Malafaia sob fogo: bancada evangélica blindagem

No novo episódio da tragicomédia nacional, a bancada evangélica veste a capa de super-herói para proteger Silas Malafaia, alvo de operação da Polícia Federal. Antes mesmo de se conhecerem os detalhes das investigações, a máquina de proteção já estava ligada, alimentada à base de histeria política, corporativismo, e aquela famosa indignação seletiva que faz a paz reinar entre hipócritas. Prepare-se para um mergulho nauseante no modus operandi do fisiologismo tupiniquim – com direito a muito teatro, frases feitas e uma geleia geral de discursos que fariam qualquer novela mexicana parecer Shakespeare. O tom não poderia ser outro senão negativo: aqui se denuncia a indecência institucionalizada, tão típica dos protagonistas da esquerda nacional, sempre prontos para defender o “aliado de ocasião” quando a verdade bate à porta.


Resumo
  • Bancada evangélica defende Malafaia como mártir, ignorando investigações.
  • Blindagem política confirma a velha rotina de proteção corporativa e hipocrisia institucional.
  • Polícia Federal e Ministério da Justiça são arrastados para o lamaçal do teatro partidário.
  • Na esquerda, discurso de indignação só vale para proteger aliados e lacrar para a plateia.
  • Cancelamento e vitimização viram ferramentas do circo político, reforçadas pelas redes sociais.
  • Cidadão comum é insignificante: vira figurante no espetáculo da blindagem e do ressentimento.

Evangélicos viram vítimas prediletas da justiça

Silas Malafaia, figura sempre pronta para um “auto de fé” midiático, virou recente queridinho da bancada evangélica. Com a deflagração da operação policial, já tratam o pastor como mártir, porque no Brasil, basta ser político ou amigo de político para virar vítima instantânea do Estado. E quem mais para assumir o ativismo do escudo senão a bancada evangélica, um agrupamento que vive do ressentimento e da cosmovisão tribal – tudo sempre regado pelas indignações a gosto da conveniência do momento.

A bancada não perde tempo. Em vez de aguardar os fatos, prefere mobilizar um batalhão de comunicadores para afirmar que a operação é “perseguição política”. O discurso é repetido à exaustão, como se o simples fato de criticar as escolhas de Silas Malafaia fosse suficiente para pôr em risco a liberdade religiosa do país. Tudo pelo espetáculo, nada pelo conteúdo.

Anatomia do cinismo na blindagem política

Aqui começa o verdadeiro balé da hipocrisia institucional. A bancada evangélica, famosa por seu apetite por cargos e favores, prova mais uma vez que sua prioridade nunca foi a defesa do cidadão comum, mas o exercício diário da imunidade partidária. Defender Malafaia é também blindar os próprios interesses, afinal, se a Polícia Federal coloca o dedo em um pastor, pode colocar também nos parlamentares de oração – e ninguém gosta de ser próximo do fogo.

A rotina de defesa não requer muita criatividade. Basta fazer como sempre: acionar a máquina de discursos vazios e colocar debaixo do tapete as denúncias, para depois dizer que tudo não passa de mais uma narrativa judicial forjada por “inimigos da fé”.

O gesto da bancada é sintomático, repete-se há décadas, sempre que figuras públicas da esfera religiosa são investigadas. Os mesmos moralistas de ocasião, que se dizem defensores dos oprimidos, embarcam rapidamente na defesa irrestrita quando seu líder está encurralado, mas ignoram qualquer injustiça contra pobres mortais sem influência.

PF e ministério viram teatro das instituições

Quem observa o circo montado percebe que o espetáculo não está só no Congresso, mas também nos bastidores das instituições que deveriam agir de maneira neutra. Enquanto a Polícia Federal cumpre seu papel investigativo, não faltam parlamentares para sugerir que tudo não passa de “armação” orquestrada nos altos escalões do Ministério da Justiça.

Aliás, a relação entre ministério, PF e bancada evangélica nunca foi tão próxima. O resultado desse conluio é o descrédito generalizado das instituições, sempre colocadas sob suspeição por quem deveria zelar por elas. No mundo da lógica enviesada, investigar é crime; ser investigado, sinal de virtude. O mais absurdo é assistir ao discurso da bancada – gente que passa o mês berrando contra corrupção, mas abraça a causa Malafaia como se ele fosse a última esperança do mundo livre cristão.

