Romeu Zema oficializa pré-campanha presidencial com discurso agressivo, promete varrer PT e enfrentar crime organizado em evento do Partido Novo. Direita busca novo rosto após inelegibilidade de Bolsonaro.
Resumo
- Zema oficializa pré-candidatura à Presidência, atacando o atual modelo político, funcionários privilegiados e facções criminosas.
- Evento reúne 1.500 pessoas; discursos inflamados prometem uma ruptura completa com o modelo atual.
- Defesa veemente da economia liberal, livre iniciativa e redução da máquina pública.
- Saída do BRICS e combate ao que chama de comunismo é ponto central do discurso.
- Zema se posiciona como alternativa da direita diante da inelegibilidade de Bolsonaro.
- Retórica ultraconservadora e estilo sensacionalista dominam o tom da pré-campanha.
- Nomes como Deltan Dallagnol e Marcel Van Hattem participaram do evento.
- Promessa de enfrentar o crime organizado e acabar com privilégios estatais.
- Contexto histórico inclui crise política, fortalecimento do STF e reorganização partidária.
Pré-candidatura com promessas de ruptura
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançou sua pré-candidatura à Presidência da República em evento promovido neste sábado, 16 de agosto de 2025, em São Paulo. Com tom combativo, Zema atacou diretamente o atual modelo de gestão, os funcionários públicos privilegiados e as facções criminosas, prometendo “acertar as contas” com seus principais adversários políticos, caso eleito. O evento, realizado na Câmara Americana de Comércio, reuniu cerca de 1.500 militantes, políticos regionais do Novo e nomes da extrema-direita, sob o lema “2026: O ano mais importante das nossas vidas”.
Zema entrou no palco ao som de “Que País É Este”, do Legião Urbana, abraçando apoiadores e exibindo um roteiro de promessas radicais. Em suas falas, prometeu “varrer o PT do mapa”, “acabar com os abusos de Alexandre de Moraes” e “libertar o Brasil do comunismo”. Defendeu também a saída do Brasil do bloco BRICS, posicionando-se contra a aproximação com regimes autoritários e enfatizando seu compromisso com uma gestão baseada no liberalismo econômico e na redução do Estado, bandeiras que ressoam o legado bolsonarista, agora órfão de liderança nacional.
Principais declarações do político mineiro
O governador apresentou um conjunto de propostas e posicionamentos que revelam o tom de sua futura campanha presidencial. Entre os pontos centrais de seu discurso, destacou-se a promessa de “reformar o Estado e liquidar privilégios”, considerado por ele como decisivo para o Brasil avançar.
Zema defendeu uma postura mais dura contra a criminalidade organizada e prometeu mudanças estruturais na segurança pública. O político também criticou duramente o sistema judiciário atual, especialmente o Supremo Tribunal Federal, com a plateia respondendo em coro e exibindo faixas com dizeres como “PT nunca mais”.
A gestão de Minas Gerais foi apresentada como exemplo de sucesso em áreas como educação, segurança pública, merenda escolar, contas públicas e infraestrutura. O governador se disse “vacinado contra a receita fracassada da esquerda”, defendendo empresários e livre iniciativa como motores do desenvolvimento nacional.
Posicionamento sobre política internacional
O pré-candidato defendeu uma mudança radical na política externa brasileira, propondo a saída do país do bloco BRICS. Segundo Zema, essa medida seria necessária para afastar o Brasil da influência de regimes autoritários e reposicionar o país no cenário internacional.
O discurso incluiu críticas ao que chamou de “comunismo” e promessas de “libertar o Brasil” através das urnas. Essa postura reflete o posicionamento ideológico do Partido Novo, que busca se consolidar como alternativa liberal-conservadora no espectro político nacional.
Contexto político e participantes do evento
- Romeu Zema: Empresário do varejo, natural de Araxá (MG). Ingressou na política em 2018 pelo Partido Novo. Tornou-se governador de Minas Gerais no mesmo ano.
- Partido Novo: Sigla nascida em 2015, posiciona-se como alternativa liberal, pró-reformas e com postura crítica ao PT e outros partidos tradicionais.
- Crime organizado: Zema denuncia avanço do crime organizado e insinua que o Brasil pode se tornar um “narcoestado”. Defesa de medidas mais duras de segurança pública.
- BRICS: Bloco internacional formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Zema critica a permanência do Brasil, alegando afinidade com regimes autoritários.
- Alexandre de Moraes: Ministro do Supremo Tribunal Federal. Alvo de críticas contundentes do governador, que associou o STF ao PT e prometeu “acabar com abusos e perseguições”.
- Direita e sucessão: Com Bolsonaro inelegível por conta dos julgamentos relativos à tentativa de golpe de Estado, Zema surge como alternativa viável na reconstrução da direita nacional.
- Evento do Partido Novo: Realizado em São Paulo, contou com quadros da sigla como Marcel Van Hattem (RS), Eduardo Girão (CE) e o ex-procurador Deltan Dallagnol, além de lideranças empresariais.
- Economia liberal: Zema promete replicar modelo mineiro de gestão enxuta, apoio ao empreendedorismo e combate à conhecida “receita fracassada da esquerda”.
Personalidades presentes no evento
- Romeu Zema: Protagonista do evento; governador de Minas Gerais e empresário.
- Deltan Dallagnol: Ex-procurador da Lava Jato, militante anticorrupção.
- Marcel Van Hattem: Deputado federal pelo Rio Grande do Sul, influencer do Novo.
- Eduardo Girão: Senador pelo Ceará, apoiador do movimento de direita.
- Ronaldo Caiado: Governador de Goiás, já lançou pré-candidatura à Presidência em abril.
- Sebastião Coelho: Desembargador aposentado e figura ativa no evento.
- Alexandre de Moraes: Ministro do STF, principal alvo dos ataques do evento.
- Luiz Inácio Lula da Silva: Ex-presidente, liderança do PT.
- Jair Bolsonaro: Ex-presidente, inelegível após julgamento por tentativa de golpe.
Detalhes do evento
- Data do lançamento: 16 de agosto de 2025
- Local: Amcham Business Center, São Paulo
- Evento: 9º Encontro Nacional do Partido Novo
Cenário político atual
- Crise política brasileira pós-2022, com judicialização e fortalecimento do STF.
- Ascensão de partidos liberais, tentativa de reorganização da direita após bloqueio da candidatura de Jair Bolsonaro.
- Constante debate sobre redução da máquina pública, com foco em privatizações e combate ao funcionalismo vinculado a políticas históricas do PT.
- Expansão do crime organizado e suas influências, principalmente em grandes centros urbanos.
- Discussão sobre o futuro do Brasil no BRICS, embates diplomáticos e ideológicos.
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 6265