O setor elétrico brasileiro viveu momentos de extrema tensão em agosto de 2025, em um episódio que expôs não apenas as vulnerabilidades técnicas, mas também os riscos regulatórios e institucionais de um sistema em franca expansão de fontes renováveis e sem planejamento integrado. O temor de um colapso iminente mobilizou autoridades, técnicos do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e revelou a urgência de medidas estruturantes para garantir a estabilidade energética do país.
Resumo
- Setor elétrico brasileiro chegou ao limite em agosto de 2025, quase colapsando durante pico de geração solar no Dia dos Pais.
- ONS interviu, cortando de forma emergencial geração renovável para evitar apagão.
- Cortes recorrentes evidenciam deficiência estrutural de transmissão e planejamento do setor.
- Empresas enfrentam prejuízos, pedidos judiciais e demissões em massa.
- Riscos e soluções discutidos: ampliação da infraestrutura, integração inteligente e revisão regulatória urgente.
- Cenário brasileiro reflete crise energética global, com colapsos registrados em Europa.
Energia Renovável Quase Derrubou o Sistema Nacional
No último Dia dos Pais, um pico extraordinário de geração solar elevou a participação dessa fonte a 37,6% da demanda nacional em horário de baixo consumo. O ONS foi obrigado a intervir, cortando 98,5% do potencial de energia eólica e solar centralizadas, para evitar a sobrecarga do sistema e o apagão em áreas críticas do país. O episódio reacendeu o debate sobre a infraestrutura de transmissão, a capacidade de integrar fontes renováveis e a falta de mecanismos de segurança para momentos de volatilidade na oferta e demanda elétrica.
Crise Estrutural do Sistema Energético
Durante o episódio, a rápida expansão da energia solar e eólica, aliada à insuficiência das linhas de transmissão e barreiras regulatórias, contribuiu para um cenário de risco jamais visto. Empresas do setor renovável registraram prejuízos severos e solicitaram proteção judicial contra credores, enquanto centenas de empregos foram perdidos na cadeia produtiva. O corte emergencial na produção visou proteger os consumidores e o funcionamento de serviços essenciais, mas expôs uma deficiência sistêmica: o Brasil gera energia em excesso, sobretudo no Nordeste, e não tem como enviar essa eletricidade ao Sudeste, principal centro de consumo.
A crise não é pontual: desde 2020, o corte de produção tornou-se rotina nos ciclos de baixa demanda e, após flutuações abruptas e apagões nacionais em 2023, as restrições se agravaram. Os agentes do setor preveem a continuidade dos cortes até 2029, caso não sejam adotadas medidas regulatórias e a infraestrutura de transmissão não seja ampliada de forma definitiva.
Intervenção Urgente das Autoridades
Diante do risco de colapso, o ONS emitiu um alerta nacional, exigindo revisão imediata das regras do setor elétrico, sobretudo nos contratos de uso das linhas de transmissão e no modelo de integração de fontes renováveis. Soluções apressadas, como cortes abruptos de geração e limitação da operação das usinas renováveis, evitaram a falha total do sistema, mas geraram prejuízos importantes ao setor privado.
O episódio brasileiro foi reflexo de crises similares na Europa, onde o excesso de energia renovável já provocou apagões e obrigou governos a investir em sistemas inteligentes de proteção.
A resposta do governo incluiu discussão sobre a volta do horário de verão como paliativo para reequilibrar o consumo, além de aceleração de obras em redes de transmissão. O custo da operação emergencial foi estimado em centenas de milhões de reais mensais, com impacto direto nas tarifas ao consumidor final.
Análise da Crise Energética
- Contexto histórico: Crises energéticas recorrentes no Brasil, com destaque para a dependência da matriz hidrelétrica e as vulnerabilidades expostas pela seca de 2021.
- Expansão das fontes renováveis: Crescimento acelerado da energia solar e eólica, especialmente no Nordeste; falta de sincronização com infraestrutura de transmissão.
- Principais empresas afetadas: 2W Ecobank, Rio Alto Energia Renováveis, Aeris; pedidos de recuperação judicial, reestruturação de dívidas e demissões em massa.
- Cortes de produção: Medida recorrente adotada pelo ONS desde a pandemia de 2020, intensificada após apagão nacional em 2023 e colapso de linha de transmissão em 2025.
- Medidas institucionais: Intervenção emergencial do ONS; revisão regulatória; políticas de segurança do sistema; discussão sobre retorno do horário de verão.
- Palavras-chave: Curtailment, renováveis, transmissão, ONS, crise energética, blackout, tarifa elétrica, proteção do sistema.
- Pessoas relevantes: Equipe técnica do ONS; executivos das principais empresas do setor; agentes reguladores; ministros da infraestrutura e energia.
- Impacto econômico: Aumento de tarifas, prejuízos bilionários ao setor privado, riscos para estabilidade da economia.
- Perspectivas: Previsão de cortes recorrentes até 2029; urgência por obras e regulamentação; ameaça à segurança energética nacional.
- Soluções apontadas: Ampliação da infraestrutura, integração de sistemas inteligentes de proteção, revisão de contratos e incentivos para transmissão.
- Cenário internacional: Crises energéticas semelhantes em Espanha e Portugal; colapso total em abril de 2025 na Península Ibérica devido ao desequilíbrio de renováveis.
Contexto Regional e Global
O cotidiano do setor elétrico nacional espelha tensões globais na transição energética e na integração de renováveis. Eventos recentes em Espanha e Portugal – com colapso total da rede elétrica em abril de 2025 – servem de alerta sobre o risco de sistemas desprotegidos e a limitação dos mecanismos de resposta automática.
No Brasil, o problema é agravado pela distância entre os centros geradores e consumidores, limitações de investimento e obstáculos regulatórios. Agentes privados exigem maior envolvimento nas decisões do governo, alertando para os desafios de sustentabilidade econômica e social do setor.
Termos Técnicos
- ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico
- Setor elétrico brasileiro
- Curtailment (cortes de produção)
- Energia solar e eólica
- Linhas de transmissão
- Crise energética
- Horário de verão
- Tarifa elétrica
- Apagão/Blackout
- Regulamentação
- Perspectiva 2029
- El Niño
- Sustentabilidade
- Empresas do setor renovável
Órgãos e Instituições Envolvidas
- ONS: órgão responsável pela coordenação e controle da geração e transmissão elétrica nacional.
- ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica.
- Empresas privadas: 2W Ecobank, Rio Alto Energia Renováveis, Aeris, entre outras do setor renovável.
- Ministério de Minas e Energia: políticas e ações emergenciais.
- REN e DGEG (Portugal): envolvimento em crises globais da matriz energética.
Impacto Social e Econômico
- Elevação das tarifas de energia para o consumidor final.
- Riscos de apagão em áreas urbanas e industriais.
- Prejuízos ao setor produtivo e desestabilização do mercado de trabalho na cadeia energética.
- Redução da confiança institucional e pressão sobre políticas públicas de energia.
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 6439