Eduardo Bolsonaro vira “traidor do Brasil” após defender sanções dos EUA

Ministro da Casa Civil compara deputado federal aos traidores da Inconfidência Mineira por trabalhar contra interesses econômicos nacionais


Resumo
  • Ministro Rui Costa chamou Eduardo Bolsonaro de “traidor-mor” e “Judas” por articular sanções dos EUA contra o Brasil
  • Eduardo Bolsonaro defendeu publicamente as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros
  • Deputado federal atua nos EUA para ampliar punições econômicas em resposta à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro
  • Brasil tornou-se primeiro país a receber sobretaxa americana fora da lista inicial de Trump
  • Governo americano revogou vistos de profissionais brasileiros do programa Mais Médicos
  • Alexandre de Moraes foi sancionado pelos EUA com base na Lei Magnitsky
  • Eduardo Bolsonaro disse que presidentes da Câmara e Senado estão “no radar” americano
  • Rui Costa comparou as ações do deputado aos traidores da Inconfidência Mineira

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), elevou drasticamente o tom das críticas contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), chamando-o de “traidor-mor” e “Judas” por articular medidas punitivas dos Estados Unidos contra o Brasil. As declarações foram feitas durante pronunciamento público nesta sexta-feira (15), em meio ao agravamento da crise diplomática entre os dois países.

“O filho do Bolsonaro virou um traidor-mor, um Judas, como os que traíram a Inconfidência Mineira. É um traidor do país. Alguém que é deputado, que foi eleito pelo povo, viaja para os Estados Unidos para tentar ficar prejudicando a economia, prejudicando os empresários, a indústria”, declarou o ministro. A comparação histórica com os traidores do movimento separatista mineiro revela a gravidade com que o governo federal enxerga as ações do parlamentar.

Eduardo Bolsonaro confirmou publicamente na quinta-feira (14) sua expectativa de que o governo norte-americano amplie sanções contra autoridades brasileiras em resposta à prisão domiciliar de seu pai, Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal. O deputado ainda defendeu as tarifas de 50% impostas por Trump aos produtos brasileiros, alegando que o Brasil “merece” as punições por supostamente viver “sob uma ditadura”.

Contexto das Sanções e Retaliações Econômicas

O Brasil tornou-se o primeiro país a receber sobretaxa de 50% em produtos exportados para os Estados Unidos, uma medida que entrou em vigor no dia 6 de agosto. A decisão do governo Trump foi apresentada como retaliação ao julgamento que tramita no STF contra Jair Bolsonaro sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Eduardo Bolsonaro não apenas apoiou a medida, como trabalha ativamente nos EUA para ampliar as punições econômicas contra seu próprio país.

Histórico de Tensões Diplomáticas

As relações entre Brasil e Estados Unidos se deterioraram significativamente após as eleições presidenciais brasileiras de 2022. Em 30 de julho de 2025, o governo americano aplicou sanções contra o ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, legislação que permite punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos. O secretário do Tesouro Scott Bessent acusou Moraes de “conduzir uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.

Programa Mais Médicos sob Ataque

Rui Costa também criticou a decisão dos EUA de revogar vistos de brasileiros que atuaram no programa Mais Médicos, classificando-a como “ataque infundado”. Segundo o ministro, o argumento americano é falso, já que a última seleção do programa contou com mais de 90% de profissionais com CRM no Brasil. Entre os atingidos pelas sanções estão Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, ex-integrantes do Ministério da Saúde que participaram do planejamento e execução do programa.

Impactos na Economia Nacional

As tarifas impostas pelos Estados Unidos afetam diretamente setores estratégicos da economia brasileira, incluindo agronegócio, mineração e manufatura. O governo federal anunciou um plano de contingência com medidas emergenciais para apoiar empresas exportadoras afetadas pela sobretaxa de 50%. A atuação de Eduardo Bolsonaro em território americano tem sido vista pelo Executivo como sabotagem deliberada aos interesses econômicos nacionais.

Repercussões no Congresso Nacional

Eduardo Bolsonaro afirmou que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), “já estão no radar” das autoridades americanas. O deputado disse que continuará atuando nos EUA para pressionar por mais sanções contra o Brasil e que só deixará o país se conseguir a saída de Alexandre de Moraes do Supremo. Ele negou que vá renunciar ao mandato e prometeu enviar ofício à Câmara alegando ser alvo de “perseguições”.

Antecedentes de Articulação Internacional

Esta não é a primeira vez que Eduardo Bolsonaro é acusado de trabalhar contra interesses brasileiros no exterior. Em julho de 2025, Rui Costa já havia criticado o deputado por tentar sabotar uma missão oficial de parlamentares brasileiros nos Estados Unidos, classificando a atitude como “inadmissível” e “atentado à democracia”. O ministro denunciou que Eduardo assumiu publicamente atuar para prejudicar a comitiva, formada inclusive por parlamentares de oposição ao governo Lula.

Prisão Domiciliar de Jair Bolsonaro

A decisão do ministro Alexandre de Moraes de decretar prisão domiciliar para Jair Bolsonaro foi o estopim para a escalada das tensões. A medida também proibiu contatos do ex-presidente com o filho Eduardo e com autoridades estrangeiras. O STF marcou data para o julgamento definitivo de Bolsonaro sobre os atos golpistas, mantendo a pressão sobre o núcleo bolsonarista.

Comparação Histórica com a Inconfidência Mineira

A referência de Rui Costa aos traidores da Inconfidência Mineira carrega peso simbólico significativo na política brasileira. O movimento separatista do século XVIII foi frustrado por delatores que entregaram os conspiradores às autoridades coloniais portuguesas, resultando na execução de Tiradentes. A comparação sugere que Eduardo Bolsonaro estaria repetindo o papel histórico de quem trai os interesses nacionais em favor de potências estrangeiras.

Imagem de capa: offnews.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 6324

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