Paes acelera transição no Rio e Cavaliere vira o mais jovem prefeito

Movimento estratégico ganha força enquanto prefeito prepara candidatura ao Palácio Guanabara em 2026 e delegação de poderes a vice confirma nova era política na capital fluminense


Resumo
  • Eduardo Paes intensifica transição de poder para Eduardo Cavaliere visando candidatura ao governo do Rio em 2026
  • Cavaliere se tornará o mais jovem prefeito da história do Rio aos 31 anos
  • Vice assume liderança em projetos estratégicos como novo sistema de bilhetagem e Força Municipal de Segurança
  • Prazo eleitoral obriga Paes a deixar prefeitura até abril de 2026, restando menos de 8 meses de gestão
  • Gabinete de Transição coordenado por Cavaliere e Pedro Paulo estrutura nova administração
  • Escolha representa mudança na estratégia política de Paes, optando por perfil próximo ao núcleo de confiança
  • Cavaliere enfrenta investigação na ALERJ sobre empresa Gabriel, primeiro teste político da futura gestão
  • PSD articula candidatura de Paes ao governo com críticas à gestão de Cláudio Castro na segurança pública

Com ambições crescentes de disputar o governo do estado do Rio de Janeiro em 2026, o prefeito Eduardo Paes (PSD) intensifica a transição de poder para seu vice, Eduardo Cavaliere (PSD). A movimentação estratégica coloca o jovem político, que completará 31 anos em breve, na iminência de se tornar o mais jovem prefeito da história do Rio de Janeiro.

A operação ganhou contornos definitivos nos últimos meses, com Cavaliere assumindo protagonismo em projetos cruciais da administração municipal. O vice-prefeito passou a liderar iniciativas como o novo sistema de bilhetagem dos ônibus municipais, conhecido como “Jaé”, além da ambiciosa relicitação dos contratos de transporte e renovação da frota. Simultaneamente, ficou responsável pela criação da Força Municipal de Segurança Pública, projeto que surge como resposta às crescentes demandas por segurança na capital.

Planejamento estratégico marca passagem de bastão

O momento simbólico que definiu a sucessão ocorreu durante o lançamento do Planejamento Estratégico 2025-2028. Em gesto carregado de significado político, Paes passou o documento diretamente para as mãos de Cavaliere, indicando que as metas da cidade estão sendo conduzidas sob sua liderança. O episódio cristalizou publicamente o que já vinha sendo articulado nos bastidores da prefeitura.

Cronograma eleitoral pressiona transição acelerada

A urgência da transição está diretamente relacionada ao calendário eleitoral. Caso confirme sua candidatura ao governo fluminense, Paes deverá deixar a prefeitura até abril de 2026, restando menos de oito meses para concluir sua gestão. Essa limitação temporal explica a intensificação da delegação de responsabilidades a Cavaliere, que já opera como um prefeito em exercício em diversas áreas estratégicas.

Perfil político renovado marca nova estratégia

A escolha de Cavaliere representa uma mudança significativa na estratégia política de Paes. Nos quatro mandatos anteriores, o prefeito nunca havia optado por um vice com perfil tão próximo ao seu núcleo de confiança pessoal. Cavaliere, que foi secretário de Meio Ambiente entre 2021 e 2023 e secretário da Casa Civil de 2023 até 2024, construiu sua trajetória dentro da própria gestão municipal.

Gabinete de transição estrutura nova gestão

A formalização do processo ganhou corpo com a instalação do Gabinete de Transição, que funciona no prédio da Faculdade de Matemática, no Porto Maravilha. Cavaliere coordena os aspectos de gestão, enquanto o deputado federal Pedro Paulo cuida da articulação política. O grupo ainda conta com Rafaela Bastos e Fernanda Mofati, responsáveis pelos eixos temáticos do novo governo.

Contexto histórico e política fluminense

  • Trajetória de Eduardo Paes: Atual prefeito em seu quarto mandato, já governou o Rio entre 2009-2016 e retornou em 2021
  • Perfil de Eduardo Cavaliere: Nascido em 29 de setembro de 1994, advogado formado pela FGV, deputado estadual eleito em 2022 com 33.688 votos
  • Histórico eleitoral do PSD: Partido comandado estadualmente por Pedro Paulo, que articula a candidatura de Paes ao governo desde maio de 2025
  • Cenário estadual: Atual governador Cláudio Castro (PL) tem sido alvo de críticas sistemáticas de Paes, especialmente na área de segurança pública
  • Experiência internacional: Cavaliere representou o Brasil na COP26 (2021) e na Estocolmo+50 (2022)
  • Mudança na Casa Civil: Para se dedicar exclusivamente à transição, Cavaliere deixou a secretaria, sendo substituído por Leandro Matieli

Desafios e resistências políticas

Apesar da ascensão meteórica, Cavaliere enfrenta questionamentos políticos. Uma CPI na Assembleia Legislativa investiga suas conexões com a empresa Gabriel, fundada por ele em 2019. O episódio representa o primeiro teste de fogo para o futuro prefeito, que precisará demonstrar capacidade de resistir às pressões políticas que tradicionalmente cercam o comando da capital fluminense.

Articulação para governadoria ganha velocidade

Paralelamente à transição municipal, Paes intensifica movimentos para sua candidatura estadual. Inserções televisivas do PSD têm abordado a segurança pública como tema central, com críticas diretas à gestão Castro. A estratégia inclui visitas sistemáticas ao interior e à Região Metropolitana, consolidando bases eleitorais para 2026.

Imagem de capa: gazetadopovo.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 6447

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