, mas precisa conquistar a base bolsonarista para viabilizar candidatura
  • Inelegibilidade de Bolsonaro: Ex-presidente permanece inelegível até 2030, criando vácuo de liderança na direita que Tarcísio busca preencher
  • Críticas anteriores: Documento da Polícia Federal expôs mensagens de Eduardo Bolsonaro criticando Tarcísio por não ajudar o pai no STF e por manter diálogo com o Supremo
  • Pressão por anistia: Projeto de anistia ampla representa principal bandeira de união entre diferentes grupos bolsonaristas

Repercussões e reações

  • Elogios de Eduardo Bolsonaro: Deputado federal mudou postura em relação a Tarcísio após discurso na Paulista, elogiando atuação e demonstrando apoio
  • Desconfiança da base radical: Bolsonaristas mais radicais ainda mantêm ressalvas sobre autenticidade da conversão ideológica do governador
  • Ausência em Brasília: Em manifestação simultânea na capital federal, nome de Tarcísio não foi mencionado, mostrando resistência de parte da base
  • Pressão sobre Hugo Motta: Presidente da Câmara enfrenta crescente cobrança para pautar anistia, com faixas e manifestações direcionadas a ele

Aspectos jurídicos e institucionais

  • Processo de Bolsonaro: Ex-presidente responde por tentativa de golpe de Estado, com julgamento em andamento no STF
  • Sanções americanas: Ministro Alexandre de Moraes foi alvo de sanções dos EUA através da Lei Magnitsky
  • Fragilidade das provas: Tarcísio argumenta que acusações contra Bolsonaro são baseadas em elementos questionáveis sem evidências concretas
  • Prisão domiciliar: Bolsonaro permanece em prisão domiciliar por decisão de Moraes, impedindo participação em manifestações

Articulação parlamentar

  • Partido Republicanos: Tanto Tarcísio quanto Hugo Motta pertencem à mesma legenda, facilitando negociações internas
  • Possível migração para PL: Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, já sinalizou interesse na filiação de Tarcísio
  • Pressão coordenada: Manifestações simultâneas em São Paulo e Brasília demonstram organização política estruturada
  • Apoio do Centrão: Grupos políticos tradicionais mantêm respaldo a Tarcísio independentemente da guinada radical

Imagem de capa: gazetadopovo.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 9123

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