Valdemar corta plano B de Tarcísio: quem manda

O presidente do Partido Liberal expõe a farsa da sucessão, revelando que o controle sobre o bolsonarismo não sai das mãos de quem sempre comandou


Resumo
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL, afirmou categoricamente que “apoio Bolsonaro e não existe plano B para 2026”, cortando as especulações sobre alternativas na direita
  • A declaração foi um recado direto aos que sonhavam com a candidatura de Tarcísio de Freitas, mostrando quem realmente detém o poder de decisão no partido
  • Valdemar reafirmou que manteria Bolsonaro como “presidente de honra” do PL, revelando que o projeto bolsonarista independe da candidatura do ex-presidente
  • A pressão por um “plano B” com Tarcísio se dissolve diante da demonstração de que as decisões não passam por discussão democrática interna
  • O presidente do PL expôs que o bolsonarismo funciona como uma estrutura hierárquica onde quem manda de verdade não precisa estar na linha de frente
  • Tarcísio de Freitas, que vinha sendo cotado como sucessor natural, descobre que seu papel continua sendo de coadjuvante no projeto político
  • A declaração revela que mesmo com Bolsonaro inelegível e enfrentando processos judiciais, o controle do movimento permanece nas mãos de Valdemar

A submissão revelada em público

Como é fascinante observar a dinâmica do poder na extrema direita brasileira. Valdemar Costa Neto resolveu desafiar os que sonham com um plano B para 2026 e cravou: “não existe”. Ah, mas não foi um desabafo inocente de um político qualquer. Foi a manifestação cristalina de quem detém o verdadeiro poder sobre essa turma toda.

Enquanto Tarcísio de Freitas sonha em ser ungido o salvador da pátria, Valdemar cortou o barato com a frieza de quem não precisa fingir democracia interna. “Apoio Bolsonaro”, disse, e ponto final. Como se dissesse: “Quem mandou vocês pensarem que tinham voz nesta história?”

É uma delícia assistir a essa pantomima. Tarcísio faz discursos eleitorais desbragados, como aquele na Avenida Paulista, onde endossou o projeto de Bolsonaro de construir um estado paralelo. E agora? Agora descobre que não passa de mais um aspirante à sucessão num partido onde sucessão não se discute – se obedece.

O patrão mostra as cartas

Valdemar não escondeu nada. Disse que manteria Bolsonaro como “presidente de honra do Partido Liberal”, e que assim “faremos isso por vocês”. Traduzindo do politiquês: “Eu decido, vocês executam, e finjam que é para o bem do Brasil”.

O recado foi direto para os ansiosos pela sucessão. Não haverá plano B porque não precisa haver. O projeto bolsonarista não depende de Bolsonaro estar na Presidência – depende de ele continuar controlando as engrenagens. E quem controla Bolsonaro? Ora, quem sempre controlou: Valdemar.

Que bela demonstração de como funciona a democracia interna dessa turma. Zero. Valdemar falou, está falado. Os demais que se conformem com seus papéis de coadjuvantes numa peça onde nem o protagonista oficial manda de verdade.

A pressão por Tarcísio se dissolve no ar

Toda aquela pressão, toda aquela conversa de que Tarcísio seria “o melhor nome para enfrentar Lula”, virou fumaça com uma declaração. Valdemar mostrou que essas discussões são puro teatro. A direita pode ter suas preferências, pode fazer suas apostas, mas quem define os rumos é ele.

E Tarcísio? Bem, Tarcísio continua fazendo o que sempre fez: servindo o projeto com a esperança de ser recompensado. Como Valdemar deixou claro, eles pretendem eleger “o nosso presidente da Câmara, o nosso presidente do Senado” e indicar “os integrantes das agências”. Tarcísio entra como peça nesse tabuleiro, não como jogador.

É quase tocante ver como alguns ainda acreditam que há espaço para discussão democrática nesse grupo. Valdemar acabou com a ilusão de uma vez por todas. Não existe plano B porque não existe necessidade de plano B. O plano A é simples: manter o controle, independentemente de quem ocupe a cadeira.

A farsa da renovação

Que renovação é essa que não renova nada? Que plano de sucessão é esse onde o sucessor não sucede? Valdemar expôs o que todo mundo já sabia, mas fingia não ver: o bolsonarismo não é um movimento político, é uma empresa familiar com sócios estratégicos.

Bolsonaro pode estar inelegível, pode estar ameaçado de prisão, pode estar com a saúde debilitada. Tanto faz. O projeto continua porque quem manda de verdade continua no comando. E quem manda de verdade deixou bem claro: é ele, Valdemar.

Enquanto isso, os processos contra Bolsonaro avançam, os golpistas aguardam julgamento, e a extrema direita vive sua crise existencial. Mas Valdemar está tranquilo. Para que se preocupar com plano B quando o plano A sempre foi ele próprio no comando?

A lição de poder crua e real

Valdemar deu uma aula magistral de como se exerce poder de verdade. Não precisa berrar, não precisa ameaçar, não precisa fazer comício. Basta dizer “apoio Bolsonaro e não existe plano B” e pronto. Todo mundo entende quem manda.

É essa a democracia que eles querem para o Brasil. Uma versão ampliada do que já praticam internamente: o chefe decide, os demais obedecem, e todos fingem que é por amor à pátria. Tarcísio aprendeu a lição da maneira mais dura possível – descobrindo que nunca foi protagonista, apenas mais um coadjuvante.

E nós? Nós continuamos assistindo a essa comédia de horrores, onde até os golpistas têm seus golpistas, e onde quem realmente manda nem precisa aparecer no palanque. Valdemar mandou o recado, e ele nem precisou sair de Brasília para isso.

Imagem de capa: otempo.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Cláudio Montenegro é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 9111

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