Sabino desafia União Brasil para ficar no governo Lula

O ministro do Turismo contraria determinação partidária e busca apoio presidencial para manter cargo e viabilizar candidatura ao Senado em 2026


Resumo
  • Ministro Celso Sabino desafia ultimato do União Brasil e comunica a Lula desejo de permanecer no governo federal
  • Federação União Progressista exige saída de todos os filiados com cargos no Executivo após desembarcar da base governista
  • Decisão de Sabino está ligada às pretensões eleitorais de disputar o Senado pelo Pará em 2026 com apoio de Lula
  • União Brasil e Progressistas oficializaram rompimento com governo após cobrança pública do presidente aos ministros
  • Partidos ameaçam punições disciplinares caso ministros não cumpram determinação de renúncia em 30 dias
  • Ministro ganhou protagonismo nas negociações da COP30 em Belém, evento estratégico para suas ambições políticas
  • André Fufuca do Esporte também é atingido pelo ultimato, mas ainda não se manifestou sobre permanência no cargo

Resistência ministerial contra ultimato

O ministro do Turismo, Celso Sabino, surpreendeu a cúpula do União Brasil ao comunicar diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva seu desejo de permanecer no governo federal, contrariando frontalmente o ultimato partidário para que deixasse o cargo imediatamente. Segundo relatos de fontes próximas ao Planalto, Sabino deixou claro durante encontro reservado com Lula que pretende dialogar com a direção de seu partido em busca de uma solução que lhe permita continuar à frente da pasta do Turismo. A atitude do ministro representa um desafio direto à determinação da federação União Progressista, formada pela união entre União Brasil e Progressistas, que exigiu publicamente a renúncia de todos os filiados com cargos no Executivo federal após oficializar o desembarque da base governista no início de setembro.

Federação radicaliza com ultimato público

A federação União Progressista, comandada por Antônio Rueda do União Brasil e Ciro Nogueira do Progressistas, anunciou em coletiva de imprensa no dia 2 de setembro a saída definitiva da base de apoio ao governo Lula, determinando prazo de 30 dias para que todos os detentores de mandato renunciem às funções no Executivo. O comunicado oficial foi categórico ao afirmar que em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo, e caso a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto. A medida atingiu diretamente os ministros Celso Sabino do Turismo e André Fufuca do Esporte, ambos deputados federais licenciados, enquanto indicações técnicas como o ministro das Comunicações Frederico Siqueira e o presidente da Caixa Carlos Vieira não foram incluídos na determinação por não serem filiados aos partidos.

Ambições eleitorais motivam resistência

A insistência de Celso Sabino em permanecer no governo está diretamente relacionada às suas ambições políticas para 2026, quando pretende disputar uma vaga ao Senado pelo Pará na chapa com o governador Helder Barbalho do MDB. Fontes próximas ao ministro revelam que Lula já teria sinalizado apoio à candidatura senatorial de Sabino, fator que reforça sua determinação em manter-se no cargo ministerial até o final do mandato presidencial. Além disso, o ministro ganhou protagonismo nas negociações sobre obras de infraestrutura para a COP30 em Belém, conferência climática mundial que será realizada em novembro e representa vitrine política importante para suas pretensões eleitorais no estado paraense. Na avaliação de aliados, Sabino considera injusto o tratamento diferenciado dentro da própria federação partidária, uma vez que outros ocupantes de cargos estratégicos no primeiro escalão não foram atingidos pela determinação de saída.

Contexto político e histórico

  • Formação da Federação União Progressista: A união entre União Brasil e Progressistas foi oficializada em agosto de 2025, criando a terceira maior força política do Congresso Nacional com 82 deputados e 14 senadores.
  • Crise no relacionamento com o Planalto: O rompimento foi precipitado após Lula cobrar publicamente maior empenho dos ministros dessas legendas na defesa do governo durante reunião ministerial, gerando desconforto nas cúpulas partidárias.
  • Histórico de Celso Sabino: Deputado federal pelo Pará desde 2019, Sabino assumiu o Ministério do Turismo em janeiro de 2023, período em que o setor registrou crescimento significativo no número de turistas estrangeiros no país.
  • Cenário eleitoral no Pará: O estado é considerado estratégico para Lula, que venceu a eleição presidencial de 2022 com 54% dos votos paraenses, superando Jair Bolsonaro por margem confortável.
  • Antônio Rueda e o comando do União Brasil: Presidente nacional do partido desde 2022, Rueda é empresário do setor de comunicações e mantém posicionamento crítico ao governo federal em questões econômicas.
  • Ciro Nogueira no Progressistas: Ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro, o senador piauiense comanda os Progressistas desde 2021 e articula aproximação com setores da direita política.
  • André Fufuca no Esporte: Deputado federal maranhense, Fufuca também enfrenta pressão similar para deixar o ministério, mas ainda não se manifestou publicamente sobre sua decisão.
  • Posicionamento sobre anistia ao 8 de janeiro: Ambos os partidos sinalizaram apoio ao projeto que prevê anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Imagem de capa: an10.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 8852

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