Uma articulação política no Congresso busca aprovar projeto de anistia que pode tornar Jair Bolsonaro elegível para 2026 e livrar Eduardo Bolsonaro e outros investigados das malhas da Justiça do Supremo Tribunal Federal.
Resumo
- Projeto de anistia da oposição pode tornar Bolsonaro elegível para 2026 e salvar Eduardo Bolsonaro e outros investigados no STF
- Tarcísio de Freitas lidera articulação e promete indultar Bolsonaro se eleito presidente
- Valdemar Costa Neto afirma ter votos suficientes na Câmara para aprovação da anistia
- Eduardo Bolsonaro, investigado por crimes contra a democracia, está entre os beneficiários
- Áudio da PF revela Bolsonaro condicionando negociações comerciais à aprovação da anistia
- Partidos União Brasil e PP deixam governo Lula para apoiar projeto de anistia
- Estratégia prevê duas etapas: primeiro anistia aos condenados do 8 de janeiro, depois inclusão de Bolsonaro
- STF continua julgamento da trama golpista enquanto oposição articula manobra para anular efeitos da Justiça
Manobra para blindar investigados
O projeto de anistia em discussão entre líderes da oposição e do Centrão na Câmdos Deputados representa uma tentativa de reverter os efeitos das investigações em curso no STF. A proposta busca beneficiar diretamente aqueles envolvidos nos episódios que culminaram nos atos antidemocráticos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está liderando essa articulação política. Ele declarou ao Diário do Grande ABC que, se eleito presidente, sua primeira ação seria conceder indulto a Bolsonaro. A declaração demonstra o comprometimento da oposição com a aprovação da medida.
Tramitação ganha força no Congresso
Enquanto o julgamento avança no STF, a oposição acelera os esforços para aprovação da anistia. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, afirmou que já há votos suficientes na Câmara para aprovação da proposta.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, sinaliza que pode pautar a votação, demonstrando como o Centrão se alinha à estratégia da oposição. A movimentação indica forte articulação parlamentar em favor da medida.
Eduardo Bolsonaro entre os beneficiados
Eduardo Bolsonaro está entre os principais beneficiários dessa anistia. O parlamentar está sendo investigado por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
O deputado pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar para viajar aos Estados Unidos. A ausência do país ocorre justamente no período em que as investigações se intensificam no Supremo.
Negociações condicionadas à anistia
Áudio obtido pela Polícia Federal revela estratégia política vinculada às relações comerciais. Jair Bolsonaro, em conversa com o pastor Silas Malafaia, condicionou as negociações sobre as tarifas americanas à aprovação da anistia.
A gravação mostra Bolsonaro afirmando que não haveria negociação sobre tarifas sem antes votar a anistia. A declaração evidencia como questões econômicas estão sendo utilizadas como moeda de troca política.
Análise política da movimentação
A cientista política Luciana Santana, da Universidade Federal de Alagoas, avaliou que essa movimentação representa uma tentativa de proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro e medir forças com as instituições.
As contestações apresentadas pelos advogados de Bolsonaro, Augusto Heleno e Walter Braga Netto durante o julgamento reforçam a estratégia de defesa. A argumentação questiona prazos e procedimentos adotados pelas investigações.
Estratégia em duas fases
A articulação prevê aprovação em etapas distintas. Primeiro, anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro. Posteriormente, numa segunda etapa, incluir Bolsonaro caso seja condenado pelo STF.
Valdemar Costa Neto explicou a estratégia: tentarão a inclusão de Bolsonaro posteriormente, já que não podem fazer anistia para alguém que ainda não foi condenado. A declaração revela o planejamento temporal da proposta.
Apoio do Centrão à proposta
Os partidos União Brasil e PP declararam apoio ao projeto após anunciarem que deixarão o governo Lula. A movimentação desses partidos representa mudança significativa no cenário político nacional.
Essa rearticulação do Centrão demonstra como as forças políticas se reorganizam em torno da questão da anistia. A saída desses partidos do governo fortalece numericamente a oposição no Congresso.
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Antônio Carlos Ribeiro é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.
Matéria de número 8473