Bolsonaro nega fuga para Argentina e advogados atacam STF

Em mais um capítulo da saga do ex-presidente, a defesa de Jair Bolsonaro se manifestou ao Supremo Tribunal Federal negando que tenha planejado buscar asilo político na Argentina ou descumprido medidas cautelares impostas pela Corte.


Resumo
  • Defesa de Bolsonaro nega ao STF que ex-presidente tenha planejado pedir asilo à Argentina, alegando que documento era apenas “rascunho”
  • Polícia Federal encontrou pedido de asilo de 33 páginas no celular de Bolsonaro, endereçado ao presidente argentino Javier Milei
  • PF comprovou descumprimento sistemático de medidas cautelares, incluindo envio de mais de 300 vídeos por WhatsApp
  • Eduardo Bolsonaro também foi indiciado junto com o pai por coação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Defesa argumenta que Bolsonaro cumpriu todas as decisões do STF e nunca pensou em fugir do país
  • Ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para esclarecimentos sobre risco de fuga e descumprimento de obrigações

Documento de asilo considerado “rascunho”

A defesa argumentou que o documento de 33 páginas encontrado pela Polícia Federal no celular do ex-presidente – endereçado ao presidente argentino Javier Milei solicitando asilo político – era apenas um “rascunho”. Segundo os advogados, “parece claro que um rascunho de pedido de asilo ao presidente argentino, datado de fevereiro de 2024, não pode ser considerado um indício de fuga”.

Este documento comprometedor gerou questionamentos sobre as reais intenções do ex-presidente em relação a uma possível saída do país durante as investigações em curso.

Estratégia defensiva questionada

O advogado Paulo da Cunha Bueno afirmou que Bolsonaro “nunca pensou em deixar o país” e que “a fuga nunca foi uma opção”. A defesa sustenta que o ex-presidente “obedeceu a todas as decisões emanadas pela Suprema Corte” e “compareceu a todas as audiências, sempre respeitando todas as ordens do STF”.

No entanto, esta narrativa contrasta com o histórico de confrontos públicos do ex-presidente com ministros do Supremo durante seu mandato, quando frequentemente questionava decisões judiciais e estimulava críticas às instituições democráticas.

Violações das medidas cautelares comprovadas

A Polícia Federal comprovou que Bolsonaro descumpriu reiteradamente as medidas cautelares impostas pelo STF. Mesmo estando proibido de utilizar redes sociais, foram encontrados mais de 300 vídeos encaminhados pelo WhatsApp.

O ministro Alexandre de Moraes destacou em seu despacho a “intensa atividade de Jair Messias Bolsonaro na produção e propagação de mensagens destinadas às redes sociais, em clara afronta a medida cautelar anteriormente imposta”.

Versão sobre “sugestão rejeitada”

A defesa alega que Bolsonaro teria recebido uma “sugestão” de pedir asilo há mais de um ano e meio, mas que “não aceitou”. Esta narrativa busca minimizar a importância do documento encontrado pela Polícia Federal.

Eduardo Bolsonaro também foi indiciado junto com o pai por coação no curso do processo e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ampliando o alcance das investigações para o círculo familiar.

Argumentos técnicos da defesa

Os advogados argumentam que Bolsonaro “nunca esteve proibido de usar o WhatsApp, de trocar mensagens e de se manifestar”, tentando justificar os descumprimentos identificados pela investigação.

A defesa sustenta a necessidade de “interpretação elástica às medidas cautelares” que “deveriam ter sempre leitura restrita e precisa”, buscando flexibilizar as restrições impostas pela Justiça.

Investigações em andamento

As investigações revelaram conexões preocupantes entre o ex-presidente e figuras controversas, incluindo assessores e aliados envolvidos em esquemas questionáveis durante o período em que ocupou o cargo.

O caso do documento de pedido de asilo permanece como evidência central nas investigações, contradizendo as alegações da defesa sobre suas intenções reais.

Imagem de capa: metro1.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Antônio Carlos Ribeiro é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 7765

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