EUA Cancela Visto de Filha de 10 Anos de Padilha

Ministro da Saúde questiona riscos de criança e acusa governo Trump de perseguição política


Resumo
  • Estados Unidos cancelaram vistos da esposa e filha de 10 anos do ministro da Saúde Alexandre Padilha
  • Decisão faz parte de sanções contra autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos
  • Ministro questiona riscos de uma criança para o governo americano e acusa perseguição política
  • Embaixada dos EUA classificou Mais Médicos como “golpe diplomático” para explorar médicos cubanos
  • Padilha não foi afetado porque seu visto americano estava vencido desde 2024
  • Outros brasileiros também tiveram vistos cancelados, incluindo Mozart Sales e Alberto Kleiman
  • Ministro acusa Eduardo Bolsonaro de orquestrar sanções junto ao governo Trump
  • Programa atualmente conta com 95% de médicos brasileiros segundo Padilha

O ministro da Saúde Alexandre Padilha manifestou indignação após o governo dos Estados Unidos cancelar os vistos de sua esposa e de sua filha de apenas 10 anos de idade. O ministro questionou diretamente a administração Trump: “qual o risco de uma criança de 10 anos de idade pode ter para o governo americano?”. A decisão integra uma série de sanções direcionadas a autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos.

A família de Padilha foi informada sobre o cancelamento através de comunicados oficiais enviados pelo Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo. Segundo os documentos, o governo americano justificou a medida alegando que “surgiram informações indicando” que a esposa e a filha do ministro não eram mais elegíveis para manter os vistos. O próprio Padilha não foi afetado porque seu visto americano já estava vencido desde 2024.

A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como parte da reativação de “políticas de restrição de vistos relacionada a Cuba”. Além da família do ministro, outros brasileiros tiveram seus vistos revogados, incluindo Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, coordenador-geral para COP30. A embaixada americana classificou o programa Mais Médicos como um “golpe diplomático” que teria servido para “explorar médicos cubanos e enriquecer o regime cubano corrupto”.

Histórico das sanções americanas

  • Programa Mais Médicos: Criado em 2013 por Alexandre Padilha durante o governo Dilma Rousseff, o programa trouxe médicos estrangeiros, incluindo cubanos, para atender regiões carentes do Brasil
  • Escalada Diplomática: As sanções fazem parte de um pacote mais amplo do governo Trump contra o Brasil, incluindo tarifas sobre produtos nacionais e sanções a ministros do STF como Alexandre de Moraes
  • Articulação Bolsonarista: Padilha acusou Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, de orquestrar as sanções junto ao governo americano como forma de pressionar o Brasil e o STF
  • Contexto Familiar: O ministro relembrou que seu próprio pai precisou se exilar nos Estados Unidos durante a ditadura militar e não pôde acompanhar seu nascimento
  • Médicos Cubanos Atualmente: Segundo Padilha, o programa Mais Médicos hoje conta com 95% de médicos brasileiros, contradizendo as alegações americanas sobre exploração de trabalho cubano
  • Países Não Sancionados: O ministro destacou que outros países, incluindo a Itália governada pela extrema direita, mantêm parcerias com médicos cubanos sem sofrer sanções americanas
  • Impacto na Criança: Padilha expressou preocupação com o impacto psicológico na filha, que terá que explicar o cancelamento do visto para colegas de escola
  • Resposta Diplomática: Até o momento, o Itamaraty não divulgou resposta oficial à decisão de Washington sobre o cancelamento dos vistos
  • Defesa do Programa: O ministro manteve que o Mais Médicos “sobreviverá a ataques injustificáveis” e é “aprovado por quem mais importa: a população brasileira”

Imagem de capa: blogdantasbarreto.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 6147

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