EUA cancelam vistos de família de Padilha por Mais Médicos

A escalada de hostilidades entre os governos de Donald Trump e Lula ganha mais um capítulo explosivo com a ampliação das sanções americanas contra autoridades brasileiras


Resumo
  • Estados Unidos cancelaram vistos da esposa e filha de 10 anos do ministro Alexandre Padilha
  • Medida faz parte de sanções contra autoridades ligadas ao programa Mais Médicos
  • Governo americano classifica programa como “esquema de trabalho forçado” com Cuba
  • Mozart Sales e Alberto Kleiman já tiveram vistos revogados anteriormente
  • Eduardo Bolsonaro confirma que Padilha e Dilma podem ser próximos alvos
  • Padilha defende programa e rejeita “ataques injustificáveis” dos EUA
  • Crise diplomática se intensifica após sanções contra Alexandre de Moraes

A Casa Branca intensificou sua ofensiva contra o governo brasileiro ao cancelar os vistos da esposa e filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A medida, anunciada pelo Consulado-Geral dos Estados Unidos em São Paulo, representa uma escalada sem precedentes na crise diplomática entre os dois países. O próprio Padilha não teve seu visto revogado apenas porque o documento já estava vencido desde 2024.

As sanções fazem parte de uma estratégia coordenada do secretário de Estado Marco Rubio contra autoridades ligadas ao programa Mais Médicos. Segundo fontes próximas ao governo americano, Padilha está entre os principais alvos das restrições por ter idealizado e implementado o programa durante o governo Dilma Rousseff. O deputado Eduardo Bolsonaro confirmou publicamente que acredita que Padilha está incluído na lista de sanções e que a medida deve alcançar também a ex-presidente Dilma.

A justificativa oficial do Departamento de Estado classifica o Mais Médicos como parte de um suposto “esquema de exportação de trabalho forçado” envolvendo Cuba. Rubio já havia revogado os vistos de Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, atual diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, ambos peças-chave na concepção do programa ao lado de Padilha. O chanceler americano prometeu estender as restrições a “outros funcionários do governo brasileiro” e ex-representantes da Organização Pan-Americana da Saúde.

Contexto e desenvolvimento da crise diplomática

  • Programa Mais Médicos: Criado em 2013 durante o governo Dilma Rousseff para atender regiões remotas com escassez de profissionais de saúde. Entre 2013 e 2018, médicos cubanos participaram por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde
  • Alexandre Padilha: Ministro da Saúde em dois governos (Dilma 2011-2016 e Lula 2023-atual), idealizador e implementador do Mais Médicos. Foi deputado federal e secretário municipal de Saúde de São Paulo
  • Marco Rubio: Secretário de Estado dos EUA no governo Trump, responsável pela política externa americana. Conhecido pela postura linha-dura contra regimes socialistas, especialmente Cuba e Venezuela
  • Mozart Sales: Secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, teve papel central na primeira fase do Mais Médicos e teve seu visto americano revogado
  • Alberto Kleiman: Ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e atual coordenador-geral da COP30, também teve visto cancelado por participação no programa
  • Histórico de sanções: A medida contra Padilha segue o cancelamento dos vistos do ministro Alexandre de Moraes e familiares em julho de 2025, por suposta censura a cidadãos americanos
  • Lei de Imigração e Nacionalidade: Instrumento legal usado pelos EUA para vetar estrangeiros cuja entrada possa ter “consequências potencialmente graves para a política externa americana”
  • Eduardo Bolsonaro: Deputado federal que atua como intermediário entre o governo Trump e bolsonaristas brasileiros, confirmou que Padilha e Dilma podem ser próximos alvos
  • Reação do governo brasileiro: Padilha defendeu que o programa “sobreviverá aos ataques injustificáveis” e reafirmou que “saúde e soberania não se negociam”
  • Política de restrições: Rubio anunciou em maio de 2025 uma política de restrição de vistos contra autoridades estrangeiras acusadas de censurar americanos, citando especificamente a América Latina

Imagem de capa: guiadoinvestidor.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 6277

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