Daí surgem as frases de efeito: “Não vão calar a voz do povo!”, “Tentam criminalizar nossa fé!”, “A democracia está sob ataque!”. Tudo muito prático, diga-se. Esse tipo de manobra, já descrita como tribalismo e polarização tóxica, serve para disparar a máquina de desumanização do adversário e autopromoção dos aliados.

Esquerda militante e indignação seletiva

Naturalmente, a repulsa à manipulação não encontra barreira ideológica. No campo da esquerda, o show é sempre maior, mais ruidoso e com tom de superioridade moral. Quando se trata de proteger os seus, a indignação é ensaiada, amplificada pelas máquinas de mídia e convertida em golpes baixos e lacrações de efeito imediato. Você já viu isso em outras ocasiões: todos fingem se importar com minorias, com representatividade e com mulheres, desde que a pauta sirva ao marketing do momento.

O resultado? A defesa irrestrita de Malafaia é só mais um capítulo do grande teatro nacional em que a esquerda se especializou: proteger aliados a qualquer custo, latindo mais alto quando sabe que a conta nunca vai chegar. Tudo sustenta a velha máxima: reivindicar espaços e direitos na base dos gritos, da lacração simbólica, enquanto qualquer chance de mudança real é cuidadosamente sabotada nos bastidores do poder.

E por trás de cada discurso de “democracia”, está o interesse mesquinho pelo domínio do território político: virar símbolo da luta pelos perseguidos, desde que estejam na folha de pagamentos dos aliados.

Ativismo profissional do ressentimento político

Toda vez que um nome de peso cai nas malhas da Polícia Federal, ativistas de todos os lados entram em cena para transformar seu personagem favorito em vítima da “máquina de cancelar reputações”. O fenômeno tem nome e sobrenome: virtude de fachada. É a estratégia preferida dos oportunistas, sempre prontos para jogar toda a força das redes sociais e dos palanques na direção de quem convém.

O caso Malafaia é só mais um produto desse espetáculo. Da mesma forma que outros casos viraram símbolos de cancelamento por obra e graça dos falsos justiceiros, o pastor será usado à exaustão para criar mártires, vender narrativas e, claro, fortalecer os cofres e o moral dos aliados momentâneos.

É um ciclo de retroalimentação do ressentimento, da hipocrisia consagrada em público e do prazer sádico de “lutar pelo perseguido” para conquistar bônus político – tudo devidamente maquiado sob o manto da fé e da suposta democracia.

Órgãos públicos entre dever e manipulação

No fim do dia, quem menos importa é a verdade. O que vale é fazer do Ministério da Justiça e da Polícia Federal meros personagens de uma peça em que todos jogam para a plateia. Se por um lado as instituições tentam se posicionar com neutralidade, do outro são constantemente arrastadas para o lamaçal do teatro político.

É impossível que a população também não desconfie de tudo. Com cada investigação, a sensação de que tudo é manipulado e programado só faz aumentar. O brasileiro virou especialista em enxergar complôs, narrativas, circuitos de blindagem que protegem os grandes e condenam os pequenos.

Enquanto isso, o cidadão comum segue como figurante da tragédia, vendo a elite política transformar justiça em circo e debates sérios em guerra de ressentimentos e frases de efeito.

Círculo vicioso da política de espetáculo

Vivemos presos numa engrenagem em que cada ação policial se transforma em guerra simbólica, cada defesa irrestrita vira parte do marketing do ressentimento e cada decisão institucional serve de alimento para o tribalismo nacional. Não sobrou espaço para o debate sério, para a busca por justiça real, ou para políticas públicas decentes. Tudo é convertido em carnificina midiática – onde se defende, se cancela, se lacra e se protege como parte de uma rotina de sobrevivência no mais podre dos pântanos ideológicos.

A bancada evangélica, a esquerda militante, os órgãos públicos e a máquina de mídias sociais: todos conectados na grande usina do cinismo nacional. E, quem diria, o povo segue à margem, como último elemento a pagar a conta da blindagem sem limite das elites, inclusive religiosas e políticas.

Imagem de capa: folhadestra.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Tatiana Jankowski é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 7070

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