PAC ameaça governo Lula: obras paradas e R$ 16,7 bi em risco

O governo Lula intensifica a pressão sobre estados e municípios para acelerar a execução do Novo PAC, diante de atrasos que ameaçam se tornar um obstáculo eleitoral importante em 2026. Dois anos após o relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento, quase metade das obras ainda nem começou, o que compromete a credibilidade do governo a menos de dois anos da eleição presidencial. Atualmente, R$ 16,7 bilhões em recursos já liberados pela União estão parados, aguardando comprovação da execução das obras.


Resumo
  • PAC está parado com quase metade das obras em fase inicial e só 4% das obras de educação em andamento
  • R$ 16,7 bilhões liberados não foram utilizados por falta de comprovação de execução
  • Ministro visita estados para acelerar projetos, tentando evitar impacto negativo nas eleições
  • Gestão do Ministério da Educação é a mais afetada, com maioria das obras sem licitação concluída
  • Especialistas apontam excesso de projetos e falta de planejamento como falo no andamento do PAC
  • Convênios estaduais e municipais cresceram 130%, sobrecarregando capacidade local de execução
  • Centralização excessiva dificulta avanço dos projetos
  • Atrasos podem comprometer a imagem do governo Lula nas eleições de 2026

Casa Civil intensifica ações para destravar projetos

A Casa Civil tem articulado iniciativas em todo o país para acelerar o andamento do PAC, organizando reuniões específicas para monitorar cada obra e pressionar governos locais pela execução dos projetos. Grande parte das obras em fase preparatória estão sob responsabilidade de estados e municípios, cabendo à União apenas o financiamento, o que aumenta a dependência de decisões regionais em meio à polarização política.

Ministério da Educação acumula maiores atrasos

O Ministério da Educação apresenta o cenário mais crítico: apenas 4% das 1.884 obras previstas estão em execução, enquanto 82% permanecem em fase de licitação. Já no Ministério da Saúde, 73% das obras programadas avançam, evidenciando a diferença na gestão entre setores. Além disso, 305 obras de creches e escolas podem ser canceladas por pendências documentais, refletindo falhas na articulação entre União, estados e municípios.

Planejamento do PAC é prejudicado pelo gigantismo

Especialistas identificam o excesso de obras e prioridades como um dos principais entraves do programa. A hipercentralização da Casa Civil e a inclusão de mais de R$ 50 bilhões em emendas parlamentares complicam o planejamento e ampliam a influência de interesses políticos locais. Em 2024, os convênios com estados e municípios cresceram 130%, de R$ 24 bilhões em 2023 para R$ 60,8 bilhões, sobrecarregando a capacidade de execução local.

Fatores políticos e técnicos intensificam a paralisia

– Fragmentação federativa: estados e municípios controlados pela oposição tendem a atrasar obras federais em ano pré-eleitoral

– Cálculo eleitoral: prefeitos priorizam inaugurações próximas à eleição, concentrando esforços em períodos específicos

– Capacidade técnica: municípios têm estrutura limitada para gerir grandes projetos de infraestrutura

– Mudanças regulatórias: alterações em leis ambientais e de licitações trazem incertezas jurídicas

– Recursos humanos: falta de profissionais especializados dificulta a elaboração dos projetos

– Coordenação institucional: conflitos entre esferas de governo comprometem a execução

– Transparência: órgãos de controle apontam deficiência nos convênios e falhas de transparência sobre obras

– Retomada de projetos: das 5.200 obras paralisadas de governos anteriores, apenas 2.300 foram retomadas

– Investimento privado: metade dos R$ 700 bilhões investidos vem do setor privado, mostrando maior agilidade na execução

– Metas ambiciosas: entrega de 3 milhões de moradias até 2026 pressiona os cronogramas

Imagem de capa: cartacapital.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6379

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