Trump ignora convite para COP30 e EUA viram incógnita

Carta enviada pelo presidente brasileiro não teve resposta do americano, que pode surpreender com presença de última hora em Belém


Resumo
  • Trump não respondeu ao convite de Lula para participar da COP30 em Belém
  • CEO Ana Toni confirmou ausência dos EUA em reuniões preparatórias multilaterais
  • Estados Unidos deixarão novamente o Acordo de Paris em fevereiro de 2026
  • China mantém participação ativa e consistente nas discussões da conferência
  • Brasil enviou cartas-convite tanto para Trump quanto para Xi Jinping
  • Altos preços de hospedagem em Belém preocupam organizadores do evento
  • COP30 acontece em novembro de 2025 na capital paraense

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou carta-convite ao norte-americano Donald Trump para participar da COP30, mas até agora não recebeu resposta. O silêncio do republicano sobre a conferência climática que acontece em novembro, em Belém, deixa a participação dos Estados Unidos em situação de completa incerteza e revela o complicado cenário geopolítico que envolve o evento brasileiro.

A informação foi revelada pela CEO da COP30, Ana Toni, durante o evento Climate & Impact Summit Latin America, promovido pelo Financial Times. Segundo ela, “estamos fazendo muitas reuniões multilaterais e EUA não apareceram em nenhuma delas”. A dirigente alertou que os Estados Unidos “viraram uma caixinha de surpresas” e que o problema não envolve apenas questões climáticas, mas todo o multilateralismo.

O cenário é ainda mais complexo porque os Estados Unidos decidiram deixar o Acordo de Paris pela segunda vez – a saída formal só acontece em fevereiro de 2026. Toni avaliou que “toda COP tem seus desafios, mas no caso da COP30 todos os ex-ministros de outras COPs dizem que é verdade o problema geopolítico – antes era só percepção, e agora é verdade”.

Contexto geopolítico da conferência

A CEO da COP30 não descartou uma participação surpresa de Trump, mas admitiu que “pode acontecer uma surpresa do dia para a noite, mas não sabemos”. O governo brasileiro mantém esperança na presença americana, mesmo diante do histórico de ceticismo de Trump em relação às mudanças climáticas e sua postura contra acordos multilaterais.

Estratégia diplomática brasileira

Do lado brasileiro, a estratégia foi enviar a carta na terça-feira sem abordar questões comerciais controversas, como as medidas tarifárias impostas pelos EUA aos produtos brasileiros. O foco foi exclusivamente no convite para a conferência climática. Lula já havia antecipado o envio da correspondência, reforçando que a intenção era apenas convidar Trump para o evento em Belém.

Contraste com a participação chinesa

Enquanto os Estados Unidos se mantêm ausentes das reuniões preparatórias, a China tem demonstrado postura completamente oposta. Segundo Ana Toni, o país asiático “tem sido muito consistente, participado de todas as reuniões sobre a COP”. Existe um “debate fluido entre Brasil e China”, e Lula também enviou carta-convite ao presidente Xi Jinping – neste caso, a CEO não informou se houve resposta.

Desafios da COP30

A conferência brasileira enfrenta múltiplos desafios além da incerteza geopolítica. Os altos preços de hospedagem em Belém preocupam o governo, que teme prejudicar a participação de CEOs, delegações internacionais e representantes de países com menor poder econômico. O problema dos custos pode comprometer as negociações e reduzir a presença de atores importantes no evento.

Histórico das promessas climáticas

  • COP de Copenhague (2009): Países ricos prometeram 100 bilhões de dólares anuais para nações em desenvolvimento
  • Acordo de Paris: Estados Unidos saíram uma primeira vez durante o primeiro mandato de Trump
  • Financiamento climático: Recursos destinados à manutenção de florestas e políticas ambientais
  • Meta de aquecimento: Limite de 1,5°C de elevação da temperatura global
  • Multilateralismo: Cooperação internacional para enfrentar mudanças climáticas

Perfis dos principais atores

  • Donald Trump: Presidente dos EUA, cético em relação às mudanças climáticas, defensor do “America First”
  • Luiz Inácio Lula da Silva: Presidente do Brasil, defensor do multilateralismo e proteção ambiental
  • Ana Toni: CEO da COP30, responsável pela organização do evento brasileiro
  • Xi Jinping: Presidente da China, líder do país que mais emite poluentes atualmente

Significado da COP30

  • Local: Belém, Pará, coração da Amazônia brasileira
  • Data: Novembro de 2025
  • Importância: Primeira COP realizada na região amazônica
  • Simbolismo: Brasil como protagonista nas discussões climáticas globais
  • Desafios: Reunir líderes mundiais em momento de polarização geopolítica

Imagem de capa: diariodepernambuco.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6927

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