Gleisi ataca Tarcísio e denuncia programa oculto


Ministra das Relações Institucionais dispara contra governador de São Paulo após declarações sobre livre mercado e promessa de perdão a ex-presidente


Resumo
  • Gleisi Hoffmann chamou Tarcísio de Freitas de “candidato fantoche” após declarações do governador defendendo o livre mercado
  • Ministra acusa programa de governo de Tarcísio de se resumir a “indultar Bolsonaro e ampliar desigualdades”
  • Conflito iniciou após leilão do túnel Santos-Guarujá, quando governador defendeu supremacia do mercado sobre o Estado
  • Gleisi argumenta que 85% dos R$ 5 bilhões da obra virão de recursos públicos via PAC 2
  • Tarcísio articula projeto de anistia ao 8 de janeiro e promete indulto a Bolsonaro se eleito presidente
  • Disputa representa antecipação da guerra narrativa eleitoral de 2026 entre PT e direita bolsonarista
  • Ministra associa proposta econômica do governador ao modelo Bolsonaro-Guedes que “levou Brasil ao Mapa da Fome”

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, detonou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, chamando-o de “candidato fantoche” e revelando qual seria o verdadeiro programa de governo do tucano caso chegue ao Palácio do Planalto em 2026. Segundo a petista, a agenda do paulista se resume a dois pontos centrais: indultar Jair Bolsonaro e ampliar as desigualdades sociais no país.

O bombardeio da ministra veio após declarações polêmicas do governador no leilão do túnel Santos-Guarujá, quando Tarcísio defendeu abertamente que apenas o mercado teria condições de promover os investimentos necessários para reduzir desigualdades sociais. A provocação não tardou a ecoar nos corredores do Planalto, onde Gleisi preparou uma resposta à altura nas redes sociais.

Em sua investida contra o governador, a ministra foi além das críticas políticas e fez uma análise técnica devastadora sobre o projeto do túnel, argumentando que 85% dos R$ 5 bilhões investidos na obra virão do poder público, através do PAC 2, contradizendo frontalmente o discurso liberal de Tarcísio. “E que a construção do túnel só vai ser possível porque o Porto de Santos não foi privatizado como ele queria”, alfinetou Gleisi, expondo as contradições do discurso do governador paulista.

O duelo de narrativas

A estratégia comunicacional de Gleisi Hoffmann representa mais que um simples embate político. Trata-se de uma disputa antecipada pelo controle da narrativa de 2026, onde cada palavra tem peso eleitoral. Ao classificar Tarcísio como “fantoche”, a ministra resgata um termo historicamente carregado no vocabulário petista, anteriormente usado contra Fernando Haddad e Michel Temer em contextos eleitorais decisivos. O governador paulista, que vem ganhando destaque na articulação pelo projeto de lei da anistia ao 8 de janeiro, encontrou na postura de Gleisi um obstáculo comunicacional relevante para sua projeção nacional.

A costura do indulto

Nos bastidores da política nacional, cresce o movimento que posiciona Tarcísio como principal herdeiro político de Bolsonaro para 2026. O governador já declarou publicamente que seu primeiro ato como presidente seria conceder indulto ao ex-mandatário, uma promessa que alimenta as especulações sobre uma candidatura que nasceria marcada pela sombra do golpismo. Essa articulação ganhou força após reuniões entre líderes da oposição e do Centrão, impulsionando a pauta da anistia na Câmara dos Deputados, apesar da resistência no Senado.

A economia no centro da guerra

O confronto entre Gleisi e Tarcísio expõe as diferentes visões econômicas que disputarão as eleições de 2026. Enquanto o governador defende a “explosão de investimentos” via mercado privado, argumentando que “o Estado, em si, não daria conta de fazer isso”, a ministra rebate com dados concretos do PAC 2, demonstrando como investimentos públicos viabilizam grandes obras de infraestrutura. A discussão ganha contornos mais dramáticos quando Gleisi associa a proposta econômica de Tarcísio ao modelo Paulo Guedes-Bolsonaro, lembrando que essa política “levou o Brasil de novo para o Mapa da Fome”.

Contextualização política

  • Gleisi Hoffmann: Ministra das Relações Institucionais desde 2023, ex-presidente nacional do PT (2017-2021), senadora pelo Paraná (2011-2019), deputada federal (2003-2011). Conhecida pelo discurso combativo e pela defesa intransigente das pautas petistas.
  • Tarcísio de Freitas: Governador de São Paulo desde 2023, ex-ministro da Infraestrutura (2019-2022), engenheiro militar formado pelo IME. Considerado o principal nome da direita para sucessão presidencial em 2026, com apoio declarado de Bolsonaro.
  • Projeto de Anistia: Proposta legislativa que pretende perdoar envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Conta com apoio de PL, PP, União Brasil e Republicanos, somando 242 parlamentares na Câmara.
  • Túnel Santos-Guarujá: Obra orçada em R$ 5 bilhões, maior projeto do PAC 2. Liga a Região Metropolitana da Baixada Santista ao Porto de Santos, considerada estratégica para o escoamento de commodities.
  • Mapa da Fome: Relatório da FAO que monitora a insegurança alimentar mundial. O Brasil saiu do mapa em 2014, durante o governo Dilma, e retornou em 2022, durante a gestão Bolsonaro.
  • PAC 2: Programa de Aceleração do Crescimento relançado pelo governo Lula em 2023, com investimentos previstos de R$ 1,7 trilhão até 2026 em infraestrutura, transição energética e inclusão social.

Imagem de capa: portal3dejulho.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 8868

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