General da reserva enviou mensagem 24 horas após STF proibir contato entre investigados da trama golpista
Resumo
- General Braga Netto usou celular pré-pago para enviar SMS a Bolsonaro, violando ordem do STF
- Mensagem foi enviada 24 horas após proibição de contato entre investigados da trama golpista
- PF descobriu comunicação através de busca e apreensão no celular de Bolsonaro
- Texto da mensagem informava número “para qualquer emergência” sem WhatsApp
- Chave Pix do telefone estava registrada no nome e CPF de Braga Netto
- Defesa de Bolsonaro alega que ex-presidente não respondeu à mensagem
- Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro por obstrução da Justiça
- Episódio ocorreu durante Operação Tempus Veritatis em fevereiro de 2024
- PF considera descumprimento como demonstração de desprezo pela Suprema Corte
- Caso integra relatório que indiciou Bolsonaro e Eduardo por coação no processo
A Polícia Federal desmascarou uma manobra ardilosa do general Walter Braga Netto para driblar as medidas cautelares impostas pelo STF. Em plena investigação da trama golpista, ele arrumou um celular pré-pago e mandou SMS para Jair Bolsonaro, zombando da Suprema Corte e mostrando total desprezo pela Justiça brasileira. A mensagem bombástica “Estou com este numero pré pago para qualquer emergencia. Nao tem zap. Somente face time” foi enviada menos de 24 horas depois da proibição de contato entre os conspiradores.
O episódio revela o descaramento dos golpistas, que trataram as ordens judiciais como papel higiênico. No dia 8 de fevereiro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes determinou que os investigados não mantivessem qualquer comunicação entre si. No dia seguinte, Braga Netto já estava com chip novo na mão, enviando recadinhos para o patrão como se fosse brincadeira de criança. A PF descobriu que a chave Pix do número estava vinculada ao nome e CPF do próprio general, numa demonstração de amadorismo digna de filme B.
A descoberta que enterra os conspiradores
A Polícia Federal não perdoou e destrinchovou toda a operação clandestina dos golpistas. O relatório que indiciou Bolsonaro e Eduardo por tentativa de obstruir a ação penal da trama golpista trouxe à tona essa comunicação proibida, que aconteceu exatamente um dia após a Operação Tempus Veritatis. O texto da mensagem é um primor de ignorância ortográfica e desrespeito institucional, mostrando que os supostos defensores da pátria não passam de moleques fazendo travessuras.
Defesa tenta salvar a pele com argumentos furados
A defesa de Bolsonaro correu para o STF com uma tese patética: alega que o ex-presidente apenas recebeu a mensagem, mas não respondeu. Os advogados tiveram a cara de pau de dizer que “a ausência de resposta é mais do que esclarecedora” e que “a inexistência de resposta é o exato contrário de manter contato”. É como dizer que quem recebe propina não é corrupto se não responder “obrigado”. A tentativa desesperada de justificar o injustificável só comprova o desespero da turma que tramou contra a democracia.
O general que virou preso comum
Braga Netto, o mesmo que foi ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro, hoje amarga prisão preventiva desde dezembro de 2024. O ex-poderoso chefão militar caiu do Olimpo para a cela por tentar obstruir as investigações sobre o plano golpista. Sua trajetória é um retrato perfeito da decadência moral dos que apostaram tudo no autoritarismo e hoje pagam o preço da irresponsabilidade. O general que um dia mandou e desmandou no Planalto agora depende de celular pré-pago para tentar se comunicar com os comparsas.
Contexto histórico da trama golpista
- A investigação da trama golpista começou após os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023
- Braga Netto integra o “núcleo crucial” dos conspiradores identificados pela PF
- O general foi ministro da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro
- Candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022
- Primeira prisão preventiva de um ex-ministro da Defesa na história do Brasil
- SMS enviado durante a Operação Tempus Veritatis, que mirava os golpistas
- Medidas cautelares incluíam proibição de comunicação entre investigados
- Alexandre de Moraes é relator de todos os processos da trama golpista
- Bolsonaro encontra-se em prisão domiciliar desde agosto de 2024
- Eduardo Bolsonaro foi indiciado por tentar obter sanções americanas contra autoridades brasileiras
Palavras-chave do caso
- Medidas cautelares – ordens judiciais para restringir ações dos investigados
- Operação Tempus Veritatis – ação da PF contra os golpistas em fevereiro de 2024
- Obstrução da Justiça – crime de atrapalhar investigações policiais
- Chave Pix – sistema de pagamento que identifica o usuário do telefone
- Prisão preventiva – detenção antes do julgamento final
- Núcleo crucial – grupo principal dos conspiradores golpistas
- Trama golpista – plano para derrubar o governo democraticamente eleito
- SMS – mensagem de texto tradicional, anterior ao WhatsApp
- Celular pré-pago – aparelho sem contrato, comprado com dinheiro
- STF – Supremo Tribunal Federal, maior corte do país
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 7605