Bolsonaro sinaliza resistência à candidatura Tarcísio 2026

Ex-presidente inelegível demonstra ambiguidade em relação ao governador paulista enquanto família Bolsonaro manifesta resistência à sucessão


Resumo
  • Bolsonaro demonstra ambivalência sobre candidatura de Tarcísio de Freitas em 2026, preferindo Michelle Bolsonaro por questões de confiança e controle político
  • Governador paulista recebe apoio crescente do Centrão, com Valdemar Costa Neto, Hugo Motta e Gilberto Kassab sinalizando sustentação política
  • Família Bolsonaro manifesta resistência, com Eduardo criticando Tarcísio publicamente, enquanto apenas Flávio demonstra alinhamento
  • Pesquisas indicam desempenho similar entre Michelle e Tarcísio contra Lula, mas governador aparece como mais competitivo eleitoralmente
  • Cenário reflete características personalistas da direita brasileira e dificuldades de sucessão em movimento político centrado na figura de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente sob prisão domiciliar e inelegível até 2030, tem enviado sinais contraditórios sobre o futuro político de Tarcísio de Freitas nas eleições presidenciais de 2026. A situação revela um cenário de incerteza na direita brasileira, com a família Bolsonaro resistindo ao crescente movimento de apoio ao governador paulista entre os caciques do Centrão.

Interlocutores próximos a Bolsonaro revelam que o ex-presidente mantém preferência pela candidatura de Michelle Bolsonaro ao Palácio do Planalto, apesar do apoio cada vez mais explícito de empresários e líderes partidários ao nome de Tarcísio. A hesitação de Bolsonaro em endossar definitivamente o governador de São Paulo estaria relacionada ao temor de perder a liderança da direita e ser “escanteado” caso Tarcísio se eleja presidente.

Apoio crescente do Centrão versus resistência familiar

Enquanto Tarcísio recebe sinais positivos de importantes lideranças políticas, os filhos de Bolsonaro demonstram reservas quanto à sua eventual candidatura presidencial. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já declarou que o governador assinou compromisso de se filiar à legenda caso dispute o Palácio do Planalto. “O Tarcísio já declarou que, se for candidato a presidente, ele assina com o PL”, afirmou Costa Neto. Outros nomes importantes como Hugo Motta, presidente da Câmara, e Gilberto Kassab, do PSD, também ventilaram apoio ao projeto nacional de Tarcísio. No entanto, a família Bolsonaro manifesta desconfiança. Eduardo Bolsonaro criticou publicamente o governador por não apoiar de forma mais enfática as ofensivas de Donald Trump contra o Brasil, enquanto apenas Flávio Bolsonaro tem demonstrado alinhamento com as articulações partidárias em favor de Tarcísio.

Michelle como alternativa da confiança bolsonarista

Fontes próximas ao ex-presidente revelam que Bolsonaro tem insistido para manter o nome de Michelle Bolsonaro nas pesquisas internas encomendadas pelo PL. A preferência pela ex-primeira-dama estaria baseada na confiança que o líder inelegível deposita nela e no receio de ser marginalizado politicamente. Pesquisas recentes indicam que tanto Michelle quanto Tarcísio apresentam desempenho similar em confrontos simulados contra Lula, mas a avaliação no entorno bolsonarista é que a ex-primeira-dama ofereceria maior garantia de manutenção da influência política do ex-presidente. A estratégia também revela as características personalistas da direita brasileira, que permanece atrelada à tutela de Bolsonaro mesmo após sua inelegibilidade.

Cenário das articulações políticas para 2026

O cenário político para as eleições presidenciais de 2026 está sendo construído em meio à iminente condenação de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado. Com o ex-presidente enfrentando a possibilidade de pena de até 43 anos de prisão, a direita brasileira busca alternativas eleitoralmente viáveis. Tarcísio de Freitas emerge como o nome mais competitivo, aproveitando sua gestão bem avaliada em São Paulo e o apoio de setores empresariais e do Centrão. Pesquisa Genial/Quaest de agosto mostrou o governador com 17% das intenções de voto contra 35% de Lula em primeiro turno, chegando a 35% contra 43% do petista em simulação de segundo turno. A posição ambígua de Bolsonaro reflete não apenas questões de poder e controle político, mas também a complexidade de uma sucessão não planejada em movimento autoritário personalista que sempre dependeu da figura central do ex-capitão.

Imagem de capa: cnnbrasil.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 9024

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