Wagner Rosário polêmico com urnas tenta vaga no TCE-SP

Ex-ministro da CGU, indicado por Tarcísio, minimiza críticas ao sistema eletrônico de votação


Resumo
  • Wagner de Campos Rosário, ex-ministro da CGU no governo Bolsonaro, foi sabatinado na Alesp para ocupar vaga no TCE-SP por indicação de Tarcísio de Freitas
  • Durante reunião ministerial em 2022, criticou relatório sobre segurança das urnas eletrônicas, chamando-o de “horrível” e questionando capacidade de auditoria
  • Na sabatina, classificou suas declarações como apenas “ceticismo de auditor”, tentando minimizar a polêmica
  • Manteve contato com Mauro Cid durante investigações sobre joias sauditas, chegando a solicitar arquivos e auxiliar em processo ético
  • É ex-colega de Tarcísio na Academia Militar das Agulhas Negras e atualmente ocupa cargo na CGE de São Paulo
  • O vídeo da reunião ministerial foi usado pela PF nas investigações sobre tentativa de golpe que resultaram no julgamento de Bolsonaro no STF

Controverso ex-ministro minimiza críticas às urnas

Wagner de Campos Rosário, indicado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), tentou minimizar suas declarações polêmicas sobre as urnas eletrônicas durante sabatina na Assembleia Legislativa paulista. O ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) do governo Bolsonaro classificou suas críticas ao sistema eleitoral como apenas “ceticismo de auditor”.

Reunião ministerial revela críticas ao sistema de votação

O episódio que coloca Rosário no centro das atenções remonta a 5 de julho de 2022, quando ele participou de uma reunião ministerial com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre um relatório da CGU que atestava a confiabilidade das urnas eletrônicas. Na ocasião, gravada em vídeo, Rosário disse que o documento estava “horrível” e classificou como “uma merda” o relatório que não conseguiu entender. Durante o encontro, o ex-ministro questionou a capacidade de auditoria do sistema, alegando que “o sistema que faz a segurança da urna está numa linguagem que, na CGU, não tenho nenhum especialista” e mencionou as “20 milhões de linhas de programação” como obstáculo para verificação.

Contexto do sistema eletrônico brasileiro

  • Sistema de votação brasileiro: As urnas eletrônicas são utilizadas no Brasil desde 1996, sendo consideradas pela comunidade internacional como um dos sistemas mais seguros do mundo para eleições
  • Questionamentos durante governo Bolsonaro: Entre 2019 e 2022, o sistema eleitoral brasileiro enfrentou ataques sistemáticos do então presidente, que chegou a propor mudanças no sistema sem apresentar evidências de fraudes
  • Relatório da CGU: Apesar das críticas de Rosário, o documento oficial concluiu que não foram encontradas “inconsistências no sistema eletrônico de votação” e atestou a segurança das urnas
  • Linguagem de programação: Os 20 milhões de linhas de código mencionados pelo ex-ministro foram classificados como normais para sistemas dessa complexidade, desenvolvidos em diversas linguagens, incluindo linguagens em nível de máquina
  • Investigações da Polícia Federal: O vídeo da reunião ministerial foi utilizado nas investigações sobre tentativa de golpe de Estado, que resultou no julgamento de Bolsonaro e outros réus no Supremo Tribunal Federal

Envolvimento no caso das joias sauditas

  • Colaboração com Mauro Cid: Wagner Rosário manteve contato com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, durante as investigações sobre apropriação indevida de presentes oferecidos pela Arábia Saudita
  • Troca de mensagens: Em março de 2023, Rosário solicitou arquivos a Cid relacionados ao termo de retenção das joias apreendidas no aeroporto de Guarulhos, enviado pelo ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes
  • Apoio em processo ético: O ex-ministro auxiliou Cid na resposta a um processo na Comissão de Ética da Presidência, demonstrando proximidade entre os dois

Carreira militar e trajetória na CGU

  • Formação militar: Wagner Rosário, de 49 anos, é natural de Juiz de Fora (MG) e ex-colega de Tarcísio de Freitas na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), onde cursou Ciências Militares
  • Carreira militar: Prestou serviço militar entre 1992 e 2009, alcançando a patente de capitão antes de ingressar na Controladoria-Geral da União
  • Trajetória na CGU: Foi servidor de carreira do órgão até maio de 2017, quando assumiu a pasta no governo Michel Temer. Posteriormente, foi nomeado ministro por Bolsonaro
  • Governo Tarcísio: Em fevereiro de 2023, foi nomeado para a Controladoria-Geral do Estado (CGE) de São Paulo pelo governador Tarcísio de Freitas
  • Indicação ao TCE-SP: Sua nomeação ao Tribunal de Contas ocorre após a antecipação da aposentadoria do conselheiro Antônio Roque Citadini, com maioria dos deputados na base governista garantindo aprovação

Imagem de capa: masala.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 8477

